The aim of this work is to assess the risk of groundwater contamination associated with BTEX dissolution from fuels as a residual phase. Numerical simulations of sixty scenarios were carried out with the software HYDRUS 2D/3D. Groundwater contamination risk was analyzed given the combination of different porous media textures (silt loam, sandy loam and clay), water fluxes (0.5%, 1% or 3% Rainfall), water table depths (1.5, 2.5, 5 or 8 m below ground surface) and biodegradation rate (active or null). Risk was calculated comparing leachate concentrations to the aquifer and limits established by an international guideline for human drinking water. In all cases, benzene and toluene had the highest mobility in the dissolved phase. Contrary, xylene and ethylbenzene tended to concentrate close to the source zone. These two compounds predominantly concentrated in the solid phase. Calculated risk was proportional to the water flux rate and inversely proportional to the unsaturated thickness. Without biodegradation, in fine-grained sediments risk was very high for shallow aquifers (> 1.5 m depth) and moderate or low for deeper aquifers. However, in sandy loam sediments risk was classified as very high for aquifers up to 8 m deep. When biodegradation was considered, leached concentrations were greatly reduced in the three textures. BTEX concentration in Bahía Blanca City´s aquifer showed acceptable agreement with simulated scenarios. The most sensitive parameters to model results were biodegradation > foc > water table depth > Ks. This study is important for assessing the risks and developing management strategies for fuel contaminated sites.
O setor sudoeste da cidade de Bahia Blanca, Argentina é caracterizado pela presença de solos de textura fina e um aquífero hipersalino raso, condições que causam a acumulação de sais nos níveis superficiais do solo. Este estudo tem por objetivo determinar os principais mecanismos de mobilidade e acumulação de sais em um solo limo-argiloso, aplicando o software HYDRUS 2D/3D. O movimento de sais no perfil do solo está ligado à hidrodinâmica naturais da zona não saturada, onde os processos de capilaridade e evapotranspiração são o principal acumulador de agentes solutos. Os períodos de maior acumulação correspondem aos meses quentes e secos, com alta demanda de umidade na atmosfera. Nestas condições, concentrações salinas são geradas nos níveis superficiais do solo de até 18.000 mg.L-1. A precipitação pluviométrica permite o ingresso de água de baixa salinidade ao perfil do solo, causando os processos de lavagem e diluição. Os sais são transportados para os níveis mais baixos da zona não saturada, efeito visível em anos pluviométricamente húmidos. As concentrações simuladas na franja capilar manteve-se na gama de entre 3000 mg.L-1 e 10 000 mg.L-1. Conhecer o processo de salinização do solo em áreas urbanas é fundamental para mitigar as consequências das áreas afetadas.
O objetivo deste trabalho é comparar o uso da solução inversa na estimativa das propriedades hidráulicas do solo com a análise tradicional de dados por infiltrômetro de disco de tensão (IDT), dados de retenção em campo e funções de pedotransferência (FPTs) comumente usadas. Os dados de campo foram coletados em uma parcela experimental localizada em Bahía Blanca, Argentina. A infiltração no campo sob condições saturadas foi medida pelo método do furo inverso e a infiltração sob condições insaturadas foi realizada com IDT. Os dados de retenção de campo (θ(h)) também foram coletados periodicamente. O software HYDRUS 2D/3D foi utilizado para otimizar os parâmetros hidráulicos do solo por solução inversa, de acordo com os dados do IDT. A condutividade hidráulica saturada medida pelo método do furo inverso (5.53 cm.h-1) e calculada pela abordagem analítica de Wooding (5.35 cm.h-1) e simulações numéricas inversas (5.36 cm.h-1) mostraram valores muito próximos. Segundo estimativas de macroporosidade, a água infiltrada é conduzida principalmente através de microporos e mesoporos do solo. Os macroporos canalizaram apenas 15.9% do fluxo total infiltrado. As curvas de retenção previstas pelos FPTs não representaram corretamente os dados de retenção em campo. O melhor ajuste entre o teor de água nas tensões específicas previstas pelas curvas de retenção e o teor de água medido no campo foi alcançado pela abordagem de solução inversa de IDT (RMSE: 0.050 cm3.cm-3). A abordagem de solução inversa demonstrou ser um método simples e prático para obter uma estimativa precisa de curvas de re-tenção e de condutividade hidráulica.
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