The objective of this work was to evaluate the chemical composition and fatty acid profile of milk from F1 Holstein/Zebu cows in different lactation periods, when receiving different levels of dietary supply in percentage of body weight. Sixty cows were evaluated, with five levels of dietary supply and three lactation periods. The levels of dietary supply had no effect on the production of milk corrected to 3.5% fat (12.25 kg per day). There was also no effect of dietary supply levels, in the different lactation periods, on contents of fat (3.34%), protein (3.41%), lactose (4.60%), total solids (12.0%), defatted dry extract (8.80%), and urinary nitrogen (14.5 mg dL-1), nor on somatic cell count (89.98 mL-1). As the dietary supply level was reduced, the sum of saturated fatty acids in milk was decreased in up to 9.15% and that of monounsaturated fatty acids was increased in up to 25.28%. Feed restriction does not alter the chemical composition of milk, but improves its quality of fat by reducing saturated fatty acid content, increasing the concentration of monounsaturated and desirable fatty acids in up to 54%, and increasing the hypo- and hypercholesterolemic fatty acid ratio in up to 168.97%.
ResumoObjetivou-se por meio deste trabalho avaliar consumo, produção e processamento do leite de vacas alimentadas com dietas contendo níveis crescentes de ureia. Foram utilizadas 8 vacas 7/8 Holandês/Gir em dois quadrados latinos 4x4, sendo cada quadrado composto de quatro dietas, quatro vacas e quatro períodos experimentais. As dietas foram formuladas para serem isoproteicas, tendo como volumoso a silagem de cana-de-açúcar. Os tratamentos consistiram em níveis crescentes de ureia em substituição ao farelo de soja (0; 0,58; 1,17, 1,75% na MS total da dieta). Os consumos de matéria seca e fibra em detergente neutro não foram afetados pelos níveis crescentes de ureia. Entretanto, o consumo de proteína bruta e extrato etéreo reduziram linearmente com o aumento dos níveis de ureia. Já o consumo de carboidratos não fibrosos apresentou comportamento cúbico em relação aos níveis de ureia. A produção de leite (27 kg/dia), a composição físico-química do leite e do queijo de minas frescal, assim como o rendimento do queijo não foram influenciados pela inclusão da ureia na dieta das vacas. Portanto, conclui-se que, para dietas de vacas em lactação, a base de silagem de cana-de-açúcar, com relação volumoso: concentrado 45:55, a ureia pode ser adicionada em até 1,75% da matéria seca total, sem prejudicar consumo, rendimento, produção, composição físico-química do leite e do queijo de minas frescal.Palavras-chave: bovino, farelo de soja, nitrogênio não proteico, nutrição. AbstractThe objective of this work by evaluating consumption, production and processing of milk from cows fed diets containing increasing levels of urea. 8 cows were used 7/8 Holstein / Gir Dairy in two 4x4 Latin squares, each square composed of four diets, four cows and four experimental periods. Diets were formulated to be isonitrogenous, and as forage silage cane sugar. Treatments consisted of increasing levels of urea in place of soybean meal (0, 0.58, 1.17, 1.75% of the total DM diet). The intake of dry matter and neutral detergent fiber were not affected by increasing levels of urea. However, crude protein and ether extract decreased linearly with increasing levels of urea. The consumption of non-fiber carbohydrates presented cubic behavior in relation to the levels of urea. The production of milk (27 kg / day), the physico-chemical composition of milk and Minas fresh cheese as well as cheese yield was not affected by the inclusion of urea in the diet of cows. Therefore, it is concluded that, for diets of lactating cows, the sugar cane silage basedr, with forage:concentrate ratio 45:55, the urea can be added up to 1.75% of total dry matter without harming consumption, income, production, physico-chemical composition of milk and Minas cheese. IntroduçãoAs despesas com a alimentação contribuem de forma significativa nos custos de produção da atividade leiteira. Entre os itens que compõem a dieta de bovinos leiteiros, os suplementos proteicos são, geralmente, os componentes mais caros. Dessa forma, a utilização de alimentos/ingredientes alternativos que...
This work aimed to evaluate the ingestive behavior and milk production of F1 Holstein x Zebu cows subjected to increasing levels of urea in the diets. Diets contained 0, 33, 66 and 100% replacement of soybean bran by urea, which corresponded to 0, 0.92, 1.84 and 2.77% of CP in the form of NPN, formulated to be isoproteic and for an average production of 10 liters of milk per cow day-1. We used two 4 x 4 Latin squares, with 4 animals, 4 diets and 4 experimental periods of 18 days each, with the first 15 days of diet adaptation and the last three days for evaluation of ingestive behavior and milk production. The cows were subjected to visual observation at each period, for two consecutive days. There were differences in feeding and idle times, and total chewing time, with quadratic behavior for these variables. Feeding time decreased with 1.78% NPN and idle time increased with the level of 1.96% of CP in the form of NPN. The total chewing time decreased with 1.95% of CP in the form of NPN. The intake, chewing and ruminating time and the efficiencies of feeding and rumination of the DM and of the NDF did not differ. The replacement of soybean brain by urea in the diet of crossbred cows produced changes in the feeding, idle and total chewing times, however, it did not influence milk production of the cows.Keywords: intake, non-protein nitrogen, rumination. ResumoObjetivou-se por meio deste trabalho avaliar o comportamento ingestivo e a produção de leite de vacas F1 Holandês x Zebu submetidas a níveis crescentes de ureia nas dietas. As dietas foram constituídas de 0, 33, 66 e 100% de substituição do farelo de soja pela ureia, o que correspondeu a 0, 0,92, 1,84 e 2,77% de PB na forma de NNP, formuladas para serem isoproteicas e para uma produção média de 10 litros de leite por vaca/dia -1 . Foram utilizados dois quadrados latinos 4 x 4, com 4 animais, 4 dietas e 4 períodos experimentais de 18 dias cada, sendo os primeiros 15 dias de adaptação às dietas e os três últimos dias para avaliações do comportamento ingestivo e produção de leite. As vacas foram submetidas à observação visual a cada período, durante dois dias consecutivos. Houve diferença para os tempos de alimentação, ócio e tempo total de mastigação, com comportamento quadrático para estas variáveis. O tempo de alimentação diminuiu com 1,78% NNP e o tempo em ócio aumentou com o nível de 1,96% de PB na forma de NNP. O tempo total de mastigação diminuiu com 1,95% de PB na forma de NNP. Os tempos de consumo, mastigação e ruminação e as eficiências de alimentação e ruminação da MS e da FDN, não diferiram. A substituição do farelo de soja pela ureia na dieta de vacas mestiças ocasionou mudanças nos tempos de alimentação, ócio e tempo total de mastigação, entretanto, não influenciou a produção de leite das vacas.Palavras-chave: consumo, nitrogênio não proteico, ruminação.
ResumoObjetivou-se avaliar a inclusão de ureia em substituição do farelo de soja na dieta de vacas F1 Holandês x Zebu sobre parâmetros digestivos, produtivos e econômicos. Os níveis de substituição foram de 0, 33, 66 e 100%. Foram utilizadas 8 vacas distribuídas em dois quadrados latinos 4 x 4, com 4 períodos de 18 dias. As amostras de alimentos, sobras, fezes e leite foram analisadas em laboratório e a análise econômica foi realizada por custeio direto. O consumo de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro, carboidratos não fibrosos e nutrientes digestíveis totais, assim como a digestibilidade não foram influenciados pelos níveis de ureia nas dietas. Já a digestibilidade da proteína bruta aumentou linearmente. A produção de leite, ganho de peso, escore de condição corporal e a eficiência de uso do nitrogênio dietético não foram alterados, favorecendo economicamente o uso da maior inclusão de ureia nas dietas. Concluiu-se que a substituição total do farelo de soja pela ureia na dieta de vacas primíparas F1 Holandês x Zebu, não modifica os parâmetros digestivos, mantém o escore de condição corporal, permite o uso do nitrogênio de forma eficiente e é economicamente viável em relação ao uso de farelo de soja, para uma produção média de 10 kg de leite dia.Palavras-chave: consumo, digestibilidade, eficiência, produção de leite. AbstractIt was evaluated the inclusion of urea in place of soybean meal in the diet of cows F1 Holstein x Zebu on digestive, productive and economic parameters. The substitution levels of soybean meal by urea were 0, 33, 66 and 100%. It was used eight cows distributed in a two Latin squares 4 x 4, with four periods of 18 days. The feed, orts, milk and feces samples were analyzed in the laboratory and the economic analysis was performed by direct costing. The DM intake, CP, NDF, NFC and TDN as well as the digestibility were not influenced by levels of urea in the diets. The CP digestibility showed increasing linear effect. Milk production, gaining weight, body condition score and the dietary nitrogen use efficiency were unchanged, favoring the use of the economically most urea inclusion in diets. It was concluded that the total replacement of soybean meal by urea in the diet of primiparous cows F1 Holstein x Zebu, does not modify the digestive parameters of animals, keeps the body condition score, allows the use of nitrogen efficiently and economically viable regarding the use of soybean meal to an average production of 10 kg of milk day.Keywords: intake, digestibility, efficiency, milk production. IntroduçãoO setor pecuário no Brasil apresenta modificações ao longo dos anos sempre buscando melhorar a taxa de conversão na produção de proteínas animais através da nutrição e genética. Mesmo com o crescimento populacional projetado para as próximas décadas, a adoção e implementação de novas tecnologias possibilitará o aumento da oferta de alimentos com diversificação e redução de custos (Lopes et al., 2007;Silva et al., 2015).Neste sentido, o uso de animais de genética condizente c...
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