Objetivo: Revisar as manifestações do comprometimento gastrointestinal, hepático e pancreático da COVID-19, abordando, junto aos mecanismos fisiopatológicos, a incidência, sintomas, complicações, diagnóstico e manejo destes pacientes. Revisão bibliográfica: A doença do novo coronavírus se disseminou rapidamente pelo mundo, resultando em uma pandemia global. Embora seja uma doença de caráter predominantemente respiratório, entre 39% e 61% dos pacientes infectados apresentam sintomas gastrointestinais, sendo os principais diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal. Em alguns casos, pacientes podem manifestar sintomas gastrointestinais exclusivamente, sem queixas respiratórias. Comprometimento hepático é comum, sendo observado aumento de enzimas hepáticas em 30% das pessoas com infecção confirmada por COVID-19, o que pode ser utilizado como marcador de gravidade e preditor de mortalidade. Estudos relacionam a presença de sintomas gastrointestinais com formas mais graves da COVID-19 e um pior prognóstico. Considerações finais: Conclui-se que há relação significativa de infecção pelo Sars-Cov-2 e sintomas gastrointestinais, principalmente em pacientes graves. Diante disso, é importante que queixas gastrointestinais não sejam ignoradas. Contudo, mais estudos precisam ser feitos para melhor determinação da prevalência de sintomas gastrointestinais na COVID-19, visto ser uma patologia recente.
A lesão autoprovocada é um sério problema de saúde pública, que envolve além das vítimas, os seus familiares e a população geral. É compreendida por qualquer lesão intencional contra si mesmo, incluindo desde as autoagressões, tentativa de suicídio e o suicídio consumado. As causas são diversas, indo desde fatores biológicos a socioculturais. Apresentar o perfil epidemiológico da lesão autoprovocada em préadolescentes e adolescentes na região Sudeste nos anos de 2009 a 2019. Foi realizado um estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa entre os grupos etários de 10 a 19 anos na região Sudeste nos anos de 2009 a 2019, utilizando
O processo de envelhecimento populacional aumenta de forma exponencial e esse curso com os fatores de risco envolvendo a gênese das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), dentre elas destacam-se a hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, sendo esses grandes problemas de saúde pública do país: Foi realizado um estudo epidemiológico transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, sobre hipertensão e diabetes em idosos (maiores de 60 anos até 80 +) entre janeiro de 2003 e abril de 2013 na região Centro-Oeste, que está composta pelos seguintes estados: Goiás (GO), Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e o Distrito Federal (DF); por meio do Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA) do Sistema Epidemiológicas e Morbidade no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). A amostra colhida, a partir da população idosa, mostrou os coeficientes de prevalência de hipertensão com diabetes, segundo sexo e faixa etária, visto que é imprescindível salientar que entre todos os estados avaliados foi possível perceber que a maior prevalência no sexo feminino (64,32%) em detrimento do masculino (35,68%). Em relação à faixa etária, o perfil predominante foram os intervalos etários de 60 a 64 anos (31, 05%) e 65 a 69 anos (27,08%). Observou-se a seguinte disposição dos fatores de risco na população idosa da Região Centro-Oeste durante janeiro de 2003 a abril 2013: sedentarismo com 31.718 casos, que alcançou o maior número de notificações; sobrepeso com 30.055; tabagismo com 12.497; doença renal com 8.596; outras doenças coronarianas com 7.582; acidente vascular cerebral 7.170; e infarto agudo do miocárdio com 7.105, que obteve o menor número de casos. É imperioso que medidas de profilaxia sejam propostas com maior ênfase juntamente ao desenvolvimento de políticas públicas voltadas a essa temática em conjunto ao aperfeiçoamento das que já existem. As quais podem ser desenvolvidas mediante a implementação de ações voltadas a diligências e orientações de cunho educativo para evidenciar a importância da adesão ao tratamento e da manutenção de práticas que fortaleçam a preservação da qualidade de vida do grupo supramencionado.
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