Analisa as implicações da Política Nacional de Educação Especial em uma perspectiva inclusiva, no Espírito Santo. Dialoga com Boaventura de Sousa Santos e se constitui de uma pesquisa qualitativa que recorre a dados de dois estudos: Políticas de Educação Especial no Espírito Santo: implicações para a formação continuada de gestores públicos de Educação Especial (2010-2012) e Observatório Nacional de Educação Especial no Estado do Espírito Santo (2012-2017). No Estado, o referido documento impactou as políticas públicas de Educação Especial e evidenciou desafios no campo do direito à Educação.
O texto busca apresentar um estado da arte acerca de estudos realizados no Programa de Pós-Graduação em Educação da Ufes (PPGE/Ufes) que tomaram a pesquisa-ação colaborativo-crítica como aporte teórico-metodológico para contribuir com os processos de escolarização de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação na Rede Municipal de Vitória – ES. Apresentamos os pressupostos teóricos da pesquisa-ação colaborativo e o estado da arte anunciado. Para a recolha dos dados, foi consultada a página do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de Educação da Ufes e a biblioteca central da universidade, tendo em vista os trabalhos mais antigos não estarem disponíveis online. Como resultados, evidencia-se que o PPGE-Ufes é um dos programas (no Brasil) que muito adota a pesquisa-ação colaborativo-crítica no âmbito da pesquisa em Educação Especial e que tal metodologia vem contribuindo significativamente com as políticas de Educação Especial na Rede Municipal de Educação de Vitória – ES, seja no campo da formação continuada, dos currículos, das práticas pedagógicas, das redes de apoio ou dos processos de avaliação da aprendizagem.
Trata-se de uma pesquisa-ação colaborativo-crítica desenvolvida em uma escola municipal de ensino fundamental de Vitória (Espírito Santo). A investigação é um desdobramento do projeto “Observatório Nacional de Educação Especial: estudo em rede nacional sobre as salas de recursos multifuncionais nas escolas comuns”, cujo objetivo foi promover formações continuadas com professores com ênfase na inclusão de estudantes público-alvo da educação especial nas escolas por meio de práticas pedagógicas inclusivas. Fundamenta-se nas concepções de Meirieu (2002, 2005), que defende a educação para todos e os investimentos na formação docente. Aplica, como procedimentos teórico-metodológicos, a observação do trabalho pedagógico no cotidiano escolar, os momentos de formação, a colaboração nas atividades de classe e as entrevistas semiestruturadas. Os dados, produzidos entre março e outubro de 2015, conduzem ao entendimento de que os momentos de formação continuada são espaços-tempos propícios para problematizar as práticas pedagógicas e o uso de laudos médicos como elementos que podem induzir à rotulação dos discentes como sujeitos não propensos à aprendizagem, culminando na negação do direito à educação. As formações desafiaram os professores à pesquisa, ao estudo, à desconstrução de verdades cristalizadas sobre os alunos e à busca por novas alternativas de ensinar a todos.
Trata-se de uma pesquisa-ação colaborativo-crítica desenvolvida em uma escola municipal de ensino fundamental de Vitória (Espírito Santo). A investigação é um desdobramento do projeto “Observatório Nacional de Educação Especial: estudo em rede nacional sobre as salas de recursos multifuncionais nas escolas comuns”, cujo objetivo foi promover formações continuadas com professores com ênfase na inclusão de estudantes público-alvo da educação especial nas escolas por meio de práticas pedagógicas inclusivas. Fundamenta-se nas concepções de Meirieu (2002, 2005), que defende a educação para todos e os investimentos na formação docente. Aplica, como procedimentos teórico-metodológicos, a observação do trabalho pedagógico no cotidiano escolar, os momentos de formação, a colaboração nas atividades de classe e as entrevistas semiestruturadas. Os dados, produzidos entre março e outubro de 2015, conduzem ao entendimento de que os momentos de formação continuada são espaços-tempos propícios para problematizar as práticas pedagógicas e o uso de laudos médicos como elementos que podem induzir à rotulação dos discentes como sujeitos não propensos à aprendizagem, culminando na negação do direito à educação. As formações desafiaram os professores à pesquisa, ao estudo, à desconstrução de verdades cristalizadas sobre os alunos e à busca por novas alternativas de ensinar a todos.
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