RESUMO Em vista da crescente utilização da madeira de eucalipto no setor industrial e da frequência com que ocorrem defeitos de crescimento e secagem, se devem ao fator espécie. O presente estudo objetivou analisar características tecnológicas da madeira de clones do gênero Eucalyptus. Foram selecionados 29 clones aos três e sete anos de idade no município de Tapes, Rio Grande do Sul. Nas árvores em pé e vivas, foi avaliada a deformação residual longitudinal (DRL) por meio de extensômetro CIRAD - Forêt, bem como a velocidade de propagação de ondas de ultrassom (Vsom), parâmetros os quais originaram resultados de Tensão de Crescimento Longitudinal (TCL). Foram confeccionados corpos de prova para a avaliação das propriedades físicas da madeira como: massa específica básica e básica ponderada e velocidade de propagação de ondas de ultrassom. Também propriedades mecânicas de resistência e rigidez, obtidas pelos ensaios de flexão estática, compressão paralela às fibras, cisalhamento e dureza Janka, sendo que para os ensaios de propagação de onda ultrassonora e de flexão estática, foram propostos dois teores de umidades distintos (12% e umidade de saturação). Foram calculados os módulos de elasticidade dinâmicos pela técnica ultrassonora para as duas condições de umidade, sendo que os parâmetros mecânicos avaliados na condição de saturação também foram empregados no cálculo da tensão de crescimento longitudinal (TCL1 e TCL2). Em relação à massa especifica e às propriedades mecânicas, destacaram-se os clones 1 (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus maidenii), 23 (Eucalyptus saligna x Eucalyptus saligna) e 24 (Eucalyptus saligna x Eucalyptus saligna). Já do ponto de vista dos níveis de DRL, ressaltaram-se os clones 68 (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus globulus) e 72 (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus globulus), os quais podem ser indicados para o melhoramento genético tendo em vista à propensão a incidência de defeitos oriundos das tensões de crescimento.
Os fungos apodrecedores são agentes bióticos que, além da alteração de cor, causam deterioração e estão entre os maiores desvalorizadores de produtos à base de madeira. Nesse contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar a perda de massa e a alteração da cor do cerne e do alburno da madeira de Maclura tinctoria (Tajuva), submetida a ensaio acelerado com os fungos Gloeophyllum trabeum (podridão parda) e Pycnoporus sanguineus (podridão branca). As amostras foram avaliadas quanto à resistência natural via análise da perda de massa após exposição a fungos apodrecedores. Com um colorímetro, através do sistema de medições Cielab, obteve-se as variáveis: luminosidade (L), coordenadas cromáticas (a* e b*), saturação (C), ângulo de tinta (h*) e calculado a variação total da cor (∆E*). O cerne de Maclura tinctoria apresentou elevada resistência aos fungos apodrecedores com perdas de massa de 1,52% para Pycnoporus sanguineus e de 0,96% para Gloeophyllum trabeum. O fungo Pycnoporus sanguineus deteriorou a madeira de alburno e cerne com maior intensidade e alterou a cor natural de branco-acinzentado/ amarelo para amarelo-claro. A variação total na cor da madeira foi considerável e com maior representatividade para o cerne.
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