Este artigo discute os significados da evasão de adolescentes de duas unidades de acolhimento, tanto para estes quanto para os profissionais. Para isso, explicitam-se os pontos de vista de ambos, a fim de compreender como vivenciam e lidam com tal processo. Para a discussão do tema, foram analisadas 30 entrevistas com adolescentes e 47 com profissionais, utilizando a abordagem qualitativa, além de observações de campo. A coleta das entrevistas foi baseada na história oral e a análise, na teoria da comunicação. Pôde-se concluir que a falta de capacitação e supervisão dos profissionais afeta o processo de acolhimento dos jovens e também causa sofrimento psíquico aos cuidadores. Por fim, observou-se a necessidade de desenvolver um trabalho consistente e integrado com as equipes em torno dos verdadeiros objetivos das unidades de acolhimento, dando a elas suporte psicossocial.
Este estudo tem como objetivo analisar como os cuidadores expressam seu sofrimento no trabalho, em abrigos, com adolescentes portadores de transtornos psíquicos ou neurológicos. Os dados derivaram do projeto de pesquisa "Violência, juventude e saúde mental" do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, realizado em 2008/2010, e se basearam em 26 entrevistas e observações de campo com profissionais em uma das unidades de acolhimento pesquisadas. O método empregado nas entrevistas foi o da história oral, utilizando um roteiro semiestruturado. A análise dessas narrativas se fez por meio da teoria da comunicação, que permitiu a definição de categorias. Como resultado, constatou-se que as condições, a organização e os processos do trabalho nas unidades de acolhimento são adversos, gerando riscos à saúde mental dos profissionais, pelo despreparo destes para realizar seu trabalho em especial com aqueles que têm transtornos psiquiátricos ou neurológicos, o que causa grande sofrimento psíquico aos cuidadores. Por fim, verificou-se a necessidade de promover capacitações e supervisões clínicas permanentes nos abrigos tendo como base os princípios da reabilitação psicossocial - da mesma forma, maior integração das tarefas das unidades de acolhimento com as demais redes de proteção especial para esses adolescentes.
RESUMO: Os emissores do tipo microtubo utilizados em sistemas de microirrigação consiste na utilização de tubos de polietileno de pequenos diâmetros (0,5 a 1,5 mm) inseridos na linha lateral. Devido ao seu baixo custo e à possibilidade de confecção pelo próprio produtor, se caracterizam como uma alternativa tecnológica atrativa para pequenos produtores. Esses emissores possibilitam irrigar com elevada uniformidade de aplicação, desde que o sistema seja dimensionado criteriosamente. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo propor uma metodologia para o dimensionamento de emissores do tipo microtubo. Como a pressão na entrada de cada microtubo diminui ao longo da linha lateral, o comprimento de cada microtubo deve variar para compensar essa variação na pressão distribuindo vazões uniformes. Esse dimensionamento é realizado com base no cálculo da perda de carga ocasionada pelo emissor em determinada condição de vazão e pressão, a qual resulta de uma combinação entre perda contínua de carga e energia de velocidade. Essa tecnologia é indicada principalmente para propriedades rurais que utilizam mão de obra familiar, uma vez que requer a instalação dos emissores nas linhas laterais sendo essa operação trabalhosa. Palavras-chave: Irrigação, uniformidade de aplicação de água, inovação tecnológica
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