Introdução: A integridade do sistema auditivo é essencial para o desenvolvimento das habilidades auditivas e aquisição da linguagem da criança. Considerando a alta prevalência de perda auditiva em recém-nascidos, devido a infecções congênitas que ocorrem durante a gestação, há a necessidade de investigar os efeitos da Covid-19 na audição do RN. Objetivo: Verificar a associação entre perda auditiva em neonatos de gestantes diagnosticadas com COVID-19. Estratégia de Pesquisa: A busca de artigos científicos foi realizada nas bases de dados Medline (Pubmed), LILACS, SciELO, Scopus, Web of Science e Bireme sem restrição de idioma, período e localização. Para complementar e evitar viés de risco foi realizada uma busca por literatura cinzenta no Google Acadêmico. Critérios de Seleção: A revisão sistemática foi conduzida de acordo com as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e incluiu estudos que pontuaram ≥ 6 pontos de acordo com o protocolo de pontuação qualitativa proposto por Pithon et al. (2015). Análise dos dados: Os artigos elegíveis foram analisados e quantificados seguindo os critérios propostos no presente estudo com juízes cegos nas etapas de recuperação. Resultados: foram recuperados 29 artigos com potencial de inclusão, dos quais 6 responderam à questão norteadora com potencial de elegibilidade. Quatro estudos encontrados não detectaram associação entre infecção materna por COVID-19 e perda auditiva congênita. Conclusão: A infecção por COVID-19 durante a gravidez não parece ser fator de risco para perda auditiva congênita e não foram verificadas alterações auditivas impactantes que comprometessem estes neonatos por infecção vertical.
Introdução. A Toxina Botulínica (TxB) vem sendo amplamente utilizada para tratar sintomas da doença de Parkinson (DP) e sua eficácia e segurança vem sendo confirmada em diversos estudos. Objetivo. Verificar o impacto do uso da toxina botulínica em pacientes com DP. Método. A busca por artigos científicos foi conduzida por dois pesquisadores independentes nas bases de dados MEDLINE (Pubmed), LILACS, SciELO, SCOPUS, WEB OF SCIENCE e BIREME, sem restrição de idioma e localização, durante o período de 2015 a 2020. Para complementar e evitar viés de risco foi realizada uma busca por literatura cinza no Google Scholar. A revisão sistemática foi conduzida conforme as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram inclusos na pesquisa estudos que obtiveram pontuação ≥ a 6 pontos segundo o protocolo para pontuação qualitativa proposto por Pithon et al. Resultados. Foram recuperados 97 artigos com potencial de inclusão, sendo que 4 responderam à pergunta norteadora, que consistiu em verificar o impacto do uso da TxB em pacientes com DP. Os artigos selecionados relataram o uso da TxB para tratar a sialorreia, tremor e distonia dos pés. O uso da TxB mostrou-se eficaz a longo prazo para tratar a sialorreia, distonia dos pés e tremor de membro. Conclusão. As análises evidenciaram que a TxB possui um impacto positivo aos pacientes com DP, sendo uma grande aliada na melhora da qualidade de vida desses pacientes, tendo poucos efeitos colaterais, sendo em sua maioria leves.
INTRODUÇÃO:A sífilis congênita destaca-se como uma preocupação de saúde pública no Brasil. OBJETIVOS: Este estudo analisou casos notificados no período de 2011 a 2021, utilizando dados do SINAN e SINASC. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo descritivo transversal com análise quantitativa dos casos notificados de sífilis congênita de neonatos com diagnóstico. Foram consideradas as variáveis sociodemográficas (raça, faixa etária, escolaridade, pré natal, momento do diagnóstico da sífilis materna e tratamento do parceiro) e obstétricas das gestantes afetadas. RESULTADOS: Registraram-se 201.860 casos de sífilis congênita, com aumento mais efetivo no ano de 2018. A região Sudeste apresentou mais casos de notificações, destacando-se o estado do Rio de Janeiro. A maioria das gestantes diagnosticadas eram pardas e tinham entre 20 e 24 anos de idade, sendo que 53,53% receberam diagnóstico durante o pré-natal, enquanto 79,73% realizaram o pré-natal. O tratamento do parceiro não foi realizado em 58,46% dos casos e a maioria dos casos diagnosticados ocorreu nos primeiros 6 dias de vida do neonato (95,35%), além da região Sudeste também apresentar maior número de casos de óbitos relacionados. A falta de diagnóstico ou diagnóstico tardio da sífilis congênita pode levar a complicações graves nos neonatos e o diagnóstico precoce durante o pré-natal é essencial para a evolução dos neonatos. A disparidade racial e a baixa escolaridade das gestantes foram fatores associados à prevalência da sífilis congênita. CONCLUSÃO: A análise epidemiológica revelou tendências preocupantes, ressaltando a necessidade de fortalecer as políticas de saúde, promover acesso universal a exames e conscientizar sobre a prevenção da sífilis congênita para reduzir seus impactos, assim como a realização do pré nata
Introdução: O câncer é uma das principais causas de morte no mundo, podendo ser motivado tanto por fatores externos como internos. A recusa alimentar está frequentemente associada à desnutrição em pacientes oncológicos e, muitas vezes, à caquexia, levando ao aumento da mortalidade. Objetivo: Apresentar evidências científicas, com base em uma revisão integrativa, para avaliar o impacto da recusa alimentar em pacientes oncológicos. Método: Para a seleção dos estudos, foi utilizada uma combinação de termos indexados no Medical Subject Heading Terms (MeSH). Foram utilizadas as bases de dados MEDLINE (PubMed), LILACS, SciELO, Scopus, Web of Science, Microsoft Academic Search, Cochrane, RCAAP e BIREME para a seleção de manuscritos, sem restrição de idioma, período de publicação e localização geográfica. A escala utilizada para avaliar os estudos foi o protocolo para pontuação qualitativa. Resultados: Foram recuperados dez artigos com potencial de inclusão, sendo que três responderam à pergunta norteadora que consistiu em verificar o impacto da recusa alimentar em indivíduos com câncer. Os estudos selecionados obtiveram pontuação maior do que seis no protocolo para avaliação da sua qualidade. Conclusão: Os estudos relataram indicadores frequentes de recusa alimentar em pacientes oncológicos associada à desnutrição, ao medo de se alimentar e ao apetite limitado.
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