IntroduçãoAs infecções meningocócicas são definidas como o conjunto de doenças causadas pela Neisseria meningitidis. Destas, mais de 90% compreendem a meningite e sepse. No Brasil, os maiores coeficientes de incidência de doença meningocócica são observados em lactentes em seu primeiro ano de vida. No entanto, a infecção meningocócica pode se apresentar em qualquer idade, incluindo os idosos. Diante disso, é necessário a continuidade de estudos epidemiológicos especificamente sobre a situação em Goiás.Material e MétodosEstudo ecológico realizado a partir do Sistema de Internações Hospitalares (SIH-SUS) e da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA). Coletou-se dados das taxas de internação e mortalidade hospitalar relacionado à Infecção Meningocócica em Goiás entre 2010 a 2019. Estratificou-se 4 FE: até 19 anos (FE1), 20 a 39 anos (FE2), 40 a 59 anos (FE3) e 60 anos ou mais (FE4). As taxas empregadas são da ordem habitante/100.000.ResultadosForam encontradas 887 internações ao longo dos 10 anos. A FE com o maior número de internações foi FE1, apresentando um total de 447, correspondente a 50,39% do total. Não houve prevalência de internação significativa em relação ao sexo, isto é, o sexo masculino, com o total de 460 casos e o feminino 427 casos. As taxas de mortalidade foram mais representativas estava presente nos extremos etários, ou seja, para FE1 com 16,67 e FE4 com 28,57. Sobre taxa de internação, os grupos FE1 e FE4 têm maiores taxas de internações, com 2,15 e 1,72 em 100.000, respectivamente. Em relação ao sexo, as taxas são próximas com 14,01 para o sexo masculino e 13,03 para o feminino. Para a análise temporal utilizou- se o método de Prais-Winsten. A tendência da taxa de internação por sexo foi estacionária (p-valor>0,05). Em relação a FE a taxa de internação fora não estacionária (p-valor<0,05) e decrescente (b>0) para FE1 e estacionária para as outras FE.ConclusãoO presente estudo evidenciou que em relação ao sexo não há diferença significativa nas taxas de internações, sendo os valores aproximados. Nota-se uma taxa de mortalidade elevada nos extremos das idades, o que reforça o padrão de desenvolvimento infantil ainda em formação e o processo fisiopatológico da população senil. Observa-se ainda que esses opostos etários apresentaram as maiores taxas de internações. Além de, as taxas de internações na sua maioria ser estacionária, excetuando-se FE1 com comportamento não estacionário e decrescente.
IntroduçãoAproximadamente 11% dos adultos em todo o mundo têm enxaqueca, um distúrbio neurológico crônico caracterizado por ataques episódicos de dor de cabeça acompanhados por sintomas autonômicos, bem como sensibilidade à luz e sons. A enxaqueca difere da cefaleia do tipo tensional (CTT), uma condição mais comum que se caracteriza por cefaleia leve a moderada com poucos ou nenhum sintoma associado. Os medicamentos para dor de cabeça com cafeína, isoladamente ou em combinação com outros tratamentos, são amplamente usados por pacientes com dor de cabeça. Os médicos devem estar familiarizados com seu uso, bem como com a química, farmacologia, fontes dietéticas e médicas, benefícios clínicos e possíveis problemas de segurança da cafeína.Material e MétodosOs bancos de dados MEDLINE e Cochrane foram pesquisados combinando “cafeína” com os termos “dor de cabeça”, “enxaqueca” e “tipo de tensão”. Foram excluídos os estudos que não foram controlados por placebo ou que envolveram medicamentos disponíveis apenas com receita, bem como aqueles que não avaliaram pacientes com enxaqueca e / ou cefaleia tensional (CTT).ResultadosEm comparação com a medicação analgésica isolada, as combinações de cafeína com medicações analgésicas, incluindo acetaminofeno, ácido acetilsalicílico e ibuprofeno, mostraram eficácia significativamente melhorada no tratamento de pacientes com TTH ou enxaqueca, com tolerabilidade favorável na grande maioria dos pacientes. Os eventos adversos mais comuns foram nervosismo (6,5%), náuseas (4,3%), dor / desconforto abdominal (4,1%) e tontura (3,2%). Esta revisão fornece evidências para o papel da cafeína como um adjuvante analgésico no tratamento agudo da cefaleia primária com medicamentos de venda livre, doses de cafeína de 130mg aumentam a eficácia dos analgésicos no TTH e doses de 100 mg aumentam os benefícios na enxaquecaConclusãoEm pacientes com dores de cabeça, a monoterapia com cafeína pode ser útil em algumas formas de cefaleia primária ou secundária. Seu papel principal é como um adjuvante em combinações fixas com medicamentos analgésicos para o tratamento agudo de HTT e enxaqueca. Evidências de ensaios clínicos indicam que a combinação de cafeína com medicamentos analgésicos melhora significativamente a eficácia em relação ao analgésico sozinho. Como seria de se esperar a tolerabilidade é boa para a grande maioria dos pacientes.
IntroduçãoO Acidente Vascular Cerebral (AVC) atualmente é uma das causas mais comuns de óbito no Brasil, podendo ser isquêmico ou hemorrágico. O AVC consta na Lista Brasileira de Condições Sensíveis à Atenção Primária, sendo passível de redução com uma atenção primária à saúde oportuna e eficaz, tornando necessários estudos sobre a situação no Centro-Oeste. Este trabalho objetiva analisar a tendência das taxas de internação e mortalidade por Acidente Vascular Cerebral(AVC), não especificado como Hemorrágico ou Isquêmico na região Centro-Oeste, estratificado por sexo.Material e MétodosTrata-se de um estudo ecológico de séries temporais da taxa de internação (TI) e taxa de mortalidade (TM) por AVC, no período entre janeiro de 2009 a dezembro de 2018 no Centro-Oeste. Para isso foram utilizados dados do SIH e SIM. Calculou-se a TI e a TM utilizando a razão entre número de internações ou número de óbitos, respectivamente, e a população residente, multiplicando por 100.000.ResultadosForam analisadas 84007 internações por AVC, sendo o sexo masculino com maior número de internações, 45157, e o sexo feminino com 38850 internações. O sexo masculino teve as maiores TI com média de 59,84 internações/100.000 habitantes. Para as análises das tendências da taxa de internação e de mortalidade foi utilizado o método de Prais-Winsten. As tendências das séries temporais das TI foram crescentes (p-valor<0,05 e valor de beta > 0). O maior número de mortes é do sexo masculino, com 10970 mortes. As maiores TM foram do sexo masculino com TM média de 14,67 mortes/100.000 homens, seguido da TM geral com média de 13,56mortes/100.000 e pela TM feminina com 12,45 mortes/100.000 mulheres. A tendência temporal das TM masculina, geral e feminina é decrescente (p<0,05 e beta<0). As limitações do presente estudo são em relação às fontes de dados (SIH e SIM), já que os valores podem estar subestimados.ConclusãoO estudo evidenciou uma tendência crescente das TI e decrescente das TM por AVCI no período em questão. Essa tendência das TI pode evidenciar um mau controle de fatores de risco cardiovasculares como aterosclerose e embolias, por exemplo, o que sugere uma ineficiência na atenção primária a saúde. Já a tendência decrescente das TM pode sugerir que os serviços hospitalares recebem os pacientes em estado não tão deteriorado ou uma eficácia da intervenção hospitalar nessas situações de AVC no período. Novos estudos podem ser feitos para avaliar essas associações.
Anexo 1-Calibração das Juntas de Vedação do Modelo Fotoelástico 109 Anexo 2-Valores das Cargas dos Ensaios Destrutivos das Válvulas 111 Anexo 3-Valores das Isocromáticas 114 Anexo 4-Valores das Cargas dos Ensaios de Tração do Latão 130
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