Resumo A presente pesquisa tem como objetivo investigar a qualidade de vida de idosas com incontinência urinária, residentes em uma instituição asilar filantrópica do município de Catanduva, SP. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, cuja população foi composta de mulheres com idade igual ou superior a 60 anos, conscientes e orientadas no tempo e no espaço, capazes de interagir em uma entrevista. Foram excluídas as idosas que se recusaram a participar do estudo. A coleta dos dados foi feita através de entrevista com questionário composto por informações sociodemográficas e clínicas. O instrumento International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short From (ICIQ-SF) foi utilizado para avaliar a qualidade de vida das idosas incontinentes. A análise estatística dos dados foi feita em forma de média, desvio padrão, valores mínimos e máximos para cada variável. Encontrou-se um total de 22 idosas cuja média de idade foi de 72,9 anos +- 8,6. Todas as participantes relataram perda urinária, sendo que, destas, sete (31,8%) relataram perder urina várias vezes ao dia. A maior porcentagem de perda urinária ocorreu antes de chegar ao banheiro (21,3%), seguida de tosse ou espirro (19,1%) e ao dormir (12,8%). No que tange à interferência da perda urinária nas atividades de vida diária, a maioria (72,5%) referiu alguma interferência. Concluiu-se que a incontinência urinária tem alta prevalência entre idosas institucionalizadas e compromete a qualidade de vida das mesmas. Diante disso, medidas de intervenção devem ser adotadas, na tentativa de minimizá-las ou combatê-las.
Quedas entre pessoas idosas constituem importante problema de saúde pública, devido à sua incidência, às complicações para a saúde e aos altos custos assistenciais. Estudos realizados no Brasil e em outros países referem que as quedas são mais frequentes em idosos institucionalizados e apresentam causa multifatorial. Com o objetivo de verificar a ocorrência de quedas em idosos institucionalizados e identificar seus fatores associados, foi realizado um levantamento de dados de 105 indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, residentes em quatro instituições asilares do município de Catanduva, São Paulo. O método utilizado para a coleta dos dados foi entrevista. Foram utilizados os instrumentos: Escala de Depressão Geriátrica e Mini-Exame do Estado Mental, instrumentos estes destinados à avaliação dos estados de humor e cognitivo, respectivamente. Os achados mostraram que 40% dos idosos relataram quedas nos últimos seis meses, e os fatores de risco considerados significativos foram: sexo feminino (p=0,035), uso de medicamentos (p=0,047), visão deficiente (p=0,029), ausência de atividade física (p=0,035), presença de osteoartrose (p=0,000), depressão (p=0,034), déficit de força de preensão palmar (p=0,0165) e distúrbios no equilíbrio e marcha (p=0,038). Os resultados apontam para a necessidade da implementação de programas de prevenções de quedas em instituições asilares, através de intervenção multidisciplinar buscando, portanto, uma melhoria na qualidade de vida dessa população.
Dedico este trabalho aos meus queridos pais, Aparecido e Eunice, que me permitiram a vida e me mostraram o caminho da justiça e do amor. À minha irmã, Elaine, que, apesar da distância sempre me encoraja nas dificuldades. Ao meu noivo, Tiago, pela compreensão e paciência, sempre presentes. AGRADECIMENTOS À Deus, por guiar meus passos e por ter me iluminado e me dado forças nos momentos mais difíceis desta minha trajetória. Ao Prof. Dr. Milton Roberto Laprega, pelas suas orientações seguras e criteriosas, colaborando de maneira significativa na realização deste trabalho. À Profª Drª Rosalina Rodrigues Partezani e Profª Drª Aldaísa Cassanho Forster, pela importante e pronta colaboração. Ao Dr. Antônio Luis Rodrigues Júnior, pela valiosa colaboração na realização das análises estatísticas e, particularmente pela paciência com que me ajudou. Aos funcionários do Departamento de Medicina Social, especialmente à Carol , Regina e à Solange, pela colaboração em todos os momentos de dificuldade. Aos presidentes das instituições asilares de Catanduva, que propiciaram incondicionalmente a realização deste trabalho. Aos enfermeiros e cuidadores das instituições asilares de Catanduva, pelo acolhimento e fornecimento de dados para a construção da pesquisa. Aos idosos participantes deste estudo, que com gentileza e sensibilidade ao trabalho de pesquisa, cederam seu tempo, atenção e informações para a realização das entrevistas. A todos os meus amigos e familiares, pelo incentivo dado à realização deste trabalho.
RESUMO O presente trabalho tem como objetivos avaliar o equilíbrio e marcha de idosos institucionalizados e caracterizar os idosos que se apresentaram com alterações no equilíbrio e marcha segundo sexo, faixa etária, estados visual e auditivo. Este estudo, do tipo descritivo e de caráter transversal, foi realizado nas instituições asilares do município de Catanduva (SP), constituído de idosos de ambos os sexos. Os idosos foram responderam primeiramente a um questionário que trazia informações sobre identificação e condições de saúde. O equilíbrio e marcha foram avaliados através da Escala de Equilíbrio e Marcha de Tinetti. Foram avaliados 105 idosos, sendo 62 (59%) do sexo feminino e 43 (41%) do sexo masculino. A idade variou de 60 a 97 anos, com média de 79,2 +- (9,7) anos para o sexo feminino e 73,2 +- (9,3) anos para o sexo masculino. Houve associação entre dificuldade no equilíbrio e marcha e sexo feminino (p=0,003); faixa etária (p= 0,004) e dificuldade na visão (p= 0,008). Não houve diferença entre dificuldade no equilíbrio e marcha e deficiência auditiva. De acordo com os resultados, concluiu-se que entre os idosos residentes em asilos da cidade de Catanduva, os distúrbios do equilíbrio e marcha estão associados à idade avançada, sexo feminino e à deficiência visual.
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