A propagação de espécies florestais empregadas para reflorestamento ou para ornamentação, pode ser realizada través de sementes, onde podem apresentar dormência não favorecendo o processo de germinação. Logo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar diferentes tratamentos da superação de dormência em sementes de A. pavovina L. As sementes foram coletas em três matrizes na cidade de Serra Talhada-PE, e submetidas a diferentes superação de dormência: testemunha; imersão em água a temperatura ambiente por 48 horas; imersão em água a temperatura de 100 ºC por 10 segundos e posterior acondicionamento no freezer por 6 horas; escarificação manual com lixa d’água nº 120, nas duas laterais e do lado oposto ao hilo; imersão em NaClO (2,5%) por 24 horas; imersão em solução de soda cáustica de 30% por 30 minutos. As semente foram semeadas em bandejas de isopor com duzentas células, utilizando como substrato vermiculita de granulometria média. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizados, constituído de seis tratamentos e quatro repetições de vinte sementes. Os parâmetros analisados foram porcentagem de emergência (PE); índice de velocidade de emergência (IVE) e tempo médio de emergência (TME). Com o tratamento de escarificação manual com lixa d’água nº. 120, nas duas laterais e do lado oposto ao hilo, verifica-se que para o TME a quantidade de dias é maior para formação de uma plântula (1,98 dias) mas, foi o tratamento que apresentou melhor PE (84%) e IVE (1,3375) em sementes de A. pavonina L., por ocasionar rupturas no tegumento, favorecendo o aumento de embebição de água, sendo a mesma, a etapa principal para o início do processo germinativo. A utilização da escarificação manual com lixa d’água nas duas laterais do tegumento e do lado oposto ao hilo é recomendado como tratamento pré-germinativo em sementes de A. pavonina L.
O banco de sementes do solo é utilizado como ferramenta de recomposição de áreas degradadas, por meio da melhoria e estabelecimento de espécies, sucessão e aumento da diversidade biológica. Dessa forma, o trabalho avaliou o banco de sementes de duas áreas do Parque Estadual Mata da Pimenteira – PEMP e o efeito das condições ambientais na germinação das sementes, e seu potencial para implantação em áreas degradadas. Para isso, foram coletados solo e serapilheira em duas áreas (Serra Branca e Pimenteira), os quais foram homogeneizados, distribuídos em bandejas e submetidos a sombreamento 70% ou sol. As plântulas foram contabilizadas e identificadas. Além disso, determinaram-se a densidade, porosidade e velocidade de infiltração básica (VIB) no solo nas duas áreas. A relação de emergência, em função do banco de sementes e acondicionamento, foi avaliada por estatística descritiva e gráfica de superfície de resposta. A relação entre a emergência e as características do solo foi observada através de correlação. O banco de sementes da Pimenteira apresentou maior índice de emergência e diversidade. Além disso, o sombreamento potencializa a regeneração do material. Nesse contexto, a inserção dessas porções em forma de núcleos nos setores de restauração do próprio parque configura-se como uma estratégia potencial.
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