Esta pesquisa objetivou compreender como se dá a constituição do desejo paterno, verificando como se constituiu a relação de filho com quem exerceu a função de pai, identificando a atual percepção do que é ser pai e conhecendo os aspectos que influenciam diretamente o exercício de ser pai. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, na qual participaram três homens casados, de 32, 36 e 49 anos, que vivem em união estavél e heterossexual, escolhidos pelo critério de conveniência, sendo que um ainda não é pai, outro será pai, e o terceiro já tem uma filha. A coleta de dados deu-se por meio da entrevista semiestruturada, individualmente com cada homem. Os dados foram analisados e interpretados a partir da análise de conteúdo. Compreendeu-se que a relação entre pai e filho tem grandes influências no ser pai hoje, que a percepção destes homens sobre a paternidade é que ela envolve, principalmente, o cuidado, que diz respeito ao acompanhamento e a participação direta no desenvolvimento dos filhos. Além disso, outro fator é a convivência com crianças que faz com que esses homens (re)pensem a questão do seu desejo de ser pai. Percebe-se, portanto, que todos esses processos são importantes na construção do desejo paterno.
Este trabalho apresenta a parentalidade em uma forma peculiar e cada vez mais recorrente, os avós que assumem a criação dos netos. Para compreender como esta forma de parentalidade ocorre foram investigados como aconteceu esta configuração, quais os papéis desempenhados pelos avós na criação dos netos, algumas semelhanças e diferenças da atual criação com a de seus filhos, buscando verificar também se estes avós ocupam os lugares de pai e de mãe na vida dos netos. Foram entrevistados três casais de avós que criam pelo menos um dos seus netos, sem a presença dos pais, e após os dados foram analisados através da análise de conteúdo. Concluiu-se assim que o motivo o qual levou os netos a morarem com os avós, o tempo em que estão nesta convivência e a relação que esses avós mantinham anteriormente com seus filhos que contribuiu para a intimidade com os netos, foi o que mais interferiu no exercício da parentalidade dos avós entrevistados.
A pesquisa buscou compreender como se caracteriza a monoparentalidade masculina, a partir da separação conjugal, na visão do pai. Atualmente, alguns homens mostram-se cada vez mais interessados em exercer os cuidados e estar próximo dos filhos, mesmo após a separação conjugal e vão em busca de direitos iguais, para ter a guarda dos filhos e poder criá-los pessoalmente. A coleta de dados se deu através de entrevistas individuais, semiestruturadas com três pais, que moram com os filhos. Os resultados mostraram que a constituição da família monoparental masculina se deu de forma distinta para os entrevistados. Quanto às dificuldades encontradas pelos pais neste contexto, eles acreditam que estão relacionadas à fase em que os filhos se encontram e salientam que muitas mães e pais morando na mesma casa também podem enfrentar as mesmas dificuldades relacionadas aos cuidados de um filho. Por isso, é possível que um pai exerça sozinho os cuidados de um filho. Quanto aos desafios, os pais acreditam que seja estar próximos dos filhos, dando-lhes a atenção necessária e ficando mais tempo juntos. Além disso, a percepção que os pais têm sobre o significado de ser pai é que não é uma tarefa fácil, pois exige muitas responsabilidades, grandes desafios e, principalmente, ser participativo no desenvolvimento e na formação dos filhos. Conclui-se, assim, que os pais atualmente estão assumindo uma postura ativa na relação com os filhos, buscando dar conta da paternidade no contexto da monoparentalidade e, com isso, há uma ressignificação da figura paterna para um “novo pai”.
O suicídio é um fenômeno que se faz presente dentro de uma totalidade mundial, considerado como a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos. A discussão sobre o tema é necessária, principalmente dentro dos cursos de graduação de Psicologia, de forma a equipar o profissional teoricamente, para que este consiga dar conta das questões que surgem na prática. Este artigo tem por objetivo relatar a experiência de uma intervenção psicológica realizada a uma paciente qual encontrava-se em crise, após tentativa. Trata-se de um relato de experiência, de caráter qualitativo. Constata-se a necessidade de que o atendimento seja demarcado pela postura acolhedora e empática do terapeuta, para que o paciente se sinta amparado. Este tipo de intervenção possui como objetivo proporcionar apoio ao paciente, estabelecer medidas de segurança a sua integridade física, reduzir o risco de tentativa posterior e realizar encaminhamentos para serviços necessários.
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