Naturalmente os alimentos estão em constantes modificações, representadas por alterações físicas, enzimáticas, microbiológicas e químicas, como as reações de oxidação de lipídios e outros nutrientes susceptíveis à ação do oxigênio e radicais livres, provocando por sua vez o aparecimento de sabores e odores desagradáveis, modificações do valor nutricional e a diminuição da vida de prateleira dos alimentos.Para retardar tais processos, a indústria faz uso de aditivos químicos constantemente questionados pelos consumidores quanto aos seus possíveis efeitos negativos à saúde. Neste contexto, há grande interesse em encontrar nas plantas condimentares, princípios ativos que possuam ação antioxidante e que possam contribuir para a conservação de alimentos, sendo estes produzidos sem danos ao meio ambiente e à saúde humana.Plantas condimentares, tais como as pimentas e pimentões do gênero Capsicum, que sempre foram usadas pelos índios e civilizações antigas para tornar os alimentos mais agradáveis ao paladar, além de serem utilizadas como conservantes em alimentos, são fontes de antioxidantes naturais como a vitamina E, vitamina C e carotenoides (REIFSCHNEIDER, 2000). Estas pimentas também são ricas em capsaicinoides, compostos fenólicos responsáveis pelo sabor pungente ou picante (CARVALHO; BIACHETTI, 2004).O Brasil é o segundo maior produtor de pimenta no mundo (RISTORI et al., 2002) e centro da diversidade do gênero Capsicum (REIFSCHNEIDER, 2000). Essa hortaliça está difundida em todas as regiões do Brasil, sendo que as principais áreas de cultivo são as regiões Sudeste e Centro-Oeste. São comercializadas para o consumo in natura, conservas caseiras e exportação do produto industrializado (WAGNER, 2003).O presente trabalho teve como objetivo avaliar as atividades antioxidante do extrato bruto e frações hexânica, clorofórmica e AbstractThe antioxidant activity was evaluated by the β-Carotene/Linoleic Acid System, DPPH • (2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl) radical assay, to the crude extract (EB) and fractions hexanic (FH), chloroformic (FC), and ethyl acetate (FA) of malagueta peppers (C. frutescens), cambuci (C. baccatum var. pendulum), cumari (C. baccatum var praetermissum), and pepper magali (C. annuum var. annuum). The concentration of total phenolics and capsacinoids present in the peppers was also determined. The results showed that the FC and the FA peppers showed higher concentrations of total phenolics and capsacinoids, and that the cumari pepper was the species with higher concentrations of these compounds. The best antioxidant activity according to the β-Carotene/Linoléico Acid System were obtained for the EB and the FA cambuci pepper, followed by the EB malagueta pepper. According to the DPPH method, the FC and FA showed lower values of EC 50 , and the cumari and cambuci peppers were the most effective. The results show that cumari, cambuci, and malagueta peppers can be used as natural antioxidant agents in food. Keywords: Capsicum; peppers; antioxidant activities. ResumoFoi avaliada a atividade antioxidante p...
This study evaluated the antimicrobial activity of olive leaves in vitro and meat chicken fed with percentages of 5 and 10 g of olive leaves for each kg feed. This is justified by the relevance of obtained safe products, with emphasis on the use of natural additives. The olive leaves presented antibacterial activity in all tested bacteria. For the bacteria Yersinia enterocolitica, Escherichia coli, and Shigella, the minimal inhibitory concentration varied from 0.6 to 1.5 mg/ml. The treatment with an addition of olive leaves showed better microbiological stability of the thighs and drumsticks of chickens than treatment without an addition of olive leaves. The use of 5 g/kg diet inhibited the growth of Staphylococcus aureus and aerobic psychrotrophic and aerobic mesophilic, while the use of 10 g/kg of diet inhibited the growth of Enterococcus spp., lactic bacteria, thermotolerant coliforms, Pseudomonas, Clostridium perfringens, and Escherichia coli.
Efeito da incorporação de folhas de oliveira (Olea europaeaL Recebido: Abr. 10, 2015 Aprovado: Nov. 11, 2015 Resumo Foi realizada suplementação de folhas de oliveira na ração de frangos na quantidade de 5 e 10 g de folhas/kg de ração e acompanhou-se o desempenho dos animais durante seu crescimento. Depois do abate, as coxas e sobrecoxas foram coletadas e armazenadas a 4 °C (± 1 °C) por 12 dias. Os resultados mostraram melhor conversão alimentar dos frangos que receberam dieta suplementada com 5g/kg. As coxas e sobrecoxas dos frangos que receberam folhas de oliveira apresentaram melhor estabilidade microbiológica que o controle, em que 5 g/kg inibiu o crescimento de Staphylococcus aureus, aeróbios psicrotróficos e mesófilos e 10 g/kg inibiu o crescimento de Enterococcus spp., bactérias ácido láticas, coliformes termotolerantes e totais, Pseudomonas, Clostridium perfringens e Escherichia coli (p < 0,05). Os resultados indicam a possibilidade de uso de folhas de oliveira, como suplemento alimentar, com vistas à melhoria da qualidade microbiológica da carne de frango. Palavras-chave: Folhas de oliveira; Frangos; Bactérias. SummarySupplementation of broiler feed with olive leaves was carried out at the rate of 5 and 10 g of leaves/kg feed and the performance of the animals monitored during their growth. After slaughter, the thighs and drumsticks were stored at 4 °C (± 1 °C) for 12 days. The results showed better feed conversion by the chickens fed the feed supplemented with 5 g/kg. The thighs and drumsticks of chickens that received the feed supplemented with olive leaves showed better microbiological stability than the control treatment, 5 g/kg inhibiting the growth of Staphylococcus aureus, psychrotrophic and mesophilic aerobes and 10 g/kg inhibiting the growth of Enterococcus spp, lactic acid bacteria, coliforms, Pseudomonas, Clostridium perfringens and Escherichia coli (p < 0.05). The results indicated the possibility of using olive leaves as a food supplement aimed at improving the microbiological quality of chicken meat.
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