Objetivo: Caracterizar a produção científica relacionada à avaliação da usabilidade de aplicativos na área da saúde. Métodos: Trata-se de um estudo bibliométrico, quantitativo e descritivo. As variáveis de interesse para este estudo foram: base de dados, ano de publicação, periódico, autores, titulação de autores, Qualis/Capes, fator de impacto, instrumento utilizado para medir a usabilidade e área de aplicação. Resultados: Foram considerados elegíveis para a análise 18 artigos. Identificou-se que 77,8% estavam disponíveis na MEDLINE; 55,5% publicados no ano de 2019; 77,8% no idioma Inglês; 82,3% publicações internacionais; 66,7% apresentando Qualis/Capes estrato “A”; 66,7% de autoria multiprofissional, com uma diversidade de aplicabilidade nas áreas da saúde, destacando-se as doenças crônicas; 72,2% utilizaram a System Usability Scale; e 94,4% dos estudos foram considerados validados em relação à aplicabilidade de escalas de avaliação e usabilidade pelos usuários. Considerações finais: A caracterização dos estudos possibilitou um maior conhecimento acerca da temática usabilidade de App moveis em saúde, assim como evidenciou a inovação desse tipo de estudo, predominância do uso da System Usability Scale, importância de construções de tecnologias de forma interprofissional, uma vez que possibilita ao usuário um autocuidado de forma integral ao acessar aplicativos na área da saúde.
Nas últimas décadas, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's) sofreram um desvio na dinâmica de incidência, tornando-se predominantes em adolescentes entre 13 e 19 anos. Tal fato se associa a relações envolvendo mais de um parceiro, ao não uso de preservativos e à baixa idade das sexarcas. O projeto teve como propósito o reconhecimento da atual situação de escolares no município de Campina Grande acerca das IST's, além da explanação sobre as respectivas formas de contágio e prevenção. Foi efetuado com a participação de alunos do Curso de Medicina e Enfermagem, do
Objetivo: Avaliar o efeito de uma capacitação com cartilha ilustrativa no conhecimento dos profissionais sobre a hipertensão arterial e o atendimento ao paciente hipertenso. Métodos: Pesquisa quantitativa descritiva do tipo pesquisa-ação, com observação dos efeitos produzidos por ações de intervenção. Este estudo foi dividido em dois momentos, o primeiro destinado à resolução de questionário acerca da Hipertensão Arterial Sistêmica, do qual participaram 27 profissionais e o segundo momento, uma capacitação na modalidade de roda de conversa junto ao uso de cartilha ilustrativa. Em seguida, aplicou-se novamente o questionário, colaborando com esta etapa 20 participantes. O conhecimento, portanto, foi avaliado com base em respostas de questionário aplicado antes e após intervenções educativas. Resultados: Houve maior frequência de acertos na resolução do questionário após ações de intervenção, com melhora do conhecimento no tocante à hipertensão e ao cuidado do paciente hipertenso. A capacitação foi referida pela totalidade 20 (100%) dos participantes que responderam a segunda aplicação do questionário como favorável ao aprendizado. Conclusão: a educação permanente se mostrou satisfatória por promover melhora do nível de conhecimento no que se trata a Hipertensão Arterial, assim como as estratégias utilizadas viáveis para qualificação profissional.
Objetivo: Compreender as representações sociais de profissionais de saúde sobre a atenção à Tuberculose (TB) na População em Situação de Rua (PSR). Método: Estudo exploratório, descritivo, de abordagem qualitativa realizado em Campina Grande - PB. A população foi constituída por profissionais de ensino superior da Atenção Primária à Saúde (APS); 45 profissionais aceitaram participar da pesquisa. Para a coleta de dados, realizada entre abril e julho de 2017, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e preenchimento de questionários. As entrevistas foram analisadas com o auxílio do software Iramuteq, através da Classificação Hierárquica Descendente. A análise utilizou o dispositivo teórico-analítico das representações sociais. Resultados: Foram identificadas as seguintes classes: A vida nas ruas: contexto de vulnerabilidade; Desafios para o diagnóstico e tratamento da TB na PSR; Obstáculos para o acesso da PSR à APS; e A problemática da Equipe de Consultório na Rua (ECR). Conclusão: Apesar do reconhecimento do contexto de vulnerabilidade, foi constatada uma série de barreiras ao acesso da PSR à APS. Sobre as ações e organização dos serviços, prevaleceram representações que não consideram as especificidades da PSR. A atuação da ECR mostrou-se seriamente comprometida.
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