Este artigo reflete sobre o pleno direito à educação de crianças e adolescentes no Brasil no contexto da pandemia da COVID-19 e as implicações educacionais para o período pós-pandêmico, a partir de uma imersão analítica e crítica neste cenário de crise inédita no campo educacional a nível global. Ao apresentar e discutir os limites da virtualidade como modelo escolar e os paradoxos da educação do presente e do futuro, argumenta sobre a necessidade da continuidade educativa e o direito à alfabetização/letramento e à convivência social nos espaços escolares. Além disso, destaca a complexidade do ensino na busca por alternativas para assegurar a educação presencial como direito subjetivo. Conclui que os avanços necessários devem centrar-se na efetivação do conhecimento pedagógico crítico de que já dispomos e na implementação de um currículo que propicie uma visão holística das problemáticas socioambientais planetárias, tão decisiva para o futuro.