ResumoO objetivo do artigo é apresentar os caminhos trilhados na pesquisa com crianças nos anos de 2012 e 2013, em uma escola pública municipal de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, bem como ouvir as vozes das crianças sobre as temáticas da violência e direitos humanos. Os referenciais teóricos foram os dos estudos de gênero e dos estudos culturais. Os pressupostos metodológicos foram os da pesquisa com crianças com as seguintes estratégias: encontros semanais com grandes grupos, da sala toda, e encontros com pequenos grupos. No artigo, priorizamos as ações realizadas na primeira etapa do projeto, nos encontros dos grandes grupos, para a produção escrita e desenhada das crianças em atividades que versaram as seguintes questões: violência contra criança; como cuido do meu corpo e o protejo; perigos de meninos e meninas dentro e fora de casa; direitos das crianças e violência dentro e fora da escola. As crianças demonstraram inicialmente ter poucos argumentos para falar sobre as situações de violência já presenciadas, mas aos poucos foram encontrando espaços para pensar a respeito e condições de serem ouvidas. Começaram a perceber a fertilidade das discussões e passaram a entender que muitas crianças estão em situação de vulnerabilidade e que necessitam conhecer seus direitos para poder se proteger. As temáticas da violência e dos direitos humanos foram pulsantes e nos fizeram pensar que as crianças querem discutir esses assuntos; no entanto, nem sempre encontram espaço para isso, sobretudo na escola. Palavras-chaveViolência contra crianças -Direitos humanos -Gênero.
ResumoAdentrando o mundo encantado de princesas e príncipes Adentrando o mundo encantado de princesas e príncipes Adentrando o mundo encantado de princesas e príncipes Adentrando o mundo encantado de princesas e príncipes Adentrando o mundo encantado de princesas e príncipes Era uma vez uma princesa que se casou com um príncipe e viveram felizes para sempre! Essa frase povoa o nosso imaginário. O príncipe e a princesa, como personagens de contos de fadas, são emblemáticos e trazem consigo elementos simbólicos e representativos de várias questões como o amor romântico, o ideal de masculinidade e de feminilidade, os conflitos familiares, os desafetos e as maldades que movem as relações interpessoais, a eterna luta entre o bem e o mal e, sobretudo, as possibilidades de
O artigo tem por objetivo descrever resultados de pesquisa-ação realizada com crianças em uma escola pública na cidade de Campo Grande/MS. As ações fazem parte de pesquisa mais ampla, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que apresenta duas abordagens teórico-metodológicas: a bibliográfica e a pesquisa-ação. A pesquisa tem o intuito de propiciar momentos de reflexão e problematização sobre as temáticas da sexualidade, gênero e diversidades, mediadas por livros infantis, e produzir coletivamente materiais educativos para/com crianças. O referencial teórico são os dos estudos culturais, dos estudos feministas e de pressupostos foucaultianos. Os dados foram coletados mediante textos escritos e ilustrados, coleta da oralidade das crianças e produção coletiva de materiais educativos. As representações de gênero das crianças evidenciaram atitudes de conformidade às normas sociais e também de resistências e possibilidades de mudanças na construção de ser menino e ser menina.
Resumo O presente texto tem por objetivo discutir e problematizar as concepções de gênero da princesa Barbie em um filme de animação e nas falas de crianças, bem como refletir sobre novas possibilidades de feminilidades a partir de uma protagonista de filmes de animação, produzida em experiências de produção de filme com crianças. Os questionamentos a serem debatidos são fruto de pesquisa, com apoio do CNPq, além de projetos de extensão sobre produção de filmes de animação com crianças. A reflexão empreendida entende os filmes como artefatos culturais, e as crianças como sujeitos de direito e com condições argumentativas para discutir e mudar as concepções culturalmente construídas. As figuras das princesas ainda aparecem representadas em determinado padrão de normalização. No processo da pesquisa, entretanto, essas concepções são questionadas e novas produções são realizadas, nas quais novas formas de ser feminino divergem da norma, como formas de resistência aos modelos idealizados.
XAVIER FILHA, Constantina 2 "Tenho um livro sobre águas e meninos. Gostei mais de um menino que carregava água na peneira. A mãe disse que carregar água na peneira Era o mesmo que roubar um vento e sair correndo com ele para mostrar aos irmãos. A mãe disse que era o mesmo que catar espinhos na água O mesmo que criar peixes no bolso. O menino era ligado em despropósitos. Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos. A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio do que do cheio. Falava que os vazios são maiores e até infinitos. [...] Viu que podia fazer peraltagens com as palavras. E começou a fazer peraltagens." Manoel de Barros 3 RESUMO: O artigo tem por objetivo discutir sobre os conceitos de educação sexual, orientação sexual e educação para a sexualidade. A opção teórica é pelo termo educação(ões) para a(s) sexualidade(s). Pretendo no presente artigo, discutir essas questões, sem a pretensão de esgotálas, ressaltando as possibilidades, as dificuldades, os conflitos, os avanços, os ganhos, os desafios, os propósitos e os despropósitos... decorrentes da prática da educação para a(s) sexualidade(s) na educação de educadoras e educadores em cursos de formação inicial e continuada. Não se almeja chegar a conclusões, a respostas com tom de verdade ou definitivas. Importa, sobretudo, refletir, palpitar, questionar, problematizar, discutir, pensar sobre esses e outros assuntos, bem como tencionar discursos e provocar inquietações, algo que ao longo desses últimos vinte e poucos anos têm constituído objeto constante de meus estudos, de práticas de desacomodação na discussão da interface entre sexualidade(s), gênero(s) e educação. PALAVRAS-CHAVE: educação para a(s) sexualidade(s); formação docente; gênero 1 Parte desse texto é baseada em XAVIER FILHA, Constantina. Educação para a sexualidade: entre carregar água na peneira, catar espinhos na água e a prática de despropósitos. In. Educação para a sexualidade, equidade de gênero e diversidade sexual. Campo Grande: Editora da UFMS, 2009 [no prelo].
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