Trata-se de um estudo quantitativo com 67 crianças, entre 05 e 11 anos, agrupadas da seguinte forma: A1 (portadores de fissura labiopalatina; n= 21), A2 (crianças normorreativas vinculadas a escola privada; n= 23) e A3 (crianças normorreativas vinculadas a escola pública; n=23), sendo A1 o grupo caso e A2 e A3 os grupos controles. Realizaram-se anamnese, avaliação cognitiva, verificação de prontuários, análise da qualidade de vida e avaliação da qualidade de saúde oral; com a finalidade de obter correlações. A distribuição da amostra foi semelhante a outros estudos. Em A1, a fissura transforame obteve relação numérica com a inteligência abaixo da média(n=5). O grupo A2 apresentou maiores pontuações socioeconômicas em contraponto a A1 e A3, sem relação com a cognição. No A2 o domínio da incapacidade social obteve relevância com a inteligência abaixo da média(p=0,005), o que não se observou nos demais domínios de qualidade de saúde bucal do mesmo grupo e do A1 e A2. Na qualidade de vida do A1, o domínio da autonomia apresentou números menores que o A2 e A3, sem correlação com os tipos de inteligência; com os demais domínios semelhantes a outros estudos. Logo, a cognição das crianças portadoras de fissura orofacial não sindrômica não apresentou relação significativa com qualidade de vida, qualidade de saúde oral e perfil socioeconômico. Evidencia-se, portanto, a importância do tratamento multiprofissional e o seu impacto na normatização da vida de uma criança fissurada. Palavras chave: Fenda Labial; Qualidade de vida; Cognição; Criança.
Objetivo: Analisar a cognição e a qualidade de vida em crianças portadoras de fissura orofacial não sindrômica. Métodos: Realizou-se estudo com 67 crianças, entre 05 e 11 anos, agrupado da seguinte forma: G1 (portadores de fissura labiopalatina; n = 21); G2 (crianças normorreativas vinculadas a escola privada; n = 23) e G3 (crianças normorreativas vinculadas a escola pública; n = 23), constituindo o G1 o grupo caso e grupos controles G2 e G3. Efetuaram-se anamnese, verificação de prontuários, avaliação cognitiva, análise da qualidade de vida e avaliação da qualidade de saúde oral. Resultados: A distribuição da amostra foi semelhante àquelas observadas em estudos. O baixo nível socioeconômico de G1 (classe C-2 42,95%; classe D-E 28,6%) predominou, especialmente ao se comparar o alto nível do G2. O G1 foi o único grupo a apresentar crianças intelectualmente deficientes (n = 3; 14,28%), bem como não apresentou crianças com inteligência muito superior. Analisando a qualidade de vida, verificaram-se valores estatísticos significativamente inferiores para G1 no domínio da autonomia, além de exibir qualidade de saúde oral inferior em outros domínios. Conclusão: A criança portadora de fissura orofacial possui uma saúde bucal deficitária, manifesta discreta limitações na qualidade de vida e ausência de atraso cognitivo.
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