Neste trabalho apresentamos parte dos resultados obtidos em uma pesquisa de mestrado que se debruçou sobre o possível dilema da denúncia vivido pelo educador de creche frente a indícios de violência sexual contra crianças que frequentam a escola. Tendo como norte a pesquisa em psicanálise, entrevistamos cinco educadores de uma creche localizada em um município da grande São Paulo, buscando compreender como pensam e subjetivam as experiências ligadas à violência sexual perpetrada contra as crianças que frequentam a creche e como lidam com o aspecto formal da denúncia. Algo de um mal-estar emergiu nos discursos dos educadores ligado a interdição da fala sobre o fenômeno da violência sexual, encontrando somente o sussurro como possibilidade de articulação pela linguagem.
Este artigo tem por objetivo traçar um panorama quantitativo do Sistema Socioeducativo brasileiro das Medidas de internação e semiliberdade. Buscou-se evidenciar os quantitativos de adolescentes internados ou restritos de liberdade, estratificados por gênero, cor e nacionalidade. A estrutura socioeducativa também foi pesquisada, no que compete número de vagas disponíveis e ocupadas em centros de internação e semiliberdade. O método utilizado foi a pesquisa documental realizada nas páginas oficias das Unidades Federativas e suas instituições de execução das Medidas, bem como, o complemento das informações faltantes via Lei º 12.527 de 18/11/2011(Lei de Acesso à Informação). Os resultados, comparados com os Levantamentos Anuais do SINASE 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017, apontaram para uma significativa redução no número total de adolescentes internados e para a prevalência de internações de adolescentes do sexo masculino e não brancos. Percebeu-se, também, a ausência de dados estatísticos sobre o perfil e estrutura socioeducativa na maioria das páginas oficiais da internet das Unidades Federativas pesquisadas.
Neste artigo discutimos questões suscitadas a partir de uma pesquisa de mestrado que se propôs a investigar o mal-estar existente entre os educadores de creche em decorrência da percepção de indícios de violência sexual entre seus alunos. Entrevistamos cinco educadores, buscando compreender como pensam e subjetivam as experiências ligadas à violência sexual perpetrada contra as crianças que frequentam a creche e como lidam com o aspecto formal da denúncia. Algo de um mal-estar emergiu nos discursos dos educadores ligado a interdição da fala sobre o fenômeno da violência sexual, encontrando somente o sussurro como possibilidade de articulação pela linguagem.
3115kb, 292fls. Il: Color. Livro eletrônico Modo de acesso: Word Wide Web
Resumo: este artigo é resultado de pesquisa desenvolvida com socioeducadores de um Centro de execução de Medida de Internação localizado na cidade de São Paulo. Investigou-se a compreensão desses profissionais acerca da efetividade do Princípio de brevidade na condução dos casos dos adolescentes internados na instituição. Utilizou-se como método a pesquisa qualitativa, fazendo uso de questionário semi-estruturado e de diálogos estabelecidos com os socioeducadores. Como parte dos resultados, constatouse que o tempo da Medida Socioeducativa de Internação é considerado uma importante variável e utilizada como método de intervenção por supostamente provocar mudanças no adolescente a despeito das demais intervenções técnicas e pedagógicas.Palavras-chave: Socioeducação -Princípio de brevidade -Adolescente.Abstract: this article is a result of research developed with socioeducators of a Center for the Execution of Internment Measure located in the city of São Paulo. It was O Princípio de brevidade preconizado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA) e pelo SINASE é considerado o "princípio cronológico" da Medida Socioeducativa, pois defende a ideia de que as intervenções socioeducativas devem ser aplicadas no menor tempo possível, levando em consideração as intensas e rápidas mudanças ocorridas na fase da adolescência.Esse princípio compreende que o adolescente se encontra em fase peculiar de constantes mudanças em seu corpo, intelecto e psiquismo, e que elas podem ser
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.