O objetivo desta pesquisa foi analisar a Perda Auditiva Induzida pelo Ruído em servidores de uma universidade estadual pública do norte do Paraná. A pesquisa se caracteriza como um estudo transversal descritivo, realizado entre junho e julho de 2014. Os dados foram obtidos através de análise documental. Participaram da pesquisa 131 trabalhadores com idade média de 53 anos e cada um realizou em média três exames audiométricos. Observou-se que na última audiometria realizada 30% do grupo amostral apresentou algum tipo de perda auditiva, o que representa um aumento 2,3 vezes ou 230% de portadores deste agravo, ao comparar com a audiometria de referência. Estes resultados indicam que não basta a realização de exames audiométricos pontuais, mas ações de prevenção e promoção à saúde, incluindo o trabalhador no planejamento e controle de sua saúde auditiva.
1O presente estudo não foi discutido em eventos científicos ou publicado em revistas estrangeiras. Extraído da dissertação de mestrado intitulada: Percepção dos trabalhadores de enfermagem em relação à violência física ocupacional em serviços de urgência e emergência hospitalares apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL Dayane Aparecida Scaramal* Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad** Mara Lúcia Garanhani*** Maria José Quina Galdino**** Paloma de Souza Cavalcante Pissinati***** RESUMO Neste estudo objetivou-se apreender o significado da violência física ocupacional para o trabalhador de enfermagem em sua dinâmica familiar e social. Pesquisa qualitativa, desenvolvida por meio de entrevistas individuais, com 16 trabalhadores de enfermagem de serviços de urgência e emergência de dois hospitais de média complexidade de uma cidade de grande porte do norte do Paraná. Utilizou-se a análise de conteúdo para organizar os dados e o Interacionismo Simbólico como referencial teórico. Os trabalhadores relataram sentir-se despreparados para enfrentar a agressividade da população e utilizam a reflexão para questionar sua realidade. A dinâmica familiar variou de acordo com o gênero, sendo que as mulheres relataram compartilhar as vivências de agressividade física com sua família. Em contrapartida, os homens evitam informar suas esposas e filhos sobre esses atos, pois, culturalmente, são considerados mais fortes e devem enfrentar essas situações sem a necessidade de compartilhá-las. Identificou-se também a forma como a cultura está enraizada na sociedade a ponto de interferir no processo de trabalho em saúde, pois, na visão do trabalhador, essa população o despreza e por isso o agride fisicamente.Palavras-chave: Enfermagem. Violência no trabalho. Serviços médicos de emergência. INTRODUÇÃOA violência ocupacional sofrida por profissionais de saúde constitui um relevante problema em níveis nacional e internacional, cujas consequências são prejudiciais para os trabalhadores, principalmente para a sua saúde física e mental. Ainda pode haver repercussões negativas no local de trabalho, entre as quais: risco aumentado de eventos adversos e iatrogenias, desumanização da assistência, eficiência reduzida e insatisfação laboral (1)(2)(3) . O conceito da violência ocupacional é complexo e pode ser considerado polissêmico, pois os motivos ou sentimentos que a envolvem podem ter múltiplos significados ou serem contraditórios, dependendo da cultura, da situação e das condições nas quais elas acontecem. Desse modo, a violência ocupacional foi compreendida, neste estudo, como "toda ação voluntária de um indivíduo ou grupo contra outro indivíduo ou grupo que venha a causar danos físicos ou psicológicos, ocorrida no ambiente de trabalho" (4:30) . Quando se trata de violência no ambiente hospitalar, a enfermagem, por representar o maior contingente da força de trabalho e ser responsável pela assistência e gestão durante as 24 horas do dia, é considerada a equipe que mais sofre com a ina...
RESUMOObjetivou-se desvelar as percepções de trabalhadores de enfermagem em relação à violência física ocupacional em serviços de urgência e emergência hospitalares. Estudo qualitativo desenvolvido por meio de 16 entrevistas individuais, cujos dados foram coletados entre março e maio de 2015 em dois hospitais de média complexidade, localizados no norte do Paraná. Para interpretação dos discursos adotaram-se análise de conteúdo e interacionismo simbólico como referenciais metodológico e teórico, respectivamente. Identificou-se que os atos agressivos foram perpetrados, em sua maioria, por pacientes e por profissionais de outras áreas da saúde, e suas motivações estavam intimamente relacionadas à maneira com que os envolvidos se comunicaram. Outro aspecto desvelado foram as reações dos trabalhadores de acordo com suas características pessoais e a maneira como desenvolveram o self (consciência de si mesmo). A compreensão da violência física ocupacional sob a perspectiva dos diferentes atores revelou sua complexidade e a importância do desenvolvimento de ações, não apenas por parte dos profissionais de enfermagem, mas pelas equipes multiprofissionais e intersetoriais, visando à prevenção e ao enfrentamento da violência ocupacional. Palavras-chave: Enfermagem; Violência no Trabalho; Serviço Hospitalar de Emergência. ABSTR ACT The objective was to reveal the perception of Nurses regarding occupational physical violence in urgency and emergency services. A qualitative study developed through 16 individual interviews with data collected between March and May 2015 in two hospitals
AIMS: This study aims to analyze the factors associated with the use of medications to control chronic pain in the elderly, study carried out in the city of São Paulo.METHODS: This a cross-sectional study using data from the Health, Welfare and Ageing Study (SABE), which began in 2000 with reinterviews in 2006 and 2010. For this research, data from elderly people re-interviewed in 2010 were initially used. From this sample, elderly individuals showed chronic pain were selected for the analysis of factors associated with the use of medications for pain control. The Rao Scott test was used to identify these factors. Since this is a study with a complex sample design, estimated sample weights for the 2010 follow-up were considered for all analyses.RESULTS: From the initial sample of 978 elderly people, 303 (30.98%) reportedchronic pain. Among these elderly people, there was a lower frequency of using analgesics for those who reported having made the last medical consultation in a health care/private (OR = 0,55; IC 95%: 0,31-0,96); lower frequency of using antidepressants for those who reported not having health insurance (OR = 0,49; IC 95%: 0,24-0,98); greater use of symptomatic for dyspepsia; for those with regular health self-perception (OR = 2,20; IC 95%: 1,12-4,32); and for those who reported feeling pain daily (OR = 2,24; IC 95%: 1,31-3,81).CONCLUSIONS: Thus, it is concluded that pain is a factor that directly affects the life of the elderly and they often seek relief for their suffering in medications, and the fact of performing medical consultations in a private care or health service increases the frequency of use of certain medications.
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