A histiocitose de células de Langerhans, teve sua descrição em 1953. Acomete cerca de 3 a 4 indivíduos a cada um milhão de crianças por ano e apresenta amplo espectro clínico. Seu diagnóstico é realizado por meio de biópsia da lesão. Este estudo tem por objetivo descrever o caso de uma criança atendida por equipe multidisciplinar em um hospital público de Sergipe, através da descrição de condutas e exames realizados com finalidade de elucidação diagnóstica. Este relato visa ressaltar a importância de se pensar na possibilidade desse diagnóstico na presença de lesões líticas, sejam elas de localização única ou de acometimento de múltiplos órgãos.

Cerebral neuroendoscopy is a minimally invasive approach that reduces brain exposure, retraction and mobilization of neural tissues and neurovascular structures and the treatment of intracranial arachnoid cysts by endoscopy has been widely used. Selection of the patients who are most  likely to benefit remains challenging in certain cases. The purpose of this article is to raise questions and observations regarding its indication and failure in pediatric patients with suprasellar, and middle fossa arachnoid cysts. We searched English-language articles published in the last 20 years and found evidence that Neuroendoscopy emerged as an alternative to the treatment of this pathology and has its definitive role as a safe, less morbid strategy in these supratentorial pediatric arachnoid cysts and must be added to the therapeutic protocols respecting the best indication.