O artigo tem como propósito principal problematizar as representações infantis postas em circulação a partir de vídeos postados em canais do YouTube e protagonizados por três youtubers mirins que estiveram, ao longo dos anos de 2017 e 2018, no ranking de mais acessados, com grande índice de visualizações e inscritos. Para empreender as análises, foram selecionados 27 vídeos publicados entre janeiro de 2014 e dezembro de 2017, a partir dos quais foram analisadas as imagens e as falas das crianças youtubers, bem como foram discutidos alguns comentários postados por seus seguidores. A partir do campo teórico dos Estudos Culturais em Educação, de viés pós-estruturalista, as análises centraram-se na discussão do modo como as crianças youtubers propagam e reforçam representações em decorrência das quais podem ser produzidas identidades infantis voltadas à cultura de sucesso, a qualcompreende tanto o status de ser uma criança famosa, considerada uma celebridade, quanto a posição de uma criança empreendedora, que, com o seu próprio ganho financeiro, consegue adquirir bens de consumo e investir na sua carreira de youtuber.
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