O olhar desta pesquisa valoriza as disputas discursivas presentes na cobertura jornalística da Gazeta do Povo. Interessa analisar as controvérsias sobre gênero e diversidade sexual suscitadas no processo de elaboração, debate e aprovação dos planos de educação em vigência de 2010 a 2016. A pergunta central que guia a análise é: Como os enquadramentos no site do jornal conotam, ao mesmo tempo, o posicionamento das instituições e as disputas discursivas a respeito das questões de gênero e diversidade sexual sobre os planos de educação? Nossa hipótese é de que a cobertura jornalística veiculada no site do jornal privilegia a visão contrária à inclusão das temáticas nos planos de educação. Para responder nossa hipótese fizemos a análise de enquadramento das produções do jornal no período de 2010 a 2016.
Este trabalho analisa a cobertura do movimento feminista brasileiro e português no período da quarta onda feminista, de 2013 a 2015 na versão online dos jornais Folha de São Paulo e Público. Discutimos como a imagem das mulheres que representam este movimento social pode contribuir para uma imagem pública emancipadora que possa minimizar mitos e preconceitos do senso comum. Para isto, utilizamos a análise de enquadramento para identificar características nas matérias que foram analisadas com base nos estudos feministas de mídia. A coleta se deu por meio da busca do termo ‘movimento feminista’ nos sites dos jornais que totalizaram 162 notícias no período de 2013 a 2015, sendo 106 do jornal Folha de São Paulo e 56 do Público. Destacamos dentre os resultados encontrados que as mulheres aparecem na maioria das imagens sozinhas, mas há um número razoável de imagens como ativistas nas ruas. Percebemos que poucas vezes são retratadas de forma estereotipada negativa, exceto quando usam a nudez como forma de protesto. Também verificamos a quase inexistência de mulheres negras nas fotos dos dois jornais, exceto quando possuem uma posição de muito destaque na carreira profissional, elas quase nunca são retratadas sozinhas, aparecendo apenas nas manifestações.
Revisão: Os Autores O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Conselho Editorial Ciências Humanas e Sociais Aplicadas APRESENTAÇÃO O livro "Desafios e Soluções da Sociologia" foi dividido em 2 Volumes, totalizando 42 artigos de pesquisadores de diversas instituições de ensino superior do Brasil. O objetivo da organização deste livro foi o de reunir pesquisas voltadas aos desafios atuais da Sociologia, assim como apresentar possíveis soluções para estes desafios. O Volume 1 foi dividido em duas partes denominadas "Desafios da Sociologia". Na Parte 1, são 11 artigos que discutem questões como a representação feminina e masculina, política LGBT, assédio moral e violência familiar. E na Parte 2, são 9 artigos que apresentam desafios à Sociologia por meio de discussões de temas como abuso sexual, masculinidades e racismo. No Volume 2, os artigos foram agrupados em torno de duas partes denominadas "Soluções da Sociologia". Na Parte 1, são 13 artigos e as temáticas giram em torno da economia criativa, cidadania, meio ambiente, educação, tecnologia e literatura. E na Parte 2, os 9 artigos discutem temas como autoajuda, quilombo, identidade cultural e valorização profissional. Entregamos ao leitor o Volume 1 do livro "Desafios e Soluções da Sociologia", e a intenção é divulgar o conhecimento científico e cooperar com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Resumo O objeto deste artigo é o polêmico seriado televisivo brasileiro «Sexo e as Negas». Consideramos que a mídia não tem uma função essencial, determinada previamente, ao contrário, trata-se de uma instituição atravessada pelo processo social interativo. Os produtos televisivos refletem as controvérsias sociais e atuam sobre elas. Sendo assim, nosso objetivo é analisar como as disputas discursivas que envolvem identidades de raça e gênero aparecem no seriado. Nossa hipótese é que o programa se apropria de linhas de força discursivas sobre raça e gênero presentes na sociedade brasileira. A perspetiva intersecional auxilia na percepção das linhas normativas que operam este dispositivo.
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