O ano de 2020 começou com a notícia do surgimento em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan de um novo coronavírus causador da Covid-19, uma doença altamente transmissível e em alguns casos letais. A pandemia do novo coronavírus trouxe efeitos sociais, econômicos e psicológicos em todo o mundo. Diante disso, especialistas recomendaram a quarentena como principal forma de impedir a propagação do vírus. Apesar de serem medidas necessárias deve-se levar em consideração a saúde mental das pessoas submetidas a esse período. Este estudo tem como objetivo realizar uma análise crítica sobre os efeitos da quarentena e propor estratégias para enfrentá-la, além de minimizar seus efeitos. Trata-se de uma revisão narrativa de artigos publicados entre os anos 2018 e 2020, nas plataformas Biblioteca Virtual em Saúde, PubMed e no Google Acadêmico. Os achados apontam que a quarentena pode desencadear sintomas psicológicos, sendo os sintomas mais comuns ansiedade, tristeza e raiva, podendo ser pontuais ou se estenderem após o término do isolamento. Contudo, existem estratégias quando adotadas em conjunto, podem minimizar os efeitos psicológicos do isolamento e fazer desse momento menos adoecedor. Palavras chave: coronavírus, quarentena, saúde mental.
RESUMO Este estudo busca caracterizar homens autores de violência contra mulheres (HAV) que participaram de Grupos Reflexivos (GR) do Núcleo Especializado de Atendimento ao Homem ao Autor de Violência Doméstica e Familiar (NEAH) em Belém-PA, com destaque para a reincidência e a percepção dos HAV sobre os GR. Trata-se de um estudo documental, com registros feitos entre 2012 e 2015. Entre os resultados, verificou-se que 33,8% desses homens (n=24) não haviam completado o Ensino Fundamental, 58,8% (n=40) eram usuários de álcool e 54,8% (n=40) conviviam com a mulher no momento da agressão. Ademais, 61,2% (n=41) deles foram processados por violência física contra a mulher, mas apenas 1,3% (n=1) reincidiram nesta forma de agressão após a participação no GR. Estes foram descritos como um mecanismo acessível na prevenção da violência, pois proporciona cuidado, aprendizado e reflexão, porém, demanda por maiores pesquisas e investimentos que se aproximem de outras políticas sociais a fim de construir uma rede sólida de reformulação das relações sociais de gênero.
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Objectives: to present an analysis of the follow-up of exposed children and pregnant women living with HIV who are assisted in a reference public healthcare service of a Brazilian capital. Methods: this is a cross-sectional study with sociodemographic and clinical data obtainedfrom physical and electronic medical records of women living with HIV and exposed children, treated between 2000 and 2018, in a secondary healthcare service. For associations, the chi-square test at 5% significance was used. Results: the data about 183 pregnancies and 214 children from the capital or other municipalities in the state were analyzed. The women have low schooling, are brown or black, single, multiparous, diagnosed with HIV during prenatal care, with the start of follow-up from the third trimester of pregnancy and the use of prophylaxis during childbirth. As for children, the associations were significant for notification on SINAN, admission to the health service, use of prophylaxis indicating better monitoring for those who live in the state capital. Conclusions: the prevention measures recommended by the Ministry of Health, in general, were followed, but children and pregnant women who live in other cities were worse off than those ones in the capital. Unnotified cases were identified on SINAN. These issues may contribute to new cases of vertical transmission of HIV.
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