Práticas de gestão de custos: um estudo comparativo das MPE's dos seguimentos de construção civil, e autopeças de um município do estado da Bahia Cost management practices: a comparative study of MSEs from construction segments, and auto parts of a municipality in the state of Bahia
O uso de plantas medicinais para controlar enfermidades acompanha toda a história da humanidade, pois as plantas, de um modo geral, produzem compostos metabólitos químicos essenciais à sua sobrevivência, presentes em óleos oriundos de sementes, folhas e as raízes que são extraídos e utilizados em processos fitoterápicos de pessoas doentes. Muitas dessas propriedades medicinais já foram comprovadas cientificamente para diversas enfermidades. No ano de 2020, foi decretada uma pandemia mundial, ocasionada pelo vírus SARS-CoV-2. Essa infecção pode gerar uma série de sintomas, (febre, dor de garganta, tosse, coriza, diarreia) e nos casos mais graves problemas respiratórios. Com isso, há uma necessidade de respostas eficazes para tratamento da saúde mediante as consequências ocasionadas pela Covid-19. A partir disso, o presente trabalho teve como objetivo conhecer as plantas medicinais que brasileiros e moçambicanos têm utilizado para se tratar dos sintomas causados pela doença, através de um estudo comparativo entre os dois países. A pesquisa tem natureza qualitativa e do tipo exploratória, desenvolvida mediante entrevista dos moradores do Brasil (Bahia e Sergipe) e Moçambique (Montepuez), através do formulário gerado no Google forms com 17 perguntas, com termo de livre esclarecimento, submetidas ao CEP (SAED-UFRB/UNIROVUMA. A amostra 1 foi composta por 80 brasileiros e a amostra 2 72 moçambicanos. Identificou-se nas mostras que (1) 70% dos entrevistados eram do sexo feminino e na segunda (2) correspondeu a 77,8% do gênero masculino. Sobre a idade, no Brasil a maior participação se deu por pessoas de 18 a 25 anos (50%), seguido por 26 a 40 anos (40 %), já em Moçambique, a idade foi entre 26 a 40 anos (47%), seguida por 18 a 25 anos (47%). Ao serem questionados se já tiveram Covid-19, a maior parte das duas amostras mencionaram que não, (1 - 72,7%, 2 - 94,4%) Sobre os que tiveram a Covid-19: no Brasil foram 27,3% e em Moçambique apenas 5,6%. Questionados se utilizam plantas medicinais no tratamento, 54% dos brasileiros disseram que sim, principalmente na prevenção dos sintomas. Quais folhas fazem o uso? Na amostra 1, relatou-se o eucalipto (Eucalyptus globulus & Borralho) 48%, a folha de pitanga (Eugenia uniflora& Alves) 28%. Já os moçambicanos, apenas 27,8% declaram utilizar a medicina alternativa, citando o uso das folhas, eucalipto (Eucalyptus globulus & Borralho) 63,7%, gengibre (Zingiber officinale & Roscoe) 9,1%. Como adquirem as plantas medicinais, 42,1% dos brasileiros possuem no quintal de casa, seguido pela opção de compra com 31%; já os moçambicanos têm a maior obtenção em ambientes abertos 61,1%, seguido pela opção de compra 27,8%. Em relação à forma de uso, no Brasil (80%) e em Moçambique (72%) a maior utilização é por fervura. Conclui-se que os entrevistados em sua maioria não tiveram a Covid -19, no entanto, não se sabe se o fato de não contraíram a doença está relacionado diretamente ao uso habitual da folha do eucalipto, gengibre e da pitanga, pensando nas propriedades ligadas a elas ou por falta de diagnóstico da doença.
A valoração da educação pode ser expressa como uma premiação no que diz respeito aos termos do mercado de trabalho, o qual segue as leis de oferta e educação. Uma área importante é a formação dos professores de Ciências e Biologia. Após a formação, o discente tem o desafio de entrar no mercado de trabalho, com conhecimentos prévios adquiridos na experiência acadêmica, sendo agora, não mais um estudante e sim um profissional formado. Nesse contexto, a presente pesquisa visa realizar uma investigação de quais as perspectivas profissionais dos discentes de ciências biológicas do Brasil, da Universidade do Estado da Bahia, Campus Alagoinhas (1) e de Moçambique (2), da Universidade Rovuma, Extensão Cabo Delgado. Para tanto, buscou-se conhecer aspectos relacionados à sua formação, trajetória profissional, e suas perspectivas sobre a profissão. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi utilizada uma abordagem quali-quantitativa e um estudo transversal, através da aplicação de um questionário de 16 perguntas, feito e disponibilizado no Google Forms, com termo de livre esclarecimento (CEP SAED-URFRB/UNIROVUMA) distribuído pelas redes sociais aos estudantes dos dois países. A amostra total foi composta por 134 respondentes, sendo eles 65 brasileiros e 69 moçambicanos. Os dados foram tabulados e analisados através de planilhas. O resultado demonstrou que, no Brasil a maior expressividade do gênero foi de sexo feminino (70%, enquanto que em Moçambique foi do sexo masculino (77,8%). Quanto à idade, no Brasil prevaleceu 18 a 25 anos (70%), já em na segunda amostra ocorreu nas idades de 26 a 40 anos (65%). Ainda, referente aos semestres cursados na amostra 1, 45% estão no primeiro período, e 30% estão no último período, enquanto que na amostra 2, 60% cursam o último ano e 28% no terceiro período. Questionados sobre a escolha do curso de licenciatura, ambos entrevistados (1 – 85%; 2 - 75%) informaram que não pretendem atuar como professor e sim pegar um atalho para atuação como biólogo. Questionados sobre sua preparação para entrar no mercado de trabalho, 45% dos brasileiros acreditam estarem prontos e 40% afirmam estarem despreparados, enquanto que os moçambicanos 65% afirmaram estarem prontos, seguido por 30% que afirmam não estarem prontos. Quanto à área que pretendem atuar, no Brasil, prevaleceu: botânica (45%), zoologia (35%) e educação (20%), por outro lado, em Moçambique escolheram foi zoologia 70%, botânica (25%) e educação (5%). Embora o curso dos pesquisados seja na área de licenciatura, percebe-se que a maior parte da amostra não pretende ser professor. Neste sentido, faz se necessário uma valorização da profissão.
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