Trata-se de um estudo de caso em uma APAE do sul de Santa Catarina, para conhecer as medidas adotadas pela instituição na capacitação para a inclusão da pessoa com deficiência intelectual no mercado de trabalho. Atualmente o número de pessoas com deficiência intelectual no mercado formal de trabalho é consideravelmente menor do que o das pessoas com outros tipos de deficiência e, nessa direção, pretende-se favorecer a reflexão quanto à importância da capacitação dessas pessoas. O delineamento é de natureza qualitativa e para a coleta de dados foi utilizada a análise documental e as entrevistas semidirigidas com os professores e equipe multiprofissional envolvidos no processo de capacitação profissional. Os dados foram avaliados a partir da análise de conteúdo. Concluem-se como entraves à inclusão no mercado de trabalho: a falta de perfil dos alunos para as vagas disponibilizadas, dificuldade de desvinculação da família dos alunos aos benefícios recebidos e superproteção familiar.
Introdução: A escola é um ambiente essencial para a aprendizagem e socialização. As dificuldades de aprendizagem possuem diferentes origens, por conta de deficiência intelectual ou dificuldades decorrentes do contexto, desta forma, a avaliação psicológica é um importante norteador dos procedimentos de inclusão escolar.Objetivo: Identificar a relação entre crianças que apresentavam dificuldades em sala de aula, conforme relato dos professores, e crianças com características psicológicas sugestivas de deficiência intelectual.Materiais e Métodos: Pesquisa quantitativa, em modelo de pesquisa-intervenção com 20 crianças entre 7 e 10 anos provenientes de cinco escolas públicas do município de Criciúma, Santa Catarina. Os participantes passaram por testagem psicológica com os instrumentos WASI e TDE, os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, porcentagem e frequência com o software SPSS.Resultados: Observou-se que 15% das crianças apresentaram índice extremamente baixo no WASI e 12 crianças apresentaram classificação inferior no TDE.Conclusão: Identificou-se que mais da metade apresentou indícios de defasagem escolar decorrente de dificuldades de aprendizagem, e menos da metade apresentou indícios de deficiência intelectual.
O estudo apresenta aspectos teóricos e práticos que envolvem o trabalho de estágio na clínica escola de um Curso de Psicologia em Santa Catarina. O desenvolvimento ocorre no campo da Psicologia clínica, a partir da perspectiva psicanalítica, visando contribuir para discussões e reflexões críticas sobre esse universo. Tem por objetivo principal apresentar os fenômenos do campo do tratamento psicanalítico, abrangendo a sequência do trabalho da clínica com adultos, na particularidade da intervenção no contexto da clínica escola, por meio do diálogo entre a literatura e o relato de experiências da autora. O trabalho foi realizado através da pesquisa bibliográfica em que foram extraídos conceitos sobre dispositivos clínicos do âmbito da psicanálise. Apresentam-se algumas vivências ao longo do processo de construção do ser psicólogo que podem ser úteis ao público acadêmico em seu início de formação profissional. Conclui-se, que dentre os cinco anos de formação profissional, o último, o qual comporta o espaço percorrido na clínica escola é o mais significativo, por todo aprendizado teórico e prático proporcionado e, fundamentalmente, por ser um momento marcante na construção da identidade pessoal e profissional do estudante de psicologia.
Esta pesquisa teve por objetivo identificar a percepção de ex-presidiárias sobre o retorno à vida social e à vida profissional, sobre suas impressões quando da detenção e sobre suas relações com a família e a sociedade. Para isso, foi feita entrevista semiestruturada com cinco mulheres atendidas pelo CRAS (Centro de Referência de assistência Social) do município de Criciúma que já cumpriram a pena e hoje vivem em liberdade. Foi possível identificar que algumas mulheres sofreram discriminações por serem ex-presidiárias, corroboradas por morarem em bairros com alto índice de criminalidade. E, ainda, foi identificado que suas experiências punitivas durante o momento de detenção não as prepararam para retorno a sociedade. Com isso, conclui-se que a falta de programas de ressocialização para o retorno ao convívio social e reingresso no mercado de trabalho dificultam a reinserção social destas mulheres. Sugere-se que uma nova pesquisa seja realizada com maior grupo de participantes e também com seus familiares, para melhor compreensão da temática.
Este artigo propôs levantar as representações sociais de transexuais no mercado de trabalho, percebendo este também como constituinte da identidade do indivíduo. Os participantes foram dois homens e três mulheres transexuais, com idade entre 18 e 47 anos, moradores da região AMREC - Associação dos Municípios da Região Carbonífera de Santa Catarina. Na coleta de dados, utilizou-se a técnica Projeção de Futuro, que permitiu os relatos e dramatizações das cenas das representações profissionais. O conteúdo foi analisado no software IRAMUTEQ, em classes de segmentos de textos e as principais classes foram “Experiências de trabalho no futuro e no passado” e a “Percepção Social”, cada uma com 25% de segmentos de texto. Com o acesso às representações sociais de transexuais, foi possível perceber a influência que o preconceito social tem na formação da carreira da população que serviu de amostra para essa pesquisa.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.