Objetivo: Este trabalho teve por objetivo relacionar as características comportamentais de pacientes com espectro autista, visando discutir perspectivas relevantes sobre a abordagem psicológica desses no consultório odontológico. Metodologia: A pesquisa usou como bases de dados: Scielo, google acadêmico e Pubmed, além de ter realizado embasamento teórico inicial com buscas na literatura nacional de periódicos, livros especializados, e pesquisas que abordaram temas inerentes à Psicologia, Psiquiatria e Saúde bucal. Foram utilizados os seguintes descritores para compor a estratégia de busca: “autismo”; “assistência odontológica”; “manejo”; “saúde bucal”. Resultados: Foi possível analisar uma carência na literatura em relação à abordagem psicológica do autista no ambiente odontológico. As melhores metodologias de abordagens psicológicas para o paciente autista foram “dizer-mostrar-fazer”; reforço positivo; eliminação de estímulos sensoriais estressantes; ordens claras e objetivas e estabelecimento de uma rotina de atendimento. Conclusões: Apesar do atendimento ao público autista se apresentar como um desafio, dependendo do grau de comportamento mental do paciente, o tratamento odontológico é viável em nível ambulatorial, desde que seja realizado um trabalho prévio de adaptação.
O estudo verificou o nível de conhecimento do corpo docente e discente de um curso de Odontologia acerca dos aspectos éticos e legais envolvidos na obtenção e manipulação de elementos dentários humanos extraídos. Foi aplicado um questionário semiestruturado aos docentes e discentes a partir do 2º período, por se constituírem os usuários de dentes humanos nas atividades de ensino pré-clínico e de pesquisa. Os dados foram analisados utilizando-se a estatística descritiva para as perguntas fechadas, além do Discurso do Sujeito Coletivo para as perguntas abertas. Participaram 51 docentes de um total de 55 e 201 discentes do total de 288, dos quais 72,55% e 72,60%, respectivamente, reconheceram o elemento dentário como um órgão. Quanto à forma de obtenção, 39,49% dos discentes relataram obter os dentes em consultórios odontológicos e 33,76% em unidades de saúde, sendo que 91,04% destes e 80,39% dos docentes desconhecem qualquer tipo de comercialização. Em relação à biossegurança, tanto os discentes (78,61%) quanto os docentes (90,20%) reconhecem o risco biológico na manipulação desses elementos e realizam algum tipo de desinfecção. Considerando-se os aspectos legais, 68,63% dos docentes e 20,10% dos discentes afirmaram ter conhecimento da existência de uma regulamentação, o que não se refletiu de forma explícita nas respostas obtidas. Do material textual gerado pelas perguntas abertas emergiram três categorias (forma de obtenção dos dentes utilizados, comercialização de dentes e risco biológico), interpretadas à luz de discursos agregados dos segmentos (docentes e discentes) entrevistados. Pode-se concluir que tanto docentes quanto discentes apresentaram conhecimento incipiente sobre os aspectos legais que envolvem a obtenção e manipulação de elementos dentários humanos extraídos.
A perda dentária é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas. Nessa perspectiva, a reabilitação oral por intermédio da implantodontia é uma alternativa, entretanto, para que este tratamento seja possível, fatores como influências de doenças sistêmicas e medicamentos utilizados pelo paciente precisam ser verificados com atenção. Nesse contexto, um grupo de fármacos bastante utilizado são os bifosfonatos (BFs), amplamente utilizados para inibição da reabsorção óssea e tratamento de neoplasias malignas influenciam diretamente no processo de formação óssea. Assim, faz-se necessário o conhecimento do cirurgião dentista dos efeitos que tal grupo de medicamento pode aferir a taxa de sucesso dos implantes dentários. O objetivo do presente estudo foi analisar a influência do uso dos BFs no processo de osteointegração de implantes dentários. Foi realizada uma revisão de literatura tomando como base artigos encontrados nas plataformas: Pubmed/Medline, Lilacs, SciELO e periódicos capes, dos quais foram selecionados 31 artigos devido sua relevância ao tema. A terapia utilizando BFs mostrou-se segura desde que os pacientes não sejam submetidos a altas doses do fármaco, bem como não o utilizem da forma intravenosa de administração. As taxas de sucesso na osseointegração dos implantes em pacientes que fazem uso de BFs é bastante alta, tendo sido demonstrado que não há uma contraindicação absoluta quando comparado a pacientes que não fazem uso do fármaco.
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