ResumoAs mudanças econômicas ocorridas com a internacionalização da economia começaram a demandar uma padronização das normas contábeis entre os países. Nesse sentido, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu o CPC PME -Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas correlacionado ao The International Financial Reporting Standard for Small and Medium-sized Entities (IFRS for SMEs) visando a adequação da contabilidade das PMEs aos padrões internacionais. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção e aplicação do CPC PME pelos prestadores de serviços contábeis, por meio de uma pesquisa descritiva, tipo survey, com análise mista considerando quantitativamente as frequências e, qualitativamente, a construção hipotética de aspectos conceituais. Foram obtidas 26 respostas de profissionais atuantes na cidade de Dourados-MS. Os resultados apontam que há dificuldade em adotar a norma, principalmente no que tange a questões subjetivas, sem regras claramente definidas, a exemplo da aplicação do princípio da essência sobre a forma, mesmo com a participação em cursos capacitação. Culturalmente, a legislação fiscal e tributária interfere fortemente na ação profissional. Apesar da avaliação positiva dos contadores sobre a valorização profissional e da necessidade de atender a legislação contábil vigente, em praticamente todas as situações apresentadas no questionário, os respondentes não se adequaram aos dispostos no CPC PME. Palavras
Com o objetivo de verificar a evidenciação de informações ambientais de uma amostra composta por 78 empresas, listadas no Brasil, Bolsa e Balcão (B3), pertencentes ao índice IBrX-100, investigou-se o Índice de Evidenciação Ambiental (IEA), por meio de um instrumento proposto por Bachmann, Carneiro e Espejo (2013), nas páginas oficiais do Facebook no ano de 2016. Em análise complementar, apurou-se a associação entre o IEA e as variáveis: número de seguidores e curtidas; nível de governança; setor; e, sustentabilidade, por meio da técnica de Análise de Correspondência (Anacor). Os resultados demonstraram que 50% das empresas divulgam informações de caráter ambiental, porém, a média do IEA ficou em 20%. Com relação ao IEA, os itens mais evidenciados foram: programa de gestão ambiental; informação sobre resíduos e desperdícios; declaração das políticas empresariais ambientais; e, impactos ambientais dos produtos e processos, poluição atmosférica, das águas, sonora, visual. Para a relação do IEA e as variáveis selecionadas neste estudo, o número de seguidores e curtidas, setor e sustentabilidade, apresentaram associações significativas. Os principais resultados desta pesquisa sugerem que as empresas atuantes em setores ambientalmente sensíveis; que possuam um número médio de seguidores e que aparentam ser mais comprometidas com a sustentabilidade, praticam um maior IEA. Sob a ótica da Teoria da Legitimidade, é possível perceber que a divulgação de informações ambientais no Facebook ocorra como modo de buscar a legitimidade das ações das empresas, pois essa mídia social, ao englobar diversos stakeholders, tem se tornado uma importante ferramenta na construção da imagem corporativa.
This paper aims to verify the relation between the macroeconomic indicators with the Stock Return (SR) in public companies of the finance and insurance sector from Latin America. Data were analyzed from 2010 to 2017 through dynamic panel analysis via Generalized Method of Moments (GMM) by two approaches: Arellano-Bond e System. Results pointed that the Stock Return showed a positive relation with ExchangeRate, but a negative relation with Gross Domestic Product. It is concluded that macroeconomic variables interfere with the shareholder return of companies in the Finance and Insurance sector.
O presente artigo analisa as informações da criação e da geração do Valor Adicionado das empresas do agronegócio que possuem ações negociadas no Brasil, Bolsa, Balcão (B3), no período de 2009 a 2019. Trata-se de um estudo descritivo, documental, que explora por meio da análise vertical a representação de elementos em relação ao seu valor total. Dentre os resultados destaca-se que o consumo de insumos não é equilibrado, mesmo nas empresas de igual segmento. O setor têxtil é o que mais gera Valor Adicionado Líquido e, em outros segmentos, algumas empresas possuem Valor Adicionado Recebido em Transferência igual ou superior ao produzido internamente. No que tange a distribuição do Valor Adicionado, a maior fatia é para o item Pessoal (49%), seguido de Remuneração de Capitais de Terceiros (25%), representado por juros. Impostos, Taxas e contribuições recebem 20% da distribuição do Valor Adicionado. A Remuneração do Capital Próprio é a que recebe menor parcela (6%) e a Tributação em relação à Receita apresenta inequidade, sendo que a BRF compromete 10,87% enquanto a JBS, 2,55%. Por fim observa-se que na esfera municipal também ocorre essa discrepância nas empresas Guararapes (0,98945%), BRF (0,10159%) e JBS (0,01521%).
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