Resumo: A violência é considerada um grave problema de saúde pública, apresentando-se de diferentes formas em contextos variados. Neste trabalho, destacam-se os maus-tratos a crianças, considerando a vulnerabilidade e as repercussões à saúde desses indivíduos. Buscou-se conhecer a atuação dos enfermeiros nas Unidades de Saúde da Família (USF) no enfrentamento da violência intrafamiliar contra crianças em um município do recôncavo baiano. Trata-se de pesquisa com abordagem qualitativa, cuja coleta de dados se deu através de entrevista semiestruturada. Utilizou-se o caminho da análise de conteúdo, modalidade da análise temática, que resultou em quatro grandes categorias: "Maus-tratos infantis: um problema de gerência?"; "Gerência e assistência (inter)agindo frente à violência"; "O feito e o 'por fazer' na assistência" e "As 'mil e nenhuma' dificuldades". A (in)visibilidade dos maus-tratos infantis influencia a atuação dos profissionais, tendo sido identificados inclusive o despreparo e as falhas no entendimento da violência e, consequentemente, no seu enfrentamento. Palavras-chave: enfermagem; violência na família; saúde da criança; Programa Saúde da Família.
O objetivo deste artigo é descrever as estratégias das equipes de enfermagem para a identificação, avaliação e intervenções da dor em recém-nascidos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Estudo quantitativo, descritivo, com 62 profissionais das duas UTIN na cidade de Feira de Santana, Bahia, em 2010. Os dados foram coletados mediante a aplicação de questionário estruturado. Para a análise, utilizou-se a estatística descritiva. Os resultados apontaram que a estratégia mais referida para a identificação da dor foi a observação em relação ao tipo de choro, todavia não foram utilizadas escalas para a avaliação da dor de forma sistematizada. Sobre as intervenções de enfermagem para alívio da dor, predominou a solicitação da avaliação do profissional médico antes de qualquer ação. Concluiu-se que a abordagem da dor pelos profissionais de enfermagem ainda não estava sendo realizada de forma sistematizada nas UTIN estudadas e tampouco estava baseada em evidências científicas. PALAVRAS-CHAVE: Cuidado do lactente. Dor. Enfermagem neonatal. Unidades de terapia intensiva neonatal.The purpose of this article is to describe the strategies of nursing teams for the identification, assessment and intervention of pain in hospitalized newborns in intensive care units (NICU). A quantitative, descriptive study, with 62 professionals from two intensive care units in the city of Feira de Santana, Bahia, in 2010. Data was collected from the application of a structured questionnaire. Descriptive statistics were used for analysis. The results demonstrated that the most referred to strategy to identify pain was observation regarding the type of crying; nevertheless scales are not used to systematically assess the pain. In relation to nursing interventions for pain relief, the request for evaluation by the medical professional prevailed before any action. It was concluded that the approach to pain by nursing professionals is not yet being conducted in a systematic way in the studied NICU, nor is it based on scientific evidence. KEY WORDS: Care of the newborn. Pain. Neonatal nursing. Neonatal intensive care units enfermagem neonatal.El objetivo del presente artículo es describir las estrategias de los equipos de enfermería para la identificación, evaluación e intervenciones del dolor en recién nacidos hospitalizados en unidades de cuidados intensivos (UCIN). Estudio cuantitativo, descriptivo, con 62 profesionales de dos UCIN en la ciudad
This study was aimed to understand nurses and doctors ethical deliberation related to difficult patients in Primary Health Care (PHC). It used a comprehensive approach, based in the methodological theoretical framework of deliberative Bioethics, using semi-structured interviews and practical wisdom as the analytical category. Seventy PHC professionals in São Paulo were interviewed between 2002 and 2010. The results show that intermediary courses of action tend to a trade-off between two values: care and planning. In the case of extreme courses of action, nurses tend more to care and doctors to planning. We conclude that difficult patients are common in PHC and health professionals tend to have courses of action in order to assist them without disturbing the routines of services, of other professionals and of users.
Objective: To analyze the care practices of family members of premature infants admitted to a Neonatal Intensive Care Unit in the light of Leininger’s transcultural theory. Methods: Qualitative, descriptive and exploratory study. Participant observation and semi-structured interviews were conducted with 16 family members of newborns, admitted to the neonatal unit of a public maternity hospital, during the months of May and June 2019. The software called Interface de R pour analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaire ® and the Bardin Content Analysis technique. Results: Two thematic categories emerged: Family care in the neonatal unit; (in)effective support for shared care. Conclusion: The participation of families in the care of babies is still unstable, but it must be an inseparable element of culturally congruent care, thus collaborating with the full recovery of the premature.
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