Este trabalho visa discutir como a utilização da meta história pode implementar a crítica social, tendo como referência os romances Desmundo e O retrato do rei de Ana Miranda. Para tanto, buscamos analisar como, a partir das possibilidades instauradas entre a literatura e a história, este processo se operacionaliza. Neste contexto, focaremos como a construção das personagens e a relação estabelecida entre os textos e entretextos apresentados – repletos de intertextualidades, com percepção híbrida e de característica suplementar – contribuem para a constituição de parâmetros de crítica social. Sob esta perspectiva, tomaremos as referências conceituais de Linda Hutcheon (1991), Hayden White (2001), Robert Stam (2006) e Mikhail Bakhtin (2011).
O presente artigo objetiva problematizar a construção da identidade feminina na realidade brasileira a partir do romance O retrato do rei, de Ana Miranda. Fazendo uso da meta-história, a obra apresenta um recorte da história do Brasil, pondo em foco uma diversidade de categorias identitárias femininas. Seja Maria ou Mariana, suas personagens constituem pano de fundo para expressar a construção de papéis sociais que delineiam a identidade feminina. Embora se paute na (re)contação da história, o livro investe na ressignificação do cotidiano, traçando uma ponte entre os diferentes perfis de mulheres apresentados na narrativa metaficcional e os identificados no contexto atual, tornando-se um significativo estímulo para uma análise crítica da realidade.
Se ofrecen resultados de una investigación cualitativa de corte fenomenológico sobre las representaciones de una muestra de profesorado español y portugués de educación secundaria en formación sobre la enseñanza de las transiciones de la dictadura a la democracia en España y Portugal. En la investigación participaron 39 profesores de educación secundaria en formación que cursaban sus estudios en las universidades de Santiago de Compostela (24) y Porto (15) con una media de edad de 25,9 años y una distribución por género aproximadamente equilibrada. La información se recogió por medio de un cuestionario con ítems abiertos, de respuesta múltiple y escala Likert en el que se les solicitaban personajes y acontecimientos relevantes de las transiciones en ambos países, una selección de ideas clave para llevar a las aulas de educación secundaria los procesos de transición, y el grado de acuerdo con cuatro actitudes diferentes del profesorado a la hora de enseñar pasados difíciles como las transiciones dictadura-democracia. Los resultados permiten identificar el núcleo central de las representaciones del profesorado en formación sobre los respectivos procesos de transición, el tipo de narrativa que articulan para llevarlos a las aulas de secundaria, y las actitudes que comparten sobre la enseñanza de pasados históricos difíciles que generan controversias en las sociedades actuales
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