Na última década, a formação de profissionais de saúde tem sido reformulada com políticas de educação e de saúde promovidas pelos Ministérios da Educação e Cultura e da Saúde. Este artigo apresenta a experiência do Curso de Graduação em Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na implantação do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde. Como processo indutor, o programa direcionou asmudanças com vistas à integração ensino-serviço e à utilização de novas metodologias de ensino-aprendizagem, enfatizando a atenção básica. Na área de Odontologia, tais movimentos mostram-se necessários tendo em vista que, historicamente, tanto o sistema formador como o mercado de trabalho foram regidos pela iniciativa privada. Na UFSC, as atividades foram estruturadas em conformidade com os três eixos de desenvolvimento do Programa e impulsionaram o movimento de reforma curricular. O Pró-Saúde foi fundamental para a indução desse processo de mudança em uma perspectiva interdisciplinar, trazendo contribuições em todos os eixos.
O objetivo deste estudo é estabelecer o perfil socioeconômico dos estudantes regularmente matriculados no Curso de Graduação em Odontologia da UFSC. Um questionário foi formulado e aplicado a 327 alunos, voluntários, regularmente matriculados no curso de graduação em Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina. O perfil socioeconômico do acadêmico da UFSC foi semelhante ao visto em outras universidades. Há predominância de alunos do sexo feminino, solteiros, sem filhos, da cor branca e com idade entre 21 e 25 anos. A grande maioria não participa de nenhum programa de assistência estudantil, é mantida pelos pais e acha o alto custo dos materiais um impedimento para a conclusão do curso. Recomenda-se que pesquisas sejam feitas para que o custo real dos materiais seja definido e, assim as políticas de assistência estudantil tenham um norte em que se basear para que possam ser eficientes.
Resumo Introdução A educação em saúde bucal tem se pautado nos pressupostos da educação bancária (EB). Busca-se superá-la com a educação popular (EP) caracterizada pela construção dialógica. Este estudo qualitativo objetiva compreender a percepção dos envolvidos em um programa de educação em saúde, realizado no estado de Santa Catarina. Métodos A coleta de dados realizou-se por meio de 4 grupos focais, um em cada município visitado, envolvendo de 3 a 12 professores e gestores em cada grupo. Resultados Análise de conteúdo de Bardin resultou três categorias: Percepções sobre aspectos metodológicos, conteúdo e participantes. Conclusões O programa foi percebido como oportunidade de compartilhar experiências sobre saúde bucal, contribuindo com o trabalho da escola. Identificaram-se práticas das duas concepções de educação (EB e EP), denotando traços de transição e dificuldades para concretizar esse câmbio explicadas pelas características do programa e pelo processo histórico no campo da saúde bucal.
O planejamento estratégico é um meio pelo qual uma organização define o seu futuro, indicando os meios para se chegar aos objetivos e conquistar a visão pretendida. A sua prática contribui para o autoconhecimento institucional, e proporciona mudanças na condução das suas práticas de modo a trazer efetividade e estratégia. Um bom planejamento exige que sua elaboração seja conduzida de maneira correta, e a administração de projetos pode contribuir no processo de elaboração, por possuir diretrizes sistemáticas com início, meio e fim. O presente artigo tem por objetivo verificar se a construção dos planejamentos estratégicos de universidades federais brasileiras apresentam características da administração de projetos. Para responder ao objetivo, foram realizadas entrevistas in loco com gestores de universidades federais que participaram do processo de elaboração do planejamento estratégico de suas instituições. Os resultados indicam que os planejamentos são estratégicos e que seus escopos possuem muitas características da administração de projetos, no entanto, a condução do processo, ou os meios, são divergentes, acarretando dificuldades na aceitação e implementação do planejamento estratégico institucional.
Este artigo pretendeu analisar as contribuições do Plano de Desenvolvimento Institucional e do Planejamento Estratégico na gestão de universidades federais brasileiras, no qual foram realizadas análises documentais e entrevistas in loco em oito universidades federais, sendo a UFAL, a UFGD, a UFMA, a UFMG, a UFPA, a UFSC, a UnB e a UNIFAP. As características das universidades estudadas são peculiares, no entanto, a experiência dos gestores entrevistados evidenciou que tanto o PDI quanto o planejamento estratégico trazem contribuições para a gestão das universidades, ao possibilitar o autoconhecimento, o delineamento de metas, objetivos e estratégias, propiciando um rumo às universidades e, em alguns casos, trilhando o futuro com uma visão competitiva.
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