Este documento foi criado de forma automática no dia 21 Abril 2019. © NAU Percursos e refúgios urbanos Notas sobre a circulação de usuários de crack pela trama institucional da Cracolândia de São Paulo Deborah Fromm NOTA DO AUTOR Agradeço à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo financiamento da presente pesquisa (nº do processo: 14/22454-6). Apresentação 1 Ao longo da última década, a Cracolândia de São Paulo se consolidou na cena pública brasileira como um "problema" que precisa ser resolvido. A cada novo programa proposto, o objetivo de alcançar o "fim da Cracolândia" é atualizado 1. O presente artigo chama atenção para a formação de uma "trama institucional" (Gregori, 2000) no território, cujo objetivo, ao menos enfatizado nos discursos oficiais, é solucionar esse enclave. Este texto pauta uma mudança de enquadramento da questão a partir do foco na maneira como o "público-alvo" se relaciona e se apropria dos serviços que atuam na região. Partindo dos percursos urbanos de três sujeitos de pesquisa, pretende-se chamar atenção para como esses personagens circulam pelas tentativas institucionais de codificação, assim como as estratégias cotidianas de sobrevivência que lançam mão. 2 A pesquisa etnográfica foi realizada através da circulação, entre os anos de 2011 e 2015, pelo território e pelos espaços institucionais de três programas de tratamento voltados para usuários de crack que atuavam na localidade durante esse período. O ponto de partida de minha pesquisa deu-se na Missão Batista Cristolândia, projeto da Junta de Missões Nacionais (JMN), atrelada à Convenção Batista Brasileira (CBB), criado em 2009, com o objetivo de "transformar a Cracolândia em Cristolândia". Trata-se de um projeto missionário de evangelização que oferta serviços de assistência e a conversão religiosa Percursos e refúgios urbanos
This article analyzes the role of the insurance market in the conformation of state regulations, responsible for the creation of frontiers between legal and illegal practices in Brazil, with a focus on car insurance as well as the industry agents' commitment to the creation of laws and the competition for new market niches. The aim of this study is to explore how the collaboration between public and private players constitute the governing rules of illegal and informal markets by analyzing two empirical cases: The approval of the Dismantling Act, whose goal is to regulate car parts trade and curb car theft, and the attempts to criminalize vehicle protection products, known as pirated or parallel insurance (seguro pirata or seguro paralelo). The article showcases partial findings from ongoing research based on three different methodologies, namely: i) Multi-sited ethnography carried out in insurance-related events, entities, and companies; ii) Compilation and analysis of ancillary materials, such as news articles, official documents, and industry-specific documentation; iii) Interviews with insurance brokers and insurers' representatives, directors, and employees.
In response to high levels of car theft, insurance companies in São Paulo have developed new systems and technologies for tracking and recovering stolen vehicles. These interventions are driven by an insurance rationality that seeks to manage risk and ensure these companies’ profitability. However, this article draws on the notion of technopolitics to argue that the tracking devices and other technologies mobilized in this way also exercise their own agency. They help to mediate and reorganize the power dynamics and relations between diverse actors who operate within São Paulo’s stolen car market and vehicle recovery processes, presenting both challenges and opportunities for each as they pursue their respective aims. The notion of ‘insurance technopolitics’ emphasizes this conjunction between risk governance and the contingent, technologically mediated relationships and conflicts to which it may give rise.
Trabalhos seminais como os de Knowles (2014) e de Tsing (2005) elevaram a tradição do estudo da trajetória de objetos a uma escala transnacional, e teoricamente inovaram ao focar não apenas nas jornadas como conectores fundamentais para a compreensão do mundo social, mas nos efeitos teóricos dessa operação metodológica. Para muito além da ideia de fluxos, assemblages e linhas de força descarnadas, as autoras propõem uma teoria imersa em situações empíricas concretas. Neste artigo, buscamos analisar as relações entre violência, mercados ilegais, desigualdades, seguro e proteção patrimonial, a partir da trajetória de um carro roubado, recuperado por uma das principais seguradoras do país.
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