O parto domiciliar é entendido como a assistência prestada à mulher durante a gestação, o parto e o puerpério imediato, no ambiente domiciliar, realizado por profissional qualificado, de livre escolha da mulher e registrado em seu Conselho de Classe. O objetivo da pesquisa foi descrever o perfil sociodemográfico das mulheres nos partos domiciliares no município do Rio de Janeiro no período de 2010 a 2017. Material e Método: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem documental e com análise quantitativa, onde foram investigados os partos assistidos em domicílio, notificados no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2017, no município do Rio de Janeiro. Para a coleta dos dados foram utilizados dados disponibilizados no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Tabnet da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro a partir do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc) sobre os nascimentos em domicílios entre janeiro de 2010 a dezembro de 2017 e realizado cruzamentos das variáveis para análise de estudos. Dessa forma, o estudo evidenciou-se que houve um aumento de números de partos domiciliares e que estes ocorreram em maior parte em bairros de classe média-alta, população jovem, branca, solteiras, gestação a termo e feto único.
<p> </p><p>Objetivo: conhecer os fatores relacionados ao não uso de medidas preventivas das infecções sexualmente transmissíveis durante o período gravídico. Método: estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, realizado com gestantes num hospital universitário do Rio de Janeiro, Brasil. A coleta dos dados foi feita mediante a aplicação de entrevista semiestruturada, no ano de 2017. Resultados: as entrevistadas conheciam as principais infecções; não utilizavam nenhum método de prevenção; obtiveram informações sobre as infecções pelas mídias sociais, grupos de planejamento familiar e praticamente nenhuma durante o pré-natal; consideraram a conjugalidade um fator de proteção. Conclusão: esta pesquisa desvelou fatores relacionados à não adoção de medidas preventivas das infecções sexualmente transmissíveis por mulheres e seus parceiros durante a gestação.</p><p>Descritores: Saúde da mulher. Enfermagem obstétrica. Doenças sexualmente transmissíveis.</p>
Objetivo: identificar a expectativa dos adolescentes sobre educação sexual; caracterizar o perfil socioeconômico e cultural dos adolescentes de uma escola da rede privada do município de São Gonçalo/RJ. Metodologia: trata-se de estudo descritivo, exploratório de natureza qualitativa, estudo de caso com coleta de dados, realizada entrevista individual a fim de obter dados socioeconômicos e culturais dos entrevistados; técnica de grupo focal que utilizou roteiro orientado por algumas perguntas norteadoras para apreensão das concepções sobre as expectativas da educação sexual. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Antônio Pedro, sob o CAAE: 0265.0.258.000-10. Resultados: emergiram duas categorias: Papo sério: conversando com adolescentes sobre educação sexual no âmbito escolar e sociedade reafirmando tabus na questão da sexualidade. Conclusão: os adolescentes entendem que a escola e a família devem trabalhar em conjunto desempenhando papel importante na educação para sexualidade ligada à vida, à saúde, ao prazer e ao bem-estar.
A violência contra a mulher consiste em qualquer ato baseado no gênero, que resulte, ou que venha a resultar em dano físico, sexual, psicológico ou sofrimento para a mulher e deve ser abordada como problema de saúde, no qual é necessária a visão interdisciplinar para acompanhamento ou solução do mesmo. Trata-se de estudo ecológico de múltiplos grupos, que visa descrever o perfil sociodemográfico da violência contra a mulher a partir de notificações no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do município do Rio de Janeiro no período de 2008 a 2017. Foram notificados 29.629 casos de violência contra as mulheres, com predominância na faixa etária de 20 a 29 anos (29,1%), pertencentes a etnia parda (35,90%) e com ensino médio completo (11,30%). Houve predomínio de violência física com 58,9% dos casos em residência da vítima (53,6%). A violência contra as mulheres constitui grave problema de saúde pública. Devido a magnitude das consequências, o seu enfrentamento é desafiador, sendo necessário atuação interprofissional e intersetorial, planejamento, aplicabilidade e avaliação das políticas públicas.
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