RESUMODesenvolveu-se um estudo observacional prospectivo para avaliar o efeito de uma estratégia de promoção à higienização das mãos, na adesão dos profissionais da saúde, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Utilizou-se um instrumento estruturado para os dados referentes à adesão à higienização das mãos dos sujeitos antes e após uma intervenção em uma UTI de um hospital da Região Noroeste do Paraná, em 2009. Para análise dos dados, mensurou-se a taxa de adesão pela razão entre o número de higienizações realizadas e o número de indicações que requeriam o procedimento. Utilizaram-se os testes qui-quadrado e o exato de Fisher para a comparação dos dados antes e após a intervenção. Houve aumento significativo na taxa de adesão global à higienização das mãos, de 21,7% para 28%; p=0.039, na categoria dos técnicos de enfermagem, na fricção antisséptica, antes do contato com o paciente e antes dos procedimentos limpos e assépticos. Em contraste, a adesão não melhorou entre os enfermeiros e médicos e nos momentos posteriores ao contato com o paciente. A intervenção com ênfase na promoção da higienização das mãos, associada ao incentivo à utilização de preparações alcoólicas, contribuiu para melhorar significativamente a adesão global à higienização das mãos pelos profissionais da saúde.Palavras-chave: Lavagem de Mãos. Educação Continuada. Pessoal da Saúde. INTRODUÇÃOAs infecções relacionadas à assistência à saúde são consideradas um problema de saúde pública mundial, pois afetam a segurança do paciente, à medida que contribuem para prolongar as internações, aumentar a resistência dos microrganismos aos antimicrobianos, gerar custos adicionais aos pacientes, a seus familiares e aos serviços de saúde e elevar a mortalidade (1) . Em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), acrescenta-se o risco de adquirir infecção em cinco a dez vezes em relação aos demais, dada a sua vulnerabilidade intrínseca e a exposição aos fatores de risco, que incluem os procedimentos invasivos, cirurgias complexas, medicamentos imunossupressores e antimicrobianos e as interações com a equipe de saúde e os fômites (2) . Para corroborar tais evidências, um estudo de revisão sobre infecções nosocomiais em UTIs destaca que o risco de infecção é diretamente proporcional à gravidade da doença, às condições nutricionais, à natureza dos procedimentos diagnósticos e /ou terapêuticos e ao tempo de internação (3) . Neste sentido, para prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde, a higienização das mãos é mundialmente reconhecida como o procedimento mais simples e eficaz no cumprimento desta função, pois muitas dessas infecções são transmitidas pelas mãos contaminadas dos profissionais da saúde durante a sua prática assistencial (1) . Apesar das evidências científicas mostrarem a relação entre o aumento da higienização das mãos e a redução na taxa de infecções (4,5) , a adesão a este procedimento ainda permanece inaceitavelmente baixa, com taxa média de 40% (1,(6)(7)(8) . Para promover a higienização das mão...
The objective of this study was to evaluate the biofilm‐forming ability of Alicyclobacillus spp. isolates. Biofilm formation was evaluated under a stainless steel surface using orange juice as a culture medium at different temperatures (28 and 45 °C, 30 and 45 °C, and 45 and 60 °C) and contact times (24, 72, and 120 hr). The degree of hydrophobicity and the survival time of the different isolates on the abiotic surface were also investigated. Five Alicyclobacillus spp. isolates from the orange juice industry and a reference strain of Alicyclobacillus acidoterrestris 0244T were used. The biofilm formation of Alicyclobacillus was observed from 24 hr of contact in at least one temperature tested, as a function of the different incubation times and temperatures. Alicyclobacillus spp. presented variations in the degree of hydrophobicity. Surprisingly, two biofilm‐forming isolates (CCT 7230 and CCT 7346) were hydrophilic, with hydrophobicity index <20%, therefore, they are not necessarily related to cell hydrophobicity and adherence of Alicyclobacillus to the stainless steel surface. This study demonstrated that Alicycclobacillus spp. isolates from the industry can survive the processing conditions and form biofilms on contact surfaces.Practical applicationsAlicyclobacillus spp. may be present in the orange juice industry and form biofilms. In addition, it is known that the equipment is exposed to a wide temperature range for different periods of time and that poorly sanitized stainless steel equipment and surface can provide substrates for the formation of biofilms by Alicyclobacillus spp. Therefore, it is of the most importance to understand how these factors influence the adhesion and formation of Alicyclobacillus spp. in the processing of orange juice.
The objective of this study was to evaluate the effect of the initial microbial load, temperature and contact time on the biofilm formation of Alicyclobacillus acidoterrestris on stainless steel and natural food-grade rubber using orange juice as culture medium. The low initial load of A. acidoterrestris (2 log CFU/mL) led to biofilm formation on the stainless steel surface after 48 h of contact at 28 ºC and after 24 h at 45 ºC, and on natural food-grade rubber surface after 48 h of contact at both temperatures. The high initial microbial load (5 log CFU/mL) led to biofilm formation on stainless steel after 4 h of contact at 28 °C and 45 °C, while biofilm was formed on natural food-grade rubber after 8 h of contact at 28 °C and 4 h at 45 °C. The microbial load also affected the presence of spores in biofilm, which was observed on both surfaces only at high initial loads of A. acidoterrestris.
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