ResumoEste artigo busca analisar o comportamento dos diferenciais de rendimentos entre gênero e raças nas regiões metropolitanas (RMs) e o Distrito Federal, considerando diferentes categorias ocupacionais. Dada a disparidade regional, optou-se por corrigir a renda através do índice de custo de vida desenvolvido por Azzoni e Almeida (2016); para captar o diferencial, os efeitos dotação e discriminação, utilizou-se o método não paramétrico de Ñopo (2008), aplicado aos dados obtidos pela PNAD (2014). Além disso, o método de Oaxaca-Blinder (1973) foi aplicado para o Brasil Metropolitano. Da comparação entre os métodos, constatou-se que Oaxaca superestima os efeitos da decomposição de rendimentos. Em relação ao diferencial, ocupacional e RM, as mulheres, assim como os indivíduos não brancos, têm piores remunerações. Com as ocupações desagregadas e por regiões, os profissionais das ciências e das artes são aqueles que têm as maiores diferenças salariais nas RMs por gênero; por raça, as maiores diferenças são encontradas para o grupo de dirigentes e profissionais das ciências e das artes. Palavras-ChaveDiferenciais de rendimentos. Categorias ocupacionais. Discriminação.♦ Os autores agradecem ao professor/pesquisador da Esalq-USP Alexandre Nunes de Almeida pela disponibilização da base de dados do índice de custo de vida (ICV) das regiões metropolitanas.
RESUMOEste artigo analisa os diferenciais de rendimentos entre as condições de migração por nível educacional na região Nordeste. A partir dos dados da PNAD de 2014, foi empregado o método proposto por Lee (1983) nas equações salariais para corrigir o potencial problema de viés de seleção na amostra. Para avaliar os diferenciais salariais entre migrantes e não migrantes e entre as categorias de migrantes utilizou-se a decomposição proposta por Oaxaca e Blinder (1973). Os achados sugerem que para cada faixa de ensino concluída gera-se um incremento salarial. E, os resultados das decomposições salariais indicam que os migrantes apresentam maiores rendimentos quando comparados aos não migrantes. Porém, quando comparados os tipos de migrantes, de retorno e não natural, há um favorecimento para a segunda categoria. Ademais, também foi constatado que ter no mínimo um diploma de graduação aumenta a diferença salarial dos migrantes frente aos que decidem por não migrar e entre os grupos de migrantes. Palavras-chave:Migração. Retorno da educação. Decomposição Oaxaca-Blinder.
RESUMO O presente estudo tem como objetivo analisar os determinantes da oferta de trabalho no mercado do múltiplo emprego no Brasil. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), dos anos de 2004 e 2014, e um modelo com variável dependente limitada, tobit. Os resultados indicam que o mercado em análise é composto em sua maioria por homens, chefes de família e trabalhadores que têm um nível educacional mais elevado. Da função oferta estimada tem-se que indivíduos do sexo masculino ofertam mais horas de trabalho. Dos aspectos teóricos testados, o motivo restrição de horas foi relevante e reduz a oferta. Já o motivo insegurança atua aumentando a oferta de trabalho.
PurposeThis paper aims to measure income differences between the obese and the non-obese for Brazil and understand which components explain these differences.Design/methodology/approachA decomposition method based on recentered influence functions, proposed by Firpo et al. (2007) is used, and the procedure is applied to individuals' income distribution quantiles.FindingsThe results confirm the existence of a wage gap between obese and non-obese men and women. In the case of men, the difference was favorable to the obese in all quantiles and in the case of women, favorable to the non-obese. The biggest differences were observed at the top of the distribution. This difference is mostly explained by observable characteristics that cause the wage gap between groups. The wage structure effect, which may have elements associated with discrimination in its composition, was not relevant in most quantiles.Research limitations/implicationsUnobserved factors can impact the results, but our methodology tries to minimize such impact.Practical implicationsThe authors can only observe a point in time and with that they do not know how long the individual has been obese.Originality/valueThe methodology adopted in the work is recent; moreover, studies on the effects of obesity on the labor market are still recent in Brazilian research.
Esta monografia investiga o efeito das condições fiscais locais sobre a mortalidade durante a pandemia da COVID-19. Por meio de um modelo de diferenças em diferenças, evidencia-se que municípios em melhor situação fiscal apresentam menor mortalidade durante a pandemia. Para entender tais resultados é apresentado um modelo teórico que sugere que a existência de espaço fiscal local permite que os prefeitos expandam a capacidade de atendimento hospitalar, reduzindo com isso a mortalidade durante a pandemia. Posteriormente, é analisado que municípios em melhor situação fiscal conseguem expandir o número de leitos, a quantidade de médicos e enfermeiros em relação aos municípios em piores condições fiscais. A situação fiscal local favorável permite também uma oferta de serviços de melhor qualidade para o tratamento da COVID-19. Tais resultados indicam que a capacidade fiscal contribuiu para mitigar os efeitos da pandemia da COVID-19, principalmente, pela expansão da capacidade de atendimento hospitalar.
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