The purpose of this paper is to analyse how the dialogue between literature and the environment might actively interfere in society"s behaviour concerning the ecological problems in vogue today. In this sense, the bibliographical research is structured on hypotheses which problematise dominant systems in the contemporary intellectual, social, and economic spheres, highlighting ecocriticism as a pivotal theoretical perspective for the relation between subject and surrounding space to be rethought. Bringing the Amazon as to materially illustrate the importance for such theme to be discussed, the article proposes alternatives external to the ones posed by developmentalist policies, whose worries generally regard material profit reached through the alienation of the population so convinced of the benefits of such process. Such process, thus, takes place through the institutionalisation of Amerindian"s culture, their insertion in the capitalist world, and, especially, the obliteration of Amazonian environment and the extinction of native species. Going to the opposite direction, literature might be utilised as a counter-hegemonic tool able to allow readers to consider other definitions for their relation with the environment.
Historical records and interpretations are imperfect and open to the possibility of amending. Through literary analysis, I propose a dialogue between the first and second waves of the feminist movement -in what regards the (re) presentation and voice of different sorts of women (i.e. occupying spaces of diverging subalternity statuses). Hence the specific context of this study: Brontë's novel Jane Eyre (1847) and Rhys' novel Wide Sargasso Sea (1966), focusing specifically on how the character Bertha/Antoinette is given (or not) voice to speak, and wherefrom.
De acordo com Jean-François Beaulieu (2006) obras diatópicas têm permeado a literatura ocidental durante distintos períodos históricos, os quais apresentam características específicas e, logo, provocam ansiedades as mais diversas nas experiências dos autores. Tendo isso em mente, o objetivo deste artigo é o de analisar se, como e em que sentido a novela de George Orwell Animal Farm (1945) e o romance de Margaret Atwood Oryx & Crake (2003) podem nos ajudar a compreender como o mundo globalizado contemporâneo foi capaz de contornar algumas das apreensões que assombravam os escritores enquanto, paradoxalmente, acabou por gerar novas versões destas. Sendo assim, e para promover uma ponte produtiva entre as narrativas de Orwell e Atwood, o estudo investiga quanto daquilo que foi problematizado por Orwell, com relação ao contexto histórico de Animal Farm, parece não ter sido superado, mas, na verdade, reconfigurado na distopia de Atwood.
Amina Di Munno é professora de língua e literatura portuguesa na Universidade de Gênova (Itália), atuando também como tradutora de textos literários em inglês e português. No que concerne à sua pesquisa acadêmica a professora Di Munno se dedica principalmente não só à obra de autores mais canônicos como Fernando Pessoa, Machado de Assis e Eça de Queiroz como também daqueles mais contemporâneos, como o próprio Milton Hatoum (cujos títulos em português foram por ela vertidos para o italiano). A entrevista a seguir foi resultado da disciplina intitulada “Tradução Literária”, ministrada por ela e por Andréia Guerini na Pós-Graduação em Estudos da Tradução da UFSC no ano de 2013.
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