RESUMOEste estudo buscou descrever e analisar o perfil sociodemográfico das pessoas com deficiência residentes nos trinta e dois municípios de abrangência da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS). A pesquisa é descritiva, de caráter quantitativo. Foram analisados dados secundários do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -edição de 2010, por deficiência: Visual, Motora, Intelectual/ Mental, Auditiva e por dois graus de complexidade correspondentes: grau não consegue de modo algum e grau grande dificuldade. Os itens analisados foram: frequência por deficiência, alfabetização, renda, zona/moradia, faixa etária, gênero e raça/etnia. Os dados revelam maior freqüência de pessoas com deficiência visual, que possuem 70 anos ou mais, de cor branca, residentes de zona urbana e que apresentam demandas quanto à ampliação do acesso a renda, alfabetização e serviços que contemplem o cuidado às pessoas com deficiência na rede de atenção à saúde. Descritores
Agradeço imensamente às pessoas que compõem o cotidiano do Centro de Atenção Psicossocial onde trabalho hoje e dos demais por onde passei: usuários, familiares e trabalhadores. Sem vocês essas reflexões não seriam possíveis. É através do nosso encontro que aprendo e me inquieto cotidianamente na luta por um mundo menos desigual.Agradeço à Profª Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira pela oportunidade de realizar essa pesquisa e pela confiança em meu trabalho, permitindo criar um trabalho com afeto e sentido.Agradeço também à Prof. Ana Luisa Aranha e Silva e Profª. Sônia Barros por abrirem as portas da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Vocês três são essenciais em meu processo como profissional no campo da saúde mental! Agradeço à Taísa Gomes Ferreira (in memorian) por ter me ensinado tanto sobre o compromisso ético e social da pesquisa, bem como sobre o quanto o repetir é parte do processo de criar e seguir.Agradeço à Ana Godoy por me dar a mão na aventura que é escrever.Agradeço à Maria Isabel Garcez Ghirardi pelas trocas sobre a Terapia Ocupacional e a vida. Agradeço à Regina Favre, Caroline Lucas de Moraes e Valdir Pierote pelas tantas camadas formadas nas vivências do Laboratório do Processo Formativo.Agradeço ao Áquilas Mendes e ao Leonardo Carnut pelos aprendizados na luta pela educação crítica adquiridos no Coletivo Formação É Política.Agradeço a todas as pessoas que encontrei em meu percurso e que somaram ao meu processo formativo. A educação transforma! Agradeço à minha família, sobretudo à minha mãe e ao meu pai, que sempre me permitiram ir atrás dos meus desejos com ética, afeto e simplicidade.Agradeço às minhas amigas e aos meus amigos do peito. Pessoas mais que especiais na minha construção enquanto sujeito. Que bom poder contar com essa rede quente e diversa! SCHIECK, CR. Narrativas (d)e cuidado em saúde mental: por uma clínica política.
Objetivo: Analisar a concepção dos profissionais acerca das ações de cuidado compartilhadas entre Centros de Atenção Psicossocial Adulto (CAPS Adulto) e Álcool e Drogas (CAPS AD). Métodos: Estudo qualitativo, interpretativo, realizado com 10 profissionais, seis de um CAPS Adulto e quatro de um CAPS AD de uma região de São Paulo. Aplicou-se questionário digital semiestruturado e utilizou-se a abordagem de análise temática do conteúdo. Os dados foram coletados em dezembro de 2018, atendendo todas as recomendações éticas. Resultados: Os dados foram organizados nas categorias temáticas: 1) o problema de saúde mental e o uso de álcool e outras drogas; 2) o Projeto Terapêutico Singular (PTS) de casos com duplo diagnóstico; 3) dificuldades e potencialidades no compartilhamento de casos entre CAPS Adulto e CAPS AD. Conclusão: Observou-se que o uso de álcool e outras drogas é negativamente associado aos problemas de saúde mental e que esta concepção interfere na organização do projeto terapêutico compartilhado entre os serviços. Além disso, a concepção dos profissionais é de que as ações compartilhadas entre os CAPS ampliam as possibilidades de cuidado, mas demandam trabalho em rede.
Introduction: In Brazil, autoethnography has been explored as a method for a short time, especially because there is great resistance to its use. Neither has autoethnography been validated by scientific journals in the health area. To complicate this scenario, when we think of a critical perspective, in addition to the description and analysis of the empirical in question, autoenthography has suffered from elements that reinforce the critical character of its reflexivity. Objectives: Given this gap, the objective of this study is to review the international scientific production on autoethnography as a research method and its potential dialogue with the Marxist perspective. Methods: This study will be a critical systematic review of the literature whose research question will be: “what does the international literature present on autoethnography in dialogue with the Marxist perspective?”. An exploratory search was carried out in the main international journals that discuss methodological issues and are open to Marxist and Marxian theory. 21 different international journals, mostly European and North American journals, were identified. When performing the search “autoethnography” AND “marx” in the chosen journals, 134 articles were found. After the selection process, 12 articles remained, considered included in this review, for full reading. Conclusions: The remainder of 12 studies that approach the method of autoethnography with the perspective of Marx's social theory seems to be an important finding that justifies the insistence on this path. In other words, as scarce as it is, there are studies that carry out this meeting.
A Reforma Psiquiátrica se opôs à crença de que o único local de tratamento da loucura seria o hospital psiquiátrico e propôs a construção de uma rede de serviços substitutivos que operassem em regime aberto, que ampliassem e respeitassem o direito daqueles considerados loucos, buscando a inclusão social e familiar destes. Ao considerar as transformações realizadas ao longo desses anos, este trabalho tem a finalidade de apresentar a história de vida de um usuário de um serviço de saúde mental por meio do método de história de vida de Daniel Bertaux. Esse método consiste em utilizar o relato de uma pessoa diagnosticada com sofrimento psíquico grave, usuária de CAPS, que viveu a transição do modelo psiquiátrico tradicional (excludente) para o modelo de atenção psicossocial (includente), tendo como marco a Lei 10.216. Observou-se que há diferenças nas narrativas (em seus contextos) entre o modelo psiquiátrico tradicional e o modelo de atenção psicossocial narradas por quem vivenciou ambos e constatou que o modelo de atenção psicossocial é libertador, inclusivo e favorecedor de cidadania, enquanto o modelo psiquiátrico tradicional esteve associado a violação de direitos humanos, exclusão social e medicalização. Há a necessidade de ratificar o cuidado em rede, nos moldes da Rede de Atenção Psicossocial, centrada em serviços territoriais e de base comunitária para avançarmos mais no cuidado psicossocial da população brasileira, promovendo a inclusão social e o acesso aos direitos humanos de mais pessoas com sofrimento psíquico grave.
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