Introdução:A autoavaliação do estado de saúde tem sido utilizada em estudos epidemiológicos e representa uma medida de estimativa do nível de saúde. Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores associados a autoavaliação negativa de saúde em universitários de um curso de Educação Física. Métodos: Estudo epidemiológico transversal, realizado com universitários de um curso de Educação Física. A variável dependente foi a auto avaliação de saúde e as variáveis independentes foram sexo, faixa etária, situação conjugal, tempo na universidade, atividade física de lazer, ingestão de frutas/ sucos e verduras/saladas, consumo bebidas alcoólicas, índice de massa corporal, auto avaliação de tempo para relaxar e nível de estresse. Utilizou-se a estatística descritiva e as Razões de Prevalências (RP), estimadas pela regressão de Poisson, nas análises brutas e ajustadas, com nível de significância de 5%. Resultados: Participaram do estudo 111 universitários, com média de idade de 24,7 anos. A prevalência de autoavaliação negativa de saúde foi de 10,1%. Foram associados com maiores prevalências de autoavaliação negativa de saúde os universitários que relataram o consumo irregular de verduras/saladas (RP=9,59; IC95%=1,64-55,96), que estavam com excesso de peso (RP=3,81; IC95%=1,03-14,12), com nível de estresse negativo (RP=8,34; IC95%=2,96-23,48), por outro lado, com menor RP os estudantes de maior faixa etária (RP=0,17; IC95%=0,03-0,82). Conclusão: A prevalência de autoavaliação negativa de saúde foi baixa e os fatores associados a esse desfecho relacionaram-se aos componentes relacionados a alimentação, ao estado nutricional e autoavaliação de estresse na vida.Palavras-chave: estudantes; educação física e treinamento; comportamentos relacionados com a saúde; estilo de vida. ABSTRACT Introduction:The self-rated health has been used in epidemiological studies and represents a measure that indicates the status health overall. Objective: To identify the prevalence and factors associated with negative self-rated health in university students of a Physical Education course. Methods: Cross-sectional epidemiological study carried out with university students of a Physical Education course. The self-rated health was dependent variable and independent variables were gender, age range, marital status, college time, leisure-in-time physical activity, fruit/juice intake, vegetable/ salad intake, alcohol consumption, body mass index, selfevaluation of time to relax and stress level. The Prevalence Ratios (PR), estimated by Poisson regression, were used in the crude and adjusted analyzes, with a significance level of 5%. Results: Participated 111 university students, with a mean age of 24.7 years. The prevalence of negative self-rated health was 10.1%. The negative perception of health was associated with the students that reported the irregular consumption of vegetables/salads (PR=9.59; 95%CI=1.64-55.96), that were body mass excess (PR=3.81; 95%CI=1.03-14.12), with negative self-evaluation of stress (PR=8.34; 95%CI=2.96-23.48) and with l...
Resumo A coocorrência de fatores de risco pode desencadear doenças crônicas não transmissíveis e no extremo, a mortalidade. Os objetivos deste estudo foram descrever as prevalências e analisar as características sociodemográficas e de vínculo com a universidade associadas à coocorrência de fatores de risco em universitários. O estudo, composto por três inquéritos transversais, foi realizado com universitários da Bahia, Brasil, nos anos de 2010, 2012 e 2014. O desfecho foi a coocorrência de dois ou mais fatores de risco (menores níveis de atividades físicas no tempo livre, excesso de peso, consumo irregular de frutas/hortaliças e auto avaliação negativa do estresse). A associação com as variáveis foi realizada pelas Razões de Prevalências. Participaram do estudo 878, 879 e 877 universitários nos anos 2010, 2012 e 2014, respectivamente. Nos três inquéritos, a prevalência de dois ou mais fatores de risco foram superiores a 70%. Tiveram maiores prevalências de coocorrência de dois ou mais fatores de risco as mulheres, universitários com idade avançada, da área de saúde e com mais tempo de universidade. Conclui-se que a prevalência de coocorrência de dois ou mais fatores de risco foi elevada e que as mulheres representaram o grupo que se destacou com maiores prevalências desse desfecho em todos os inquéritos.
Os objetivos deste estudo foram estimar o nível de reprodutibilidade das medidas do tempo sentado do questionário International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-versão curta) e analisar a validade concorrente dessas medidas em relação ao tempo sedentário mensurado pelo acelerômetro em universitários. Realizou-se um estudo correlacional com amostra de 61 universitários de uma instituição do ensino superior de Minas Gerais, Brasil, que autopreencheram as medidas do tempo sentado do IPAQ, intercalados por dois momentos diferentes para fins da análise de reprodutibilidade, e usaram o acelerômetro para estimativa do tempo sedentário e emprego como padrão ouro na análise de validade concorrente. Empregou-se as análises de correlação, via coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e gráfico de dispersão de Bland-Altman, para analisar a concordância. O nível de significância adotado foi de 5%. A média de idade foi de 21,54 anos e 62,3% foram do sexo feminino. A reprodutibilidade do tempo sentado durante um dia de semana foi moderada (CCI = 0,51; p < 0,01), enquanto em um dia do final de semana foi baixa (CCI = 0,30; p = 0,01). As diferenças médias entre o tempo sentado pelo IPAQ e o tempo sedentário pelo acelerômetro, em um dia da semana foi de -51 minutos e em um dia do final de semana foi de -64,7 minutos. Conclui-se que houve correlações e concordâncias satisfatórias tanto na reprodutibilidade quanto na comparação com a medida critério (acelerômetro) das medidas do tempo sentado mensurado pelo IPAQ para aplicação em universitários.
Objetivo: descrever as proporções dos tipos de atividades físicas (AF) no lazer e estimar os fatores associados a pratica das mais prevalentes. Método: Estudo transversal com universitários de Educação Física, realizado em 2014. A variável dependente foi o tipo principal de AF praticada no lazer e as independentes foram demográficas, hábitos alimentares, de vínculo com a universidade, índice de massa corporal e barreiras para a prática. Foi utilizada as Razões de Prevalências, por meio da regressão de Poisson, como medida de associação, para um nível de significância de 5%. Resultados: Participaram 111 universitários, com idade média de 24,7 anos. As AF mais praticadas foram os esportes coletivos e ginástica/musculação. As mulheres apresentaram menores prevalências de prática de esportes coletivos, universitários de 22 anos ou mais e com o consumo irregular de frutas∕sucos apresentaram menores prevalências de prática ginástica/musculação, e aqueles com consumo irregular de verduras∕saladas, maiores prevalências de prática de ginástica/musculação. Conclusão: As AF mais praticadas foram os esportes coletivos e a ginástica/musculação. As mulheres foram associadas inversamente a prática de esportes coletivos, universitários mais velhos e com o consumo irregular de frutas/sucos menos associados com a prática de ginástica/musculação, e estudantes com consumo de verduras/saladas irregular associados positivamente a essas modalidades.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.