RESUMO Objetivo: avaliar os fatores associados à prática do aleitamento materno na primeira hora pós-parto. Método: trata-se de um estudo quantitativo, do tipo transversal, cuja amostra foi constituída por 244 puérperas internadas no Centro Obstétrico e Alojamento Conjunto do Hospital das Clínicas, Recife, Brasil. Resultados: a taxa de amamentação na primeira hora de vida foi de 28,7%. Dentre as variáveis sociodemográficas, nenhuma se apresentou como fator de proteção para a amamentação na primeira hora pós-parto com p-valor>0,05. Através do ajuste do modelo de Poisson final observou-se que os fatores associados a esta prática foram a presença do enfermeiro na sala de parto (p<0,001), o peso de recém-nascido ser igual ou maior que de três quilos (p 0,05) e o contato pele a pele entre mãe e filho (p 0,003). Conclusão: a amamentação, na primeira hora pós-parto, ficou aquém do recomendado pela Organização Mundial de Saúde, mesmo a instituição estudada sendo considerada como Hospital Amigo da Criança, e, que os principais fatores associados a esta prática foram o parto vaginal, enfermeiro prestador da assistência ao parto e o contato pele a pele entre mãe e filho.
Objetivou-se estudar a percepção das mulheres sobre o primeiro parto no contexto obstétrico de uma maternidade do Recife. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva e qualitativa. Foram entrevistadas 10 primíparas internadas no Alojamento Conjunto de um Hospital Universitário de Pernambuco, durante três meses. A coleta de dados foi realizada por um roteiro de entrevista semiestruturado. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, modalidade temática, e interpretados segundo a Teoria do Cuidado Transpessoal de Jean Watson. Resultados: As mulheres relataram a criação do vínculo com a equipe de saúde e a satisfação do primeiro contato com o filho. Possuíam déficit de conhecimento sobre sua situação de saúde e não se sentiam confortáveis para participar das decisões no cuidado. Conclusão: Há persistência do intervencionismo conservador nas memórias das primíparas, revelando ainda a necessidade de discussões acerca do tema, que permita a construção de modelos de cuidado em Enfermagem favoráveis a humanização e a autonomia. Palavras chave: Saúde da mulher, humanização da assistência, parto humanizado, enfermagem obstétrica, cuidados de enfermagem.
We conclude that nurses have participated in telehealth services as members of the audience, as lecturers, and as teleconsultants. We also consider that the active participation of nurses could bring benefits to the quality of the telehealth services provided to the community. These practices could help predict how healthcare will look like in the next few years.
Objetivo: Avaliar a assistência puerperal no âmbito da rede de atenção básica de saúde. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido em nove Unidades Básicas de Saúde (UBS), em um munícipio do PE. Para o cálculo da amostra, foi utilizada uma amostragem estratificada e adotada a prevalência de 50%, admitindo o estudo de populações finitas. A amostra final foi de 156 prontuários. Resultados: As puérperas apresentaram idade entre 15 a 35 anos (84,1%), estado civil solteira (39,2%) e a maioria concluiu o ensino médio (26,3%). Dos 156 prontuários avaliados, em 114 havia consulta de puerpério documentada, com cobertura de 73,1%, sendo a maioria (55,8%) realizada por enfermeiros. Houve uma elevada predominância de ausência de registros de sinais vitais e condutas realizadas. Conclusão: Observou-se que grande parte das mulheres teve acesso a consulta puerperal, porém, atenta-se para os registros precários dos prontuários. Faz-se necessário a realização de mais pesquisas, para uma melhor compreensão do cenário abordado e identificação das causas das falhas de registros.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.