Resumo: Um novo fenômeno de poesia oral e performática cresce no mundo contemporâneo: são os chamados slams -competições ou batalhas de poesias que dão vez e voz a poetas da periferia, os quais versam sobre as adversidades do seu cotidiano, abordando temas como racismo, violência, drogas, machismo, sexismo, sempre de teor crítico e engajado, que requerem a escuta, a reflexão e a politização do seu público-ouvinte. Os slammers incorporam as "vozes das margens" (HALL, 2003), as "vozes do Sul" (MOITA LOPES, 2006) ou as "vozes do corpo" (DE CERTEAU, 1994) e, nos palcos, atuam como agentes de letramentos de reexistência (SOUZA, 2011) ao declamarem poesias de sua própria autoria para cinco jurados escolhidos da plateia pelos organizadores do slam. Ao vencedor(a), livros! Palavras-chave: slam; slammer; poesia oral; poesia performática; letramentos de reexistência. (HALL, 2003), "from the South" (MOITA LOPES, 2006), or "from the body" (DE CERTEAU, 1994). Moreover, by reciting authorial poems to a panel of five judges chosen among members of the audience, slammers became agents of a literacy of re-existence (SOUZA, 2011). The winner takes the books!
Abstract: A brand new phenomenon of oral and performative poetry known as slam is currently flourishing. It is a competition in which poets from the suburbs have their voices to be heard and remark everyday adversities in a socially engaged way. Addressing themes such as racism, violence, drugs, chauvinism, and sexism, those battles require a politicized audience, a listening and an active thinking. The slammers incorporate "voices from the margin"