A informática vem assumindo um papel relevante no campo da saúde, evidenciando a necessidade de profissionais capacitados para o uso de tecnologias digitais. Este trabalho apresenta um relato de experiência sobre o ensino da Informática Aplicada à Saúde. Adotou-se uma metodologia ativa e a prototipação de aplicativos móveis foi utilizada como método de aprendizagem. Resultados positivos indicam que a experiência pode ser continuada e melhorada após um estudo mais aprofundado. A metodologia adotada e os resultados alcançados estão descritos neste trabalho, a fim de contribuir para a replicação e melhoria da experiência.

RESUMOPensar na qualidade da educação em pleno século XXI implica pensar também na formação dos professores considerando o novo cenário cultural desenhado pelos meios de comunicação, capazes de concorrer, se não com a formação, mas com a ampla transmissão de informação. Dentro desta perspectiva de proliferação dos meios capazes de propagar conhecimento, com destaque para a rede mundial de computadores, novas oportunidades de aprendizado são vivenciadas. A presença deste panorama conclama o professor a desempenhar, dentro da busca por formação, um papel de mediador do fluxo de informações e de novas posturas. Na pauta de formação destes profissionais insere-se um novo modelo de trabalho. A sociedade mudou, o processo de conhecimento está mudando. Os professores necessitam mudar. Palavras-chave: Formação. Qualidade. Informação. Aprendizagem. Mediação. ABSTRACTThink of the quality of education in the XXI century also means thinking in teacher training considering the new cultural setting designed by the media, able to compete, if not with the formation, but with comprehensive information transmission. Within this perspective of proliferation of the means capable of spreading knowledge, especially the World Wide Web, new opportunities for learning are experienced. The presence of this panorama urges the teacher to play in the pursuit of education, the role of facilitators of information flow and new postures. On the agenda of these professionals a new working model belongs. Society has changed, the process of knowledge is changing. Teachers need to change.

Uma docência de autorias e saberes?E do que mais se poderia fazer docência, não é mesmo? Formulam-se essas perguntas a partir de alguns sentidos que habitam em mim e que não sei se serei capaz de tornar perceptíveis -quem dera compreensíveis -nesse texto de meados de setembro e de inícios desta obra intitulada 'Autoria e Saberes Docentes -Volume II', mas, estou aqui para tentar. Procuro, nas linhas e entrelinhas do texto que segue, tecer reflexões que contribuam para evidenciar alguns saberes em torno da importância e dos sentidos das ações que envolvem a autoria, a elaboração e a publicação dos textos de professoras/es apresentados nesta obra.Com a mesma intenção, busco destacar aspectos significativos em torno de uma concepção de docência como fonte e desaguadouro, ao mesmo tempo, dos saberes com os quais se originaram os respectivos textos aqui publicados.Situo as questões iniciais como motes para começar a escrita e colocar em relevo algumas ideias que configuram características dessa obra e que me parece importante destacar. Não são, portanto, perguntas feitas para receberem respostas mas para escrever. E, ainda que os textos possam conter respostas e estruturam-se com elas, os melhores -sabemos -são aqueles que se fazem e nos trazem as maiores interrogações. Bons textos decorrem muito da insistência e sobretudo do compromisso de suas/seus autoras/es em perguntar; como neste caso, não exatamente para responder, mas para pensar; e de fazê-lo novamen-1

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RESUMO: Este artigo comporta parte da pesquisa sobre os projetos de lei versando sobre a responsabilidade educacional, com ênfase na promoção de uma educação básica pública com padrão mínimo de qualidade. A metodologia adotada foi a análise documental. O objetivo reside na verificação de eventual colaboração de uma lei de responsabilidade para a melhoria da qualidade da educação básica pública. A pesquisa revelou que os projetos são deficientes no que diz respeito à promoção da educação, estando superados pelo atual Plano Nacional de Educação. Outrossim, nota-se que o direito fundamental à educação básica pública constitui-se barreira ao retrocesso legislativo, principalmente para que não sejam consideradas suspensões de transferências voluntárias da União aos demais entes federados, ainda que não alcançadas as metas previstas em processo nacional de avaliação. PALAVRAS-CHAVE: Responsabilidade Educacional. Educação Básica Pública. Promoção da Educação. Avaliação. Financiamento. INTRODUÇÃOO Brasil presenciou nas últimas décadas o processo de democratização do ensino, entendido como o acesso de ampla maioria da população jovem, e também daqueles que não tiveram oportunidade na idade adequada, aos estabelecimentos de ensino público. Do mesmo modo, o período do ensino obrigatório foi ampliado, assim como houve um aumento da permanência dos alunos nos bancos escolares.Todavia, esta revolução social e educacional não veio acompanhada da devida política e estrutura para proporcionar aos seus beneficiários um padrão de qualidade, apontado pela Constituição Federal de 1988 e legislação educacional correlata, razão pela qual perduram as discussões em torno do tema, inserindo-se nesta quadra a responsabilidade educacional.