A proposta deste ensaio é descrever a concepção de envelhecimento no contexto atual, considerando aspectos históricos e conceituais sobre prevenção e promoção à saúde mental da pessoa idosa e focos de intervenção. O envelhecimento é um processo que deve ser vivenciado com autonomia, reconhecimento de direitos, segurança, dignidade, bem-estar e saúde. Intervenções de prevenção a transtornos mentais em idosos, escassas na literatura nacional, são essenciais na redução de risco de surgimento de transtornos como depressão, ansiedade e suicídio. Intervenções de promoção à saúde, utilizadas com mais frequência nessa população, são úteis no desenvolvimento de competências como empoderamento, autonomia e autoeficácia. Novas agendas políticas e de pesquisa devem incluir ações intersetoriais articuladas, com práticas preventivas pautadas no ciclo de pesquisa em prevenção, incluindo estratégias breves e computadorizadas.
A literatura tem demonstrado que o planejamento prévio e a participação em intervenções representam estratégias eficazes aos indivíduos para que vivenciem uma aposentadoria bem-sucedida. A proposta deste artigo foi investigar mudanças relevantes nos comportamentos dos participantes de uma intervenção breve sobre planejamento para aposentadoria. A intervenção foi fundamentada no modelo transteórico de mudança e na teoria de implementação de intenções. O delineamento da pesquisa foi pré-experimental com follow-up de dois, quatro e 11 onze meses. Dez servidoras públicas entre 47 e 60 anos (M=56, DP=4,06) participaram da intervenção breve em grupo e, para o tratamento dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo. Como resultados, destaca-se que a intervenção breve favoreceu mudanças cognitivas, motivacionais e comportamentais, com maior frequência de relatos nos estágios de ação e manutenção da saúde, da rede social e da ocupação.
Resumo O estudo avalia a eficácia de três programas de educação para aposentadoria, longo, breve e testemunho, utilizando um design experimental, com grupo controle e follow-up de seis meses, em amostra de servidores públicos (N=30). Utilizaram-se escalas de mudança em comportamentos de planejamento para aposentadoria, bem-estar subjetivo, perspectiva de tempo futuro e questionário de satisfação. Dados foram analisados por estatística descritiva, não paramétrica e análise de conteúdo. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Análises de tamanho de efeito revelaram efeitos positivos da intervenção longa em perspectiva de tempo futuro e satisfação com a vida, bem como efeitos positivos do grupo controle em investimento ocupacional-social, autonomia e bem-estar. Constata-se que as evidências são inconclusivas acerca da eficácia das intervenções.
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