A mandioca tem papel fundamental para a alimentação humana, principalmente na forma de farinhas, e faz parte das refeições diárias da população no Norte e Nordeste do país. Em virtude do seu grande consumo no estado do Maranhão o presente trabalho objetivou avaliar a qualidade das farinhas de mandioca comercializadas em feiras livres da cidade de Codó estado do Maranhão, Brasil. Realizou-se as análises de sujidades e materiais estranhos, contagem de bolores e leveduras, com posterior verificação da presença de fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium e análises físico-químicas em 17 amostras de farinhas de mandioca. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste de Tukey sendo p>0,05. Nos resultados da pesquisa de sujidades e materiais estranhos, todas as amostras apresentaram contaminantes físicos, estando em desacordo com a legislação. Na contagem de bolores e leveduras, 58,82% das amostras apresentaram uma elevada contagem. Quanto a presença dos gêneros de fungos, em 100% das amostras foi identificado o Aspergillus e em 41,17% o gênero Penicillium. Nas análises físico-químicas, a maioria das farinhas obtiveram teores de umidade dentro dos estabelecidos pela IN nº 52/2011, no parâmetro cinzas, apenas a amostra F16 esteve em desconformidade, no parâmetro acidez, obteve-se farinhas de alta e baixa acidez. Conclui-se que as amostras estavam não-conformes quanto a presença de contaminantes físicos e microbiológicos, sendo um possível risco a saúde dos consumidores. As características físico-químicas em sua maioria foram satisfatórias, pois os percentuais apresentavam-se dentro dos padrões estabelecidos pela legislação.
O objetivo deste estudo foi avaliar as boas práticas de fabricação de cantinas de escolas de ensino fundamental e creches do município Madalena – CE. A pesquisa foi realizada em cinco cantinas, sendo três de ensino fundamental e duas creches, correspondendo 100% das instituições públicas da cidade. Foi aplicado nas unidades de alimentação escolares uma lista de verificação de boas práticas de fabricação baseada na RDC nº 216/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, com 182 itens. O check list avaliou os itens de edificação, instalações e utensílios; higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios; controle integrado de vetores e pragas urbanas; abastecimento de água; preparação e exposição do alimento e documentação e registro. O método de avaliação dos resultados foi dado pela classificação em cinco grupos sendo estes, “muito boa”, “boa”, “regular”, “ruim” “muito ruim”, correspondendo respectivamente 91 a 100%, 70 a 90%, 50 a 69%, 20 a 49% e 0 a 19% de adequação dos requisitos. Foi realizado também, análises microbiológicas na água utilizada no preparo das refeições. Os resultados mostraram que os percentuais de adequações em relação às boas práticas por meio da lista de verificação, variaram de 7,7 a 76,5% para os requisitos avaliados. As amostras de água analisadas apresentaram contaminação de coliformes totais para todas as amostras analisadas. Conclui-se que vários aspectos relacionados as boas práticas de fabricação precisam ser reavaliadas, sendo necessário uma intervenção para adoção de ações pertinentes, visando a devida atenção na preparação da alimentação fornecida nestas unidades.
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