A major barrier to advancing ornithology is the systemic exclusion of professionals from the Global South. A recent special feature, Advances in Neotropical Ornithology, and a shortfalls analysis therein, unintentionally followed a long-standing pattern of highlighting individuals, knowledge, and views from the Global North, while largely omitting the perspectives of people based within the Neotropics. Here, we review current strengths and opportunities in the practice of Neotropical ornithology. Further, we discuss problems with assessing the state of Neotropical ornithology through a northern lens, including discovery narratives, incomplete (and biased) understanding of history and advances, and the promotion of agendas that, while currently popular in the north, may not fit the needs and realities of Neotropical research. We argue that future advances in Neotropical ornithology will critically depend on identifying and addressing the systemic barriers that hold back ornithologists who live and work in the Neotropics: unreliable and limited funding, exclusion from international research leadership, restricted dissemination of knowledge (e.g., through language hegemony and citation bias), and logistical barriers. Moving forward, we must examine and acknowledge the colonial roots of our discipline, and explicitly promote anti-colonial agendas for research, training, and conservation. We invite our colleagues within and beyond the Neotropics to join us in creating new models of governance that establish research priorities with vigorous participation of ornithologists and communities within the Neotropical region. To include a diversity of perspectives, we must systemically address discrimination and bias rooted in the socioeconomic class system, anti-Blackness, anti-Brownness, anti-Indigeneity, misogyny, homophobia, tokenism, and ableism. Instead of seeking individual excellence and rewarding top-down leadership, institutions in the North and South can promote collective leadership. In adopting these approaches, we, ornithologists, will join a community of researchers across academia building new paradigms that can reconcile our relationships and transform science. Spanish and Portuguese translations are available in the Supplementary Material.
A major barrier to advancing ornithology is the systemic exclusion of professionals from the Global South. A recent special dossier, Advances in Neotropical Ornithology, and a shortfalls analysis therein, unintentionally followed a long-standing pattern of highlighting individuals, knowledge, and views from the Global North, while largely omitting the perspectives of people based within the Neotropics. Here, we review problems with assessing the state of Neotropical ornithology through a northern lens, including discovery narratives, incomplete (and biased) understanding of history and advances, and the promotion of agendas that, while currently popular in the north, may not fit the needs and realities of Neotropical research. We argue that future advances in Neotropical ornithology will critically depend on identifying and addressing the systemic barriers that hold back ornithologists who live and work in the Neotropics: unreliable and limited funding, exclusion from international research leadership, restricted dissemination of knowledge (e.g., through language hegemony and citation bias), and logistical barriers. Moving forward, we must examine and acknowledge the colonial roots of our discipline, and explicitly promote anticolonial research, training, and conservation agendas. We invite our colleagues within and beyond the Neotropics to join us in creating a new model of governance that establishes research priorities with vigorous partici-pation of ornithologists and other stakeholders within the Neotropical region. To include a diversity of perspectives, we must systemically address discrimination and bias rooted in the socioeconomic class system, anti-Blackness, anti-Brownness, anti-Indigeneity, misogyny, homophobia, tokenism, and ableism. Instead of seeking individual excellence and rewarding top-down leadership, institutions in the North and South can promote collective leadership. Authentic collaborations should value the perspectives of those directly involved and affected by policies. In adopting these approaches, we, ornithologists, will join a community of researchers across academia building new paradigms that can reconcile our relationships and transform science.
Na mata atlântica, reduzida a cerca de 12% de sua cobertura original, é inevitável que a riqueza mastofaunística esteja pressionada pelas atividades antrópicas. A Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira, inserida na malha urbana, possui fragmentos de floresta ainda pouco conhecidos em relação à sua diversidade. O objetivo deste trabalho foi analisar a ocorrência de mamíferos nos fragmentos florestais urbanos da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira. A amostragem foi realizada em cinco fragmentos de floresta ombrófila densa, combinando diversos métodos: armadilhas de contenção viva, armadilhas fotográficas, redes de neblina, transecções para procura de vestígios, entrevistas e revisão na literatura. Foram registradas 32 espécies de 13 famílias e sete ordens, sendo duas espécies exóticas. Três espécies foram registradas nos cinco sítios: Dasypus novemcinctus, Carollia perspicillata e Canis familiaris. Cinco espécies foram registradas em quatro sítios: Didelphis aurita, Artibeus lituratus, Nasua nasua, Procyon cancrivorus e Dasyprocta azarae. Catorze espécies foram registradas somente em um dos cinco sítios. Do total de espécies, 56,3% são onívoras. A diversidade nos sítios não está relacionada ao tamanho dos fragmentos. Sugerem-se programas de monitoramento, controle de espécies exóticas, construção de corredores, enriquecimento e translocações.
Visando complementar dados sobre a avifauna urbana de Joinville, foram realizados, de outubro de 2016 a maio de 2018, caminhamentos dentro da área do campus da Universidade da Região de Joinville, com identificação das espécies por visualização, registros fotográficos e playback. Foram levantadas 107 espécies (mais de 17% do total de espécies de Santa Catarina). As famílias Tyranidae e Thraupidae apresentaram a maior riqueza. Nove espécies encontram-se em algum nível de ameaça, 12 são consideradas endêmicas do Brasil e, destas, três são endêmicas de mata atlântica. Verificaram-se espécies migratórias das famílias Accipitridae, Hirundinidae, Motacillidae, Tyrannidae e Vireonidae. Observou-se nidificação das espécies Gallinula galeata e Tyrannus savana, além de indivíduos imaturos de Herpsilochmus rufimarginatus e Pyrocephalus rubinus. Foi registrada a ocorrência de indivíduos de Fluvicola nengeta, espécie rara em Santa Catarina, e de duas espécies exóticas: Estrilda astrild e Passer domesticus. Notou-se a ausência de Sporophila frontalis, apontada para a área em estudos anteriores. Predominaram espécies insetívoras, onívoras e frugívoras, decrescentemente. Os índices de diversidade e equabilidade mostraram valores relevantes. A curva de acumulação de espécies e os estimadores de riqueza indicam maiores valores de diversidade. Áreas de conservação próximas ao campus podem explicar a riqueza avifaunística.
Visando complementar dados sobre a avifauna urbana de Joinville, foram realizados, de outubro de 2016 a maio de 2018, caminhamentos dentro da área do campus da Universidade da Região de Joinville, com identificação das espécies por visualização, registros fotográficos e playback. Foram levantadas 107 espécies (mais de 17% do total de espécies de Santa Catarina). As famílias Tyranidae e Thraupidae apresentaram a maior riqueza. Nove espécies encontram-se em algum nível de ameaça, 12 são consideradas endêmicas do Brasil e, destas, três são endêmicas de mata atlântica. Verificaram-se espécies migratórias das famílias Accipitridae, Hirundinidae, Motacillidae, Tyrannidae e Vireonidae. Observou-se nidificação das espécies Gallinula galeata e Tyrannus savana, além de indivíduos imaturos de Herpsilochmus rufimarginatus e Pyrocephalus rubinus. Foi registrada a ocorrência de indivíduos de Fluvicola nengeta, espécie rara em Santa Catarina, e de duas espécies exóticas: Estrilda astrild e Passer domesticus. Notou-se a ausência de Sporophila frontalis, apontada para a área em estudos anteriores. Predominaram espécies insetívoras, onívoras e frugívoras, decrescentemente. Os índices de diversidade e equabilidade mostraram valores relevantes. A curva de acumulação de espécies e os estimadores de riqueza indicam maiores valores de diversidade. Áreas de conservação próximas ao campus podem explicar a riqueza avifaunística.
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