OBJETIVO: Investigar e comparar o desempenho em letramento escolar de indivíduos de 1ª e 2ª séries do Ensino Fundamental de uma escola pública antes e após Programas de Práticas Reflexivas de Linguagem (PPRL). MÉTODOS: Participaram desta pesquisa 97 escolares de 1ª série e 149 de 2ª série entre os anos de 2006 e 2008. Os indivíduos realizaram triagens do letramento escolar antes e após PPRL. Estes tiveram a duração média de quatro meses; foram realizados em situação coletiva e em parceria com os professores das classes selecionadas. Foram elaborados segundo os temas norteadores: promoção de práticas de letramento; conscientização sobre o uso da voz e dos níveis de ruído nas escolas; promoção de narrativas orais e escritas, envolvendo a metalinguagem e principalmente a consciência fonológica e promoção de práticas de leitura e compreensão de leitura. Ao término de cada programa, foram realizadas triagens finais, com a finalidade de analisar e comparar o desempenho dos escolares antes e após a realização dos programas. Os dados foram analisados qualitativa e quantitativamente. RESULTADOS: Houve diferenças significativas no desempenho entre as séries tanto nas triagens iniciais, quanto nas finais nas provas de ditado, leitura de palavras e frases e cloze de frases. CONCLUSÃO: A 2ª série apresentou resultados melhores do que a 1ª série. Os resultados foram mais significativos nas provas que demandaram conhecimento mais aprofundado da relação fonema-grafema e vice-versa, sugerindo que o letramento escolar é necessário quando o letramento social não se faz presente.
RESUMO Objetivo Analisar e classificar o desempenho ortográfico, de acordo com a semiologia dos erros, de crianças com dislexia do desenvolvimento e com dislexia do desenvolvimento e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade em relação a um grupo de crianças sem queixas de aprendizagem escolar. Métodos Participaram da pesquisa 70 crianças, estudantes do 3º ao 5º distribuídas em três grupos: 32 escolares sem queixa de dificuldade de aprendizagem (GI), média de idade de 9,5 anos; 22 escolares com dislexia do desenvolvimento (GII), média de idade de 10 anos; e 16 escolares com dislexia do desenvolvimento e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (GIII), média de idade de 9,9. A habilidade de ortografia das crianças foi avaliada por meio de um ditado de palavras padronizado. Resultados Os dados indicaram que os escolares do GII e do GIII apresentaram um pior desempenho quando comparados ao GI. Não houve diferença estatística entre o desempenho dos escolares do GII e do GIII quanto ao número de acertos na ortografia, embora o desempenho do GIII tenha sido pior. Os escolares do GII e do GIII diferiram apenas quanto ao tipo de erro ortográfico produzido por cada grupo. Conclusão Os dados da presente pesquisa contribuem para o delineamento de melhores programas interventivos para a população estudada.
Keywordscrianças, entre 7 e 12 anos, com alterações de leitura e escrita confirmada após avaliação específica.Todos os participantes foram submetidos à avaliação da consciência fonológica, utilizando-se o teste de consciência fonológica -Instrumento de Avaliação Sequencial. Para avaliar o processamento auditivo temporal foram utilizados os testes de padrão de duração e frequência, realizados em cabina audiométrica.Resultados: A análise descritiva indicou desempenho alterado nas habilidades silábicas e fonêmicas da consciência fonológica, bem como nos testes temporais. O teste de Fisher indicou associação entre a presença de alteração no processamento temporal e nas tarefas de consciência fonológica (p<0,001), sugerindo que a alteração no processamento temporal contribua para pior desempenho nestas habilidades. Conclusões: Houve associação entre o desempenho em testes auditivos temporais e consciência fonológica. Os dados encontrados trazem reflexões no sentido de incluir a avaliação dos padrões temporais dentre os procedimentos utilizados na avaliação dos indivíduos com alterações de leitura e escrita.
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