As frutas são essenciais para uma dieta saudável, pois oferecem um aporte considerável de fibras, vitaminas e minerais, além de outros nutrientes. Contudo, são necessários métodos de conservação para elevar sua vida útil, e a elaboração de doces se apresenta como uma boa opção. A indústria de frutas gera muitos resíduos orgânicos como cascas, sementes e talos. As cascas de maracujá, por exemplo, podem ser mais bem aproveitadas, pois o mesocarpo é rico em pectina, substância que é utilizada na fabricação de doces e geleias. Objetivou-se com este estudo elaborar doces em massa de maracujá, acerola e cajá a partir do mesocarpo de maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa). As formulações foram desenvolvidas no IFMA, Campus Codó. Foram realizadas análises físico-químicas, da composição centesimal e testes sensoriais com 120 consumidores. Os doces apresentaram características físico-químicas e composição nutricional satisfatórias. Quanto à análise sensorial, a formulação elaborada com polpa de acerola obteve melhores médias para impressão global, assim como no teste do ideal, porém todas as formulações obtiveram notas acima da média central para todos os atributos avaliados. Conclui-se que o uso do mesocarpo do maracujá amarelo e polpa de frutas tropicais é viável para elaboração de doces em massa.
A mandioca tem papel fundamental para a alimentação humana, principalmente na forma de farinhas, e faz parte das refeições diárias da população no Norte e Nordeste do país. Em virtude do seu grande consumo no estado do Maranhão o presente trabalho objetivou avaliar a qualidade das farinhas de mandioca comercializadas em feiras livres da cidade de Codó estado do Maranhão, Brasil. Realizou-se as análises de sujidades e materiais estranhos, contagem de bolores e leveduras, com posterior verificação da presença de fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium e análises físico-químicas em 17 amostras de farinhas de mandioca. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste de Tukey sendo p>0,05. Nos resultados da pesquisa de sujidades e materiais estranhos, todas as amostras apresentaram contaminantes físicos, estando em desacordo com a legislação. Na contagem de bolores e leveduras, 58,82% das amostras apresentaram uma elevada contagem. Quanto a presença dos gêneros de fungos, em 100% das amostras foi identificado o Aspergillus e em 41,17% o gênero Penicillium. Nas análises físico-químicas, a maioria das farinhas obtiveram teores de umidade dentro dos estabelecidos pela IN nº 52/2011, no parâmetro cinzas, apenas a amostra F16 esteve em desconformidade, no parâmetro acidez, obteve-se farinhas de alta e baixa acidez. Conclui-se que as amostras estavam não-conformes quanto a presença de contaminantes físicos e microbiológicos, sendo um possível risco a saúde dos consumidores. As características físico-químicas em sua maioria foram satisfatórias, pois os percentuais apresentavam-se dentro dos padrões estabelecidos pela legislação.
O comércio de alimentos preparados e comercializados por vendedores ambulantes no Brasil tem crescido significantemente. Contudo, este tipo de comércio com seus respectivos produtos alimentícios, podem constituir um alto risco para a saúde dos consumidores, visto que as pessoas envolvidas nessas atividades geralmente não possuem um preparo para a manipulação adequada dos alimentos e desconhecem as boas práticas de manipulação dos mesmos. Diante disto, este estudo objetivou verificar as condições físico-químicas e microbiológicas de bolos caseiros comercializados por ambulantes. Para isso, foram coletadas seis amostras de bolos na cidade de Codó-MA, obtidas de pontos aleatórios. Os bolos foram analisados quantos aos parâmetros físico-químicos (umidade, lipídios, proteínas e cinzas) e microbiológicos (coliformes totais, coliformes à 45°C, Salmonella e fungos). Os aspectos físico-químicos apresentaram-se dentro do esperado, exceto a umidade que obteve um alto teor. Os aspectos microbiológicos mostraram que as amostras A e C estão fora do padrão definido pela legislação quanto à presença de coliformes a 45°C e Salmonella. Portanto, o consumo desses bolos confere risco à população e medidas interventivas devem ser tomadas.
O mesocarpo do maracujá apresenta potencial de exploração comercial e tecnológica por conter pectina em sua composição, para posterior uso como espessante em alimentos e bebidas. A principal propriedade a ser determinada nas pectinas é o seu grau de esterificação e os fatores que o modificam, como os métodos de extração e processamento, objetivo deste trabalho. A farinha do mesocarpo foi analisada quanto ao teor de umidade (12,15%), cinzas (7,69%), acidez álcool-solúvel (7,13%) e grau de esterificação em dois tratamentos: o primeiro com extração ácida das pectinas (ácido cítrico 0,086%) e o segundo sem extração ácida, seguida de lavagem com álcool P.A e solução de EDTA 0,5%. Mediante os resultados, a pectina extraída por via ácida obteve maior grau de esterificação (78,83%), indicando a influência do tratamento da farinha de mesocarpo no grau de esterificação da pectina.
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