AGRADECIMENTOS À professora Lívia Mathias Simão, orientadora e amiga que me acompanha desde o primeiro ano da graduação em psicologia, por sua abertura aos desafios propostos por este trabalho.Ao professor Jaan Valsiner, pelo apreço com que me recebeu para estágio na Clark University, E.U.A., sempre incentivando a mim e aos demais colegas a desenvolver novas e criativas ideias. À professora Marta Rosa Amoroso, por ter me introduzido às questões fundamentais da etnologia americanista e do perspectivismo ameríndio. À professora Vera Silvia Raad Bussab, pela atenção cotidiana e contribuição cuidadosa oferecida no Exame Geral de Qualificação. Ao professor Nelson Ernesto Coelho Junior, pelo acompanhamento e disposição em realizar leituras críticas dos meus trabalhos. À minha amiga Marília Marra de Almeida, por ter me apresentado à teoria do perspectivismo ameríndio em um artigo de jornal, despertando minha curiosidade pelo tema e para a realização da pesquisa. Ao meu amigo Renato Cury Tardivo, parceiro de tantos diálogos e na produção de trabalhos acadêmicos. Aos amigos que fiz em Worcester (2008-2009), em especial Meike e Noemi, com quem fundamos a Woop Woop Society, e aos demais que participaram dos intensos debates, encontros culturais e experiências extremas no inverno de Massachusetts. Aos pesquisadores Carla Cunha e João Salgado, pela receptividade que dispensaram a mim em Portugal. Aos amigos da Bahia, dentre os quais destaco Chico, Betânia e Pe. José, pelas expectativas positivas que sempre manifestaram em relação a mim e pelo apoio nas mais diversas ocasiões. Aos meus familiares que se encontram espalhados pela região do Brasil que compreende desde o Extremo Sul da Bahia até São Paulo. A meu irmão Renato Silva Guimarães que, mesmo de longe, de onde realiza seus estudos em Paris, me apoia com sua amizade e contribui com questionamentos importantes. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, pela concessão da bolsa de doutorado e pelo apoio financeiro para a realização desta pesquisa.ABSTRACT Guimarães, D. S. (2010). Articulations and implications of the notion of perspective in the semioticcultural psychology to the comprehension of Iother relationships: possible dialogues with Amerindian perspectivism. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. Departing from the understanding that human beings are born and develop themselves in their cultural fabric, passing through singular processes of subjectivation, as well as allowing structured fields of action, our first aim in this work was to systematize some propositions generated in the bulk of semiotic-cultural research in Psychology concerning Iother relationships. Second, taking into account those propositions, we have tried to articulate them around the notion of perspective. The notion of perspective here in focus concerns with person's positioning from her lived experience, allowing some views about other and things in the world, while preventing other alternative views. Framed by the theoreticalmethodologi...
limsimao@usp.br ResumoEste relato de pesquisa tem como objetivo apresentar uma compreensão do processo de construção de conhecimento acerca do outro e de si, tomando como situação empírica de análise interações de um grupo de jogadores de RPG (RolePlaying Games). Realizamos estudo focalizando principalmente relações entre as dimensões do desejo e da alteridade, abertas pelas ações simbólicas que os participantes da pesquisa projetavam, em sua futuridade. Focalizamos, a partir daí, as rupturas no compartilhamento intersubjetivo, trazidas pelas interações dialógicas, que foram acompanhadas por processos de transição, nos quais os recursos simbólicos utilizados pelos participantes reorganizavam suas experiências subjetivas. Como resultado da investigação, chegamos a um quadro interpretativo da dinâmica dos elementos envolvidos nas relações dialógicas, depreendidas da realidade social concreta de sujeitos. Observamos que na constituição do significado das ações, outrem costuma fazer-se presente por meio de configurações simbólicas diversas. O significado essencial das construções pessoais estaria, assim, endereçado a outrem, com quem o eu procuraria assegurar um plano comum de compartilhamento, ao mesmo tempo que buscaria formas de transição simbólica diante das rupturas advindas de sua relação com outrem.Palavras-chave: Construção de conhecimento; Intersubjetividade; Alteridade; Desejo; Recursos simbólicos; Jogos de representação de papéis.
Addressing integrative possibilities between psychology and anthropology, this paper aims to design conceptual linkages between semiotic-cultural constructivist psychology and the anthropological theory of Amerindian perspectivism. From the psychological view, it is the interdependence between the structural and processual dimensions of the personal culture that makes parallels with Amerindian perspectivism fruitful. This anthropological frame proposes an experiment with native conceptions, which I argue similar to what Baldwin (1906) called sembling. Hence, it can be considered an active imitation of otherness’ viewpoint in order to approach indigenous worlds. It is supposed that this procedure leads to the emergence of new symbolic elements configuring the cultural action field of each agency in interaction. It is proposed that ‘‘making-believe’’ the Amerindian is convergent with the dialogic-hermeneutic approach of semiotic-cultural constructivism. As a result of the present integrative effort, is designed a meta-model that multiplies the genetic process of concrete symbolic objects.
Agradeço à minha família, em especial aos meus pais, Vitor e Eliene, pelo apoio, compreensão e por terem suportado a distância de tantos afastamentos que foram necessários para construir as articulações que resultaram na produção desta tese. À Gisele, companheira que esteve presente e ativa nos primeiros e mais difíceis anos de desenvolvimento das atividades e das reflexões aqui presentes.À professora Lívia Mathias Simão, por ter me acompanhado desde o início da minha trajetória acadêmica na psicologia, orientando minhas pesquisas iniciais e se mantendo como importante interlocutora e apoiadora das minhas ações como docente.Ao professor Jaan Valsiner pela confiança, alegria e apoio, pela generosidade ao compartilhar ideias e projetos, por propiciar um campo de interlocução e difusão de conhecimentos com pesquisadores de todo o mundo.Aos colegas e amigos pesquisadores da psicologia cultural e da psicologia dialógica no Brasil, em especial, às professoras Ana
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