O presente trabalho teve como objetivo avaliar a associação entre o perfil antropométrico inicial e o desfecho de ganho ponderal em gestantes. Estudo longitudinal em gestantes atendidas no ambulatório de nutrição infantil do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, no período de junho a setembro de 2015. Os dados antropométricos foram coletados na primeira consulta do pré-natal e na última que antecedeu o parto. O parâmetro utilizado para o diagnóstico nutricional foi o Índice de Massa Corporal. As análises foram realizadas no Programa Statistical Package for the Social Sciences versão 22.0 e realizadas testes de associação de variáveis. Foram avaliadas 69 gestantes com média de idade de 26 anos. No período pré-gestacional inicial, 52,17% das mulheres apresentavam sobrepeso ou obesidade. No período gravídico, o ganho de peso elevado foi encontrado em 44,93%. Houve associação entre o excesso de peso no período pré-gestacional e o ganho de peso elevado. A avaliação do estado nutricional mostrou que mais de 50% das mulheres já iniciaram a gestação com sobrepeso/obesidade, sendo semelhanteao encontradoem um estudo retrospectivo no município de São Paulo e em um estudo descritivo realizado na cidade do Recife. A maioria das gestantes apresentou inadequação do ganho de peso gestacional, evidenciando a importância da promoção de mudança de estilo de vida, sendo necessário o acompanhamento nutricional desde o período pré-gestacional visando evitar complicações futuras para o binômio mãe e filho.
RESUMOIntrodução: A alergia é uma reação de hipersensibilidade desencadeada por mecanismos imunológicos específicos. Objetivo: Avaliar o estado nutricional e hábitos alimentares de crianças com alergia à proteína do leite de vaca em dieta de exclusão. Metodologia: Estudo observacional de corte transversal, realizado com crianças de 0 a 5 anos, com diagnóstico clínico de alergia a proteína do leite de vaca e em dieta de exclusão. Analisaram-se os dados presentes em um questionário estruturado com informações socioeconômicas, antropométricas e relacionadas às práticas alimentares. Para análise, as variáveis com distribuição normal pelo teste de Kolmogorov Smirnov tiveram suas médias comparadas pelos testes de "t" Student e ANOVA, quando os critérios de normalidade não foram atingidos foi utilizado os testes de MannWhitney (duas variáveis) e Kruskal Wallis (mais de duas variáveis). Resultados: Foram avaliados 140 pacientes com mediana de idade de 14 meses (P25: 2,0; P75: 60), sendo 2 meses a mediana de idade do diagnóstico. Em relação ao estado nutricional, foi observado que houve predominância de crianças eutróficas de acordo com todos os parâmetros antropométricos utilziados. Em relação ao tipo de leite e fórmulas infantis, observou-se uma predominância no consumo de fórmulas hidrolisadas (42,10%) e tempo de aleitamento materno exclusivo com uma média de 2,9 meses ± 2,4. Para práticas alimentares, foi observado que as crianças consumiam pelo menos 4 variedades de grupo das frutas (57,9%) e legumes (41,3%). Conclusão: Pode-se concluir que os individuos apresentaram, em sua maioria, o adequado estado nutricional e uma boa varidade do consumo dos grupos alimentares.
Avaliar as repercussões nutricionais mais frequentes em crianças com alergia à proteína do leite de vaca. Estudo transversal, com pacientes com diagnóstico clínico de APLV atendidos no ambulatório de um hospital de referência de abril a dezembro de 2019 com crianças de 0 a 5 anos. Foram reunidos história clínica, sociodemográfica, avaliação antropométrica, dados bioquímicos e características alimentares. Os dados foram digitados no software Excel 2010 (Windows®) e analisados pelo SPSS 2010.Para verificar normalidade foi usado o teste de Kolmogorov Smirnov, variáveis com distribuição não Gaussiana apresentadas sob a forma de medianas e dos respectivos intervalos interquartílicos. As de distribuição normal foram comparadas pelos testes de “t” e ANOVA , quando necessário utilizamos os testes de MannWhitney e Kruskal Wallis . Foi utilizado o nível de significância de 5% (P< 0,05). As crianças apresentaram maior percentual de eutrofia na amostra (87,9 %). A média das concentrações séricas de vitamina D foi de 33 ng/ml (DP= 10,42), observou-se maior prevalência de insuficiência dessa vitamina nos que estavam em dieta de exclusão (82,6% vs. 17,4%; p = 0,07). Na avaliação da variedade alimentar foi visto que mesmo com bom apetite o perfil alimentar das crianças não apresenta variedade em relação aos grupos de alimentos. Foi observado que as crianças com APLV apresentavam em sua maioria estado nutricional de eutrofia, os que estavam em dieta de exclusão apresentaram uma maior prevalência de insuficiencia de vitamina D e não apresentavam variedade alimentar.
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