RESUMO -O consumidor consciente tem dado preferência a alimentos processados de melhor qualidade nutricional e com vida de prateleira prolongada, sempre com a devida preocupação com os efeitos prejudiciais acumulativos ao meio ambiente do descarte de subprodutos. Filmes biodegradáveis estão inseridos neste contexto. Eles são produzidos a partir de polímeros naturais, principalmente polissacarídeos e proteínas, com potencial aplicação na indústria farmacêutica e alimentícia. A incorporação do mesocarpo de coco babaçu em filmes de pectina além de conferir maior resistência ao filme, proporciona melhores propriedades físico-químicas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi produzir e caracterizar os filmes de pectina incorporados de mesocarpo de coco babaçu (MCB), onde os filmes foram obtidos pela técnica casting e após análise estatística por Delineamento de Composto Central Rotacional, foram escolhidas as melhores formulações para produção de sacolas biodegradáveis e colocadas sobre teste de cinética de secagem e isoterma de sorção. Os resultados confirmaram que os biofilmes se apresentaram bastante solúveis, com boa biodegradação. INTRODUÇÃOFilmes e recobrimentos biodegradáveis são aqueles formados a partir de polímeros naturais, de origem animal ou vegetal, como polissacarídeos, lipídios e proteínas e que quando lançados no meio ambiente, convertem-se em compostos simples, mineralizados, que, redistribuídos através dos ciclos de carbono, nitrogênio e enxofre não agridem o biossistema. Existem alguns requisitos específicos para o seu uso, tais como: boa aceitabilidade sensorial, propriedades de barreira e mecânicas adequadas, estabilidade bioquímica, físico-química e microbiológica, ser inócuo, não poluente, de processamento simples e de baixo custo (Santana e Kieckbusch, 2013).A aplicação mais conhecida da pectina é como gelificante ou estabilizante, mas também características como biocompatibilidade e a não-toxicidade também permitem que a pectina esteja sendo crescentemente utilizada nas áreas farmacêutica e biotecnológica (Liu et al., 2007). Já o babaçu (Orbignya phalerata Mart.) é uma das mais importantes representantes das palmeiras brasileiras, onde nos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins que se concentram as maiores extensões de matas onde predominam os babaçus (Carraza et al., 2012). O mesocarpo de coco babaçu (MCB) pode ser utilizado na alimentação humana por possui várias fontes nutricionais. Na literatura não há relatos sobre o uso do mesocarpo de coco babaçu como
RESUMO -Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de utilização de sementes de acerola (Malpighia emarginata) na adsorção de Cr(VI) de soluções aquosas. Na obtenção do biossorvente foi utilizado tratamento térmico à temperatura de 170 °C e, em seguida, o biossorvente foi triturado. A determinação de Cr(VI) foi feita por espectrofotometria UV-visível através da complexação com 1,5-difenilcarbazida, medindo a absorbância no comprimento de onda de 540 nm. Foram realizados experimentos variando o tempo de contato e o pH inicial. A eficiência da remoção de íons de Cr(VI) foi avaliada por espectroscopia de infravermelho. A remoção média do biossorvente utilizado foi de 66%. INTRODUÇÃOA acerola (Malpighia emarginata) tem grande importância nutricional por ser fonte natural de vitamina C. Aliado ao aspecto nutricional e funcional do fruto, a acerola apresenta uma elevada produção e é bastante utilizada na região Nordeste do Brasil na fabricação de polpa de fruta, sorvete e suco, apresentando forte potencial para industrialização. Ressalta-se que as cascas e as sementes possuem pouco aproveitamento, contribuindo desta forma para a geração de resíduos sólidos (MELO et al., 2009).Os processos convencionais para remoção de metais pesados apresentam custos elevados o que vem favorecendo o aparecimento de novas tecnologias e métodos de redução/eliminação dos poluentes. Uma dessas alternativas é a biossorção que consiste na remoção de poluentes dos efluentes utilizando materiais de origem biológica, que após podem ser utilizados, por exemplo, em fornos de cimentos como forma de tratamento do resíduo. Este processo pode torna-se vantajoso, uma vez que combina boa eficiência de remoção dos poluentes com custos de implantação e operação reduzidos (PINA, 2011).O cromo hexavalente, Cr(VI), é tóxico e carcinogênico por causa do elevado potencial de oxidação e por sua elevada capacidade de penetrar em membranas biológicas. Excessiva exposição ao Cr(VI) pode causar várias doenças, incluindo danos ao fígado, rins, sistema circulatório, tecidos nervosos e sistema sanguíneo (MELO, 2008). Atualmente, existem fortes restrições governamentais relativamente à deposição de águas residuais. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)Área temática: Engenharia Ambiental e Tecnologias Limpas 1
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