RESUMO A Síndrome de Down é uma condição genética humana caracterizada por alteração do cromossomo 21. Na cavidade oral, a Síndrome pode desencadear desde problemas estruturais a alterações dentárias e periodontais, com repercussão sistêmica. O estudo objetivou fazer um levantamento bibliográfico das manifestações orais que acometem as crianças com Síndrome de Down. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada entre os meses de setembro a dezembro de 2019. A partir da pergunta norteadora, foi feita a busca da literatura nas bases de dados Web of Science, LILACS, SciELO e CINAHL. Dos 7 artigos inclusos, 3, 6 e 4 foram publicados em 2019, na área odontológica e na base de dados CINAHL, respectivamente. Observou-se uma divergência entre os autores em relação à incidência de cárie em crianças com a Síndrome. Os estudos apresentaram uma maior contagem de S. mutans na saliva de crianças com a Síndrome e com cárie, maior prevalência de problemas oclusais e erosão dentária. Na saliva, as publicações mostraram menor capacidade antioxidante total e maior nível de ácido siálico, cloreto e cálcio entre as crianças com a Síndrome. Conclui-se que, embora parte dos artigos incluídos nessa revisão tenham sido publicados recentemente e, especialmente, em base de dados direcionada à Enfermagem, eles foram mais limitados à área odontológica. Sobre as manifestações orais das crianças com Síndrome de Down, a revisão apontou cárie, problemas oclusais e erosão dentária. Apesar de ter sido evidenciada a presença de um importante microrganismo no processo carioso e de alterações iônicas na saliva dessas crianças, as publicações mostraram uma menor vulnerabilidade ao desenvolvimento de lesões cariosas pelo aumento de cálcio salivar.
Objetivo: Analisar as publicações científicas disponíveis na literatura que descrevem a telessaúde no contexto da COVID-19. Métodos: Revisão de escopo da literatura seguindo seis etapas. A pergunta norteadora foi: “Quais as publicações científicas disponíveis na literatura que descrevem a telessaúde no contexto da COVID-19?”. Utilizou-se os descritores “COVID-19”, “Coronavirus” e “Telemedicine”. A pesquisa ocorreu nas seguintes bases: MEDLINE, CINAHL, SCOPUS, COCHRANE, WOS, LILACS, SCIELO e PUBMED. Resultados: Foram identificados 474 artigos nas buscas nas bases de dados, após a análise, resultou-se uma amostra de 31 artigos. Foram organizadas as seguintes categorias: recursos tecnológicos; potencial e benefícios; desafios e obstáculos; e estratégias de implementação. Conclusão: A telessaúde pode ampliar o acesso e levar assistência remota sem expor os profissionais da saúde, reduzindo o risco de contágio à COVID-19.
No contexto do estilo de vida, jovens que vivenciam o processo de transição entre o ensino médio e o superior tornam-se mais vulneráveis a mudanças, como consequência de seus questionamentos sobre valores, crenças e atitudes instituídos pela família. O estudo objetivou determinar e associar aspectos biológicos, demográficos e econômicos com o estilo de vida de estudantes brasileiros e internacionais recém-ingressos em uma universidade de cunho internacional. Trata-se de estudo exploratório, descritivo e quantitativo, conduzido com estudantes brasileiros e internacionais iniciando o 1º semestre dos cursos de graduação. Após aplicação do Terno de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), foi preenchido um questionário, contendo perguntas relacionadas a aspectos biológicos, demográficos e econômicos e estilo de vida. Os dados obtidos foram devidamente analisados. Dos 131 universitários, 62,6% eram do sexo masculino, 77,1% eram brasileiros e 16,0% eram guineenses. Do total de participantes, 70,0% dos universitários internacionais e 43,6% dos brasileiros praticavam atividade física. Uma grande parcela dos estudantes internacionais jogava futebol e 29,5% dos estudantes brasileiros faziam musculação. A maioria dos pesquisados não fumava. Dos participantes, 63,4% dos universitários brasileiros e 50,0% dos internacionais não tinham esse hábito. Houve uma associação significativa entre ser universitário brasileiro maior de 18 anos e não praticar atividade. Conclui-se que a maior prevalência de estudantes brasileiros e guineenses, jovens e solteiros foi acompanhada por um estilo de vida adequado, especialmente entre os estudantes internacionais. Entretanto, entre os brasileiros maiores de 18 anos, a prática de atividade física foi insatisfatória. Palavras-chave: Universidades. Estilo de vida. Estudantes.
The advent of computers and digitized images had a great impact on education in general, but particularly on the morphofunctional sciences that are highly dependent on the intensive use of images (Bloodgood & Ogilvie, 2006). In biomedical education, curricular changes affecting basic science courses have contributed to an increased use of Digital Information and Communication Technologies (DICT). Many educational institutions are faced with such changes, often caused by financial constraints which resulted in a reduced length for students' laboratories sessions (Drake et al., 2014;Rheingantz et al., 2019). The aim of this increased use of DICT is to maintain or improve the quality of teaching for these basic science subjects, to use teaching time more efficiently, as well as to offer more theoretical and practical content (Rheingantz et al., 2019).Including a wide variety of computer systems, hardware and software, as well as Internet technologies and mobile apps, DICT encompass technological strategies that allow users to easily create, access, store, transmit, and manipulate information (Sallai, 2012). For students, the addition of or the increased access to these
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