Objetivo: Conhecer a percepção da pessoa sobre sua condição enquanto doente renal crônico em hemodiálise. Método: Estudo qualitativo do tipo exploratório, realizado por meio de entrevistas em uma associação filantrópica especializada, na região do Vale do Itajaí, estado de Santa Catarina. A análise de dados foi embasada na Análise Temática, que se desdobrou em três etapas interdependentes. Resultados: Foram realizadas 10 entrevistas, sendo que da análise dos dados emergiram duas categorias temáticas intituladas ‘Itinerário nos serviços de saúde’ e ‘O misto de sentimentos’. Conclusão: Observou-se a importância da rede formal de saúde para estes sujeitos, sendo a maioria portador de comorbidades como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Em relação aos sentimentos vivenciados, a negação apareceu de modo recorrente, junto a outros sentimentos de conotação negativa, como medo e ansiedade, sendo fundamental a oferta de apoio e acolhimento por parte dos profissionais da saúde no enfrentamento e tratamento da doença.
RESUMOO artigo tem o objetivo de avaliar o processo de ingresso dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, em relação ao curso de Iniciação as Atividades Administrativas desde o seu início em 2008. Através de um estudo de caso de natureza descritiva e qualitativa com os servidores recém-contratados que participaram deste curso no período de 2008 a 2011 e entrevista com a Diretora da Divisão de Capacitação e Afastamento para Formação da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC -DCAF/PRDHS, concluiu-se que os resultados são positivos no quesito referente a crescimento pessoal e conhecimento da Instituição, mas deixam a desejar no que diz respeito a uma política de gestão de capacitação em relação aos recém-contratados, quando não inclui assuntos e atividades inerentes à rotina administrativa, de acordo com solicitação dos técnicos e das chefias. Apesar de haver uma política de gestão de pessoal na área de capacitação alinhada aos cursos oferecidos, o processo ainda carece de uma maior estrutura, uma vez que não há uma avaliação sobre a aplicação prática dos cursos no ambiente institucional.Palavras-chave: Capacitação de servidores. Política de gestão de pessoas. Recursos humanos.
A infância enquanto condição humana está articulada com as diferentes concepções nas quais foi produzida. Nesse ínterim, multiplicidades de saberes técnico-científicos constroem verdades organizando os modos de compreensão sobre ela. Considerando a atualidade dessas relações, realizamos uma pesquisa junto a profissionais da educação de escolas públicas de um município do sul do Brasil. Investigamos os processos de medicalização na constituição de sujeitos escolares. A consolidação do discurso biomédico no âmbito das escolas tem sido cada vez mais frequente, e sua difusão e reiteração reforçam argumentos de ordem biológica em situações que são, em boa medida, de ordem social e cultural.
A infância, entendida como “invenção moderna”, é permeada por processos culturais que incidem nos corpos infantes nos mais variados espaços onde estão inseridas. Nesse ínterim, uma multiplicidade de saberes técnico-científicos constrói verdades organizando os modos de compreensão da infância. Esta pesquisa foi realizada junto aos profissionais de educação de escolas públicas de um município do sul do Brasil a fim de compreender como ocorrem os processos de encaminhamento de crianças aos especialistas da área da saúde responsáveis pelo diagnóstico e tratamento biomédico de transtornos relacionados à infância. O diagnóstico e elaboração de laudos mostrou-se uma maneira rápida de resolver problemas que demonstram incômodo na escola, tais como agitação, falta de atenção, baixo desempenho escolar, transformando comportamentos indesejados em patologias. A problemática que está em questão não realizar um juízo de valor, mas repensar como práticas de medicalização se disseminam dentro e fora das escolas e que efeitos geram na construção de sujeitos e comunidades.
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