Este texto tem o objetivo de contextualizar a sessão temática “Políticas públicas de educação/educação física, esporte, lazer e saúde”. A sessão temática é uma parceria entre o Grupo de Trabalho da Temática de políticas públicas do Colégio Brasileiro de Ciência de Esporte e a Revista Corpoconsciência. Foram aprovados para publicação 8 diferentes produções de diversas regiões do país. As reflexões têm como ponto de partida a busca para que as políticas públicas de educação/educação física, esporte, lazer e saúde sejam fortalecidas e materializadas como direitos sociais.

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No presente artigo, tem-se por objetivo a reflexão sobre as africanidades, com base nas manifestações da cultura corporal, considerando-as texto da cultura para refletir sobre os estudos acerca da ideia de juventudes. Enfatizam-se as africanidades na área da Educação Física e Ciências do Esporte, nos espaços que, semelhantes à escola, igualmente educativos, contribuem para se pensar nas singularidades de ser e se fazer negra/o na maior diáspora da América Latina. Considera-se que juventudes negras se apresentam tanto na condição de sujeitos de direitos quanto de uma categoria de estudo que requer compromisso com toda a produção que acontece nas margens do saber convencional, em que as africanidades expressam sentimentos, comunicam, resistem e reivindicam.